NOTÍCIA ANTERIOR
Nanotecnologia garante o futuro da indústria do plástico
PRÓXIMA NOTÍCIA
Agressiva, Kia reforça lançamentos no Brasil
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/08/2009 | Economia
Valor do condomínio pode aumentar até 5% no Grande ABC
Os moradores de edifícios residenciais no Grande ABC devem preparar o bolso: devido ao reajuste da energia elétrica e da tarifa de água e esgoto, o valor do condomínio na região pode aumentar até 5% a partir do próximo mês, caso seja aprovado por assembleia.

A estimativa é da diretora de condomínios da Acigabc (Associação das Construtoras, Imobiliárias e Administradoras de condomínios do Grande ABC) e também diretora da Neon Imóveis, de São Bernardo, Tânia Regina Mendes.

"Acredito que haverá algum impacto, até porque em outubro acontece o dissídio dos trabalhadores em condomínios. Isso tudo, com certeza, provocará uma revisão de todos os valores", considera Tânia.

No início de julho, a tarifa da AES Eletropaulo foi reajustada em 13% na Região Metropolitana de São Paulo, que inclui as sete cidades do Grande ABC. Já a conta de água vai ficar 4,43% mais cara nas cidades atendidas pela Sabesp a partir de 11 de setembro - na região, o aumento atingirá apenas Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, pois São Bernardo possui regras diferentes.

Segundo Tânia, esses reajustes devem provocar um aumento na taxa do condomínio porque os gastos com água (no caso dos edifícios que não possuem hidrômetros individuais) e com energia elétrica das áreas comuns dos prédios são rateados entre os moradores.

"Para os prédios que aplicaram no primeiro trimestre o reajuste anual, previsto nas convenções, acho que haverá um aumento em torno de 3%. Outros prédios preferem aguardar o mês de outubro, por conta do dissídio, para aplicar o reajuste anual. Nesse caso, o condomínio pode ficar até 5% mais caro", explica.

Apesar do reajuste no valor do condomínio, a diretora da Acigabc acredita que não haverá um aumento na inadimplência. "Acredito que não, pois a inadimplência diminuiu muito com a nova Lei do Protesto. Depois que os condomínios começaram a protestar os devedores, as pessoas passaram a se preocupar mais em pagar em dia. Mas quem já não pagava, vai continuar não pagando", diz.

Na região, existem quatro mil condomínios, segundo dados da Acigabc. De acordo com Tânia, as despesas com água e energia representam 30% do total gasto com a manutenção dos residenciais, ficando atrás somente das despesas com a folha de pagamento (que representam 50%).

Por Carolina Lopes - Diário Online
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7717 dias no ar.