DATA DA PUBLICAÇÃO 19/04/2008 | Cidade
Vanessa Damo decide apoiar Chiquinho
A deputada estadual Vanessa Damo (PV-Mauá) declara sábado apoio à pré-candidatura à prefeito de Francisco Carneiro, o Chiquinho do Zaíra (PSB). No ato, que será pela manhã, em um espaço de eventos da cidade, estarão, além da parlamentar e do prefeiturável, o prefeito Leonel Damo (PV), pai de Vanessa.
Em troca do apoio de Vanessa, o socialista estará ao lado da parlamentar em 2010, – independentemente da vitória dele em outubro – quando ela disputará mais um mandato na Assembléia.
O acordo foi fechado durante esta semana entre Chiquinho e o marido da parlamentar, José Carlos Orosco Júnior, que acertaram a coligação entre PV e PSB.
Vanessa vem protelando a decisão sobre a aliança com Chiquinho desde o início de março, quando Damo anunciou que não tentaria um novo mandato e que faria campanha para o homem-forte de sua administração.
Na ocasião, a parlamentar afirmou que a decisão do chefe do Executivo era “unilateral” e que não refletia o posicionamento do partido.
Ela chegou, inclusive, a afirmara que seria o plano B do PV para a disputa do Paço, na hipótese da desistência de Damo.
Na semana passada, em entrevista ao Diário, ela afirmou que não havia se decidido sobre qual caminho traçar na eleição e que “não tinha obrigação de seguir as determinações do prefeito de Mauá.”
Nos bastidores políticos de município, porém, a aliança política entre Vanessa e Chiquinho já era dada como certa, apesar do descontentamento público da parlamentar com a posição do pai.
No partido, também houve desavenças entre os grupos pró e contra ao apoio do PV a Chiquinho. O chefe de gabinete de Damo e vice-presidente municipal do partido, Wilson Carlos de Campos, o Xoxa, falou recentemente que “quem não estava satisfeito deveria deixar o governo.” Vanessa rebateu e disse que ele estava “em um momento de emoção forte.”
Oficialmente, ela não quis falar sexta-feira sobre a coligação do PV com o PSB.
O vereador Átila Jacomussi (PV) –ligado ao grupo de Vanessa – revelou o posicionamento da parlamentar. “Não só ela como o partido decidiu apoiar o Chiquinho. A definição ocorreu na última quarta-feira, quando ficou acordado que Chiquinho apoiará Vanessa em 2010”, contou. “Conversamos com a presidente estadual, Regina Gonçalves (vereadora em Diadema), que embora tenha ficado chateado com a desistência de Damo, respeitou nossa decisão de estar com o Chiquinho”, afirmou o vereador.
Ele disse que, agora, o grupo tem de voltar suas atenções para a escolha do vice. “Minha primeira opção seria o Diniz Lopes (prefeiturável tucano). Depois, seria o secretário de Obras, Admir Jacomussi (PRP, pai de Átila). Em terceiro, a secretária de Educação, Angela Donatiello Lopes”, afirmou Átila.
Diniz voltou a dizer que não abrirá mão da disputa. Sobre a anúncio de Vanessa, ele provocou: “Já esperava por isso. Os filhos têm de obedecer aos pais.”
O pré-candidato petista à sucessão de Damo, o ex-prefeito Oswaldo Dias, não foi localizado para falar da movimentação política de seu adversário.
Procurado sexta-feira, Chiquinho do Zaíra também não foi encontrado para comentar a nova adesão à sua pré-candidatura.
Em troca do apoio de Vanessa, o socialista estará ao lado da parlamentar em 2010, – independentemente da vitória dele em outubro – quando ela disputará mais um mandato na Assembléia.
O acordo foi fechado durante esta semana entre Chiquinho e o marido da parlamentar, José Carlos Orosco Júnior, que acertaram a coligação entre PV e PSB.
Vanessa vem protelando a decisão sobre a aliança com Chiquinho desde o início de março, quando Damo anunciou que não tentaria um novo mandato e que faria campanha para o homem-forte de sua administração.
Na ocasião, a parlamentar afirmou que a decisão do chefe do Executivo era “unilateral” e que não refletia o posicionamento do partido.
Ela chegou, inclusive, a afirmara que seria o plano B do PV para a disputa do Paço, na hipótese da desistência de Damo.
Na semana passada, em entrevista ao Diário, ela afirmou que não havia se decidido sobre qual caminho traçar na eleição e que “não tinha obrigação de seguir as determinações do prefeito de Mauá.”
Nos bastidores políticos de município, porém, a aliança política entre Vanessa e Chiquinho já era dada como certa, apesar do descontentamento público da parlamentar com a posição do pai.
No partido, também houve desavenças entre os grupos pró e contra ao apoio do PV a Chiquinho. O chefe de gabinete de Damo e vice-presidente municipal do partido, Wilson Carlos de Campos, o Xoxa, falou recentemente que “quem não estava satisfeito deveria deixar o governo.” Vanessa rebateu e disse que ele estava “em um momento de emoção forte.”
Oficialmente, ela não quis falar sexta-feira sobre a coligação do PV com o PSB.
O vereador Átila Jacomussi (PV) –ligado ao grupo de Vanessa – revelou o posicionamento da parlamentar. “Não só ela como o partido decidiu apoiar o Chiquinho. A definição ocorreu na última quarta-feira, quando ficou acordado que Chiquinho apoiará Vanessa em 2010”, contou. “Conversamos com a presidente estadual, Regina Gonçalves (vereadora em Diadema), que embora tenha ficado chateado com a desistência de Damo, respeitou nossa decisão de estar com o Chiquinho”, afirmou o vereador.
Ele disse que, agora, o grupo tem de voltar suas atenções para a escolha do vice. “Minha primeira opção seria o Diniz Lopes (prefeiturável tucano). Depois, seria o secretário de Obras, Admir Jacomussi (PRP, pai de Átila). Em terceiro, a secretária de Educação, Angela Donatiello Lopes”, afirmou Átila.
Diniz voltou a dizer que não abrirá mão da disputa. Sobre a anúncio de Vanessa, ele provocou: “Já esperava por isso. Os filhos têm de obedecer aos pais.”
O pré-candidato petista à sucessão de Damo, o ex-prefeito Oswaldo Dias, não foi localizado para falar da movimentação política de seu adversário.
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