DATA DA PUBLICAÇÃO 09/11/2012 | Cidade
Vanessa rebate Donisete: ''Do meu mandato cuido eu''
A eleição acabou, mas as rusgas permanecem. A declaração do prefeito eleito de Mauá, Donisete Braga (PT), cobrando responsabilidade da adversária derrotada Vanessa Damo (PMDB) na condução de seu mandato de deputada estadual, não foi bem digerida pela peemedebista. A parlamentar reclama da "tentativa de intromissão" do colega (que será deputado até dezembro) na sua atuação. "Do meu mandato cuido eu."
Ambos protagonizaram campanha tensa à Prefeitura. Após a vitória, Donisete convocou a imprensa e, entre outros assuntos, disse que a rival, como deputada, tem de ter responsabilidade com Mauá. Na eleição, Vanessa foi acusada por Atila Jacomussi (PPS) de enviar mais emendas a cidades do Interior do que para seu domicílio eleitoral.
Com a declaração, o prefeito eleito tentou transformar a adversária em elo com o governo do Estado, já que Vanessa integra a base de sustentação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia. Tiro que saiu pela culatra.
"Não é o Donisete quem vai me dizer o que tenho de fazer. Vou continuar ajudando Mauá e outras cidades, mas não aceito que jogue nas minhas costas responsabilidade que é dele (articulação da Prefeitura com o Estado)", retruca Vanessa. Ela voltou à Assembleia nesta semana, após licença de 60 dias para disputar o Paço.
Manter diálogo aberto com o Palácio dos Bandeirantes é ação estratégica para Donisete conseguir implantar algumas das propostas inseridas em seu plano de governo. Entre os pontos que o petista visa discutir com o Estado estão a estadualização do Hospital de Clínicas Radamés Nardini e as construções de um IML (Instituto Médico-Legal) e de uma delegacia seccional.
"Quem tem de ir atrás do Estado é ele (Donisete). Que arque com eventuais fracassos na articulação. Talvez tenha dito isso vislumbrando que não conseguirá colocar em prática as promessas que fez na campanha", considera Vanessa.
A deputada reforça a orientação para que o PMDB seja oposição na Câmara. O partido elegeu três vereadores, que têm deixado a postura em aberto e jantaram com Donisete terça-feira.
No dia seguinte, o marido de Vanessa e presidente do PMDB de Mauá, José Carlos Orosco Júnior, ameaçou retaliar quem não seguir a linha.
Equipes de transição fazem a primeira reunião no Paço
As equipes de transição de governos de Mauá fizeram ontem à tarde a sua primeira reunião, mas nenhuma definição foi tomada. Segundo o prefeito eleito, Donisete Braga (PT), o encontro serviu para "integrar as comissões", que trabalharão em conjunto para preparar o Paço ao próximo mandato, que será iniciado em 1º de janeiro.
Ao menos foi apresentada a equipe que representa a administração atual, de Oswaldo Dias (PT). Ela é formada por integrantes do núcleo duro do governo. Na liderança do bloco está o homem-forte da gestão, o secretário de Governo e vereador eleito José Luiz Cassimiro. Completam o quinteto os secretários Ana Paula Barbosa (Assuntos Jurídicos), Josiane Francisco (Planejamento), Severino Manoel da Silva (Serviços Urbanos) e a chefe de Gabinete, Mariângela Secchi.
"Esta reunião foi mais para sintonizar as equipes. Haverá outra semana que vem para começarmos a detalhar as informações do governo", afirmou Oswaldo.
Ambos protagonizaram campanha tensa à Prefeitura. Após a vitória, Donisete convocou a imprensa e, entre outros assuntos, disse que a rival, como deputada, tem de ter responsabilidade com Mauá. Na eleição, Vanessa foi acusada por Atila Jacomussi (PPS) de enviar mais emendas a cidades do Interior do que para seu domicílio eleitoral.
Com a declaração, o prefeito eleito tentou transformar a adversária em elo com o governo do Estado, já que Vanessa integra a base de sustentação ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) na Assembleia. Tiro que saiu pela culatra.
"Não é o Donisete quem vai me dizer o que tenho de fazer. Vou continuar ajudando Mauá e outras cidades, mas não aceito que jogue nas minhas costas responsabilidade que é dele (articulação da Prefeitura com o Estado)", retruca Vanessa. Ela voltou à Assembleia nesta semana, após licença de 60 dias para disputar o Paço.
Manter diálogo aberto com o Palácio dos Bandeirantes é ação estratégica para Donisete conseguir implantar algumas das propostas inseridas em seu plano de governo. Entre os pontos que o petista visa discutir com o Estado estão a estadualização do Hospital de Clínicas Radamés Nardini e as construções de um IML (Instituto Médico-Legal) e de uma delegacia seccional.
"Quem tem de ir atrás do Estado é ele (Donisete). Que arque com eventuais fracassos na articulação. Talvez tenha dito isso vislumbrando que não conseguirá colocar em prática as promessas que fez na campanha", considera Vanessa.
A deputada reforça a orientação para que o PMDB seja oposição na Câmara. O partido elegeu três vereadores, que têm deixado a postura em aberto e jantaram com Donisete terça-feira.
No dia seguinte, o marido de Vanessa e presidente do PMDB de Mauá, José Carlos Orosco Júnior, ameaçou retaliar quem não seguir a linha.
Equipes de transição fazem a primeira reunião no Paço
As equipes de transição de governos de Mauá fizeram ontem à tarde a sua primeira reunião, mas nenhuma definição foi tomada. Segundo o prefeito eleito, Donisete Braga (PT), o encontro serviu para "integrar as comissões", que trabalharão em conjunto para preparar o Paço ao próximo mandato, que será iniciado em 1º de janeiro.
Ao menos foi apresentada a equipe que representa a administração atual, de Oswaldo Dias (PT). Ela é formada por integrantes do núcleo duro do governo. Na liderança do bloco está o homem-forte da gestão, o secretário de Governo e vereador eleito José Luiz Cassimiro. Completam o quinteto os secretários Ana Paula Barbosa (Assuntos Jurídicos), Josiane Francisco (Planejamento), Severino Manoel da Silva (Serviços Urbanos) e a chefe de Gabinete, Mariângela Secchi.
"Esta reunião foi mais para sintonizar as equipes. Haverá outra semana que vem para começarmos a detalhar as informações do governo", afirmou Oswaldo.
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