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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/04/2016 | Cidade
Valisere demite aproximadamente 100 operários e encerra setor de costura em Mauá
 Valisere demite aproximadamente 100 operários e encerra setor de costura em Mauá Foto: Anderson Silva/DGABC
Foto: Anderson Silva/DGABC
A fabricante de lingerie Valisere demitiu cerca de 100 trabalhadores em sua sede, localizada no bairro Capuava, em Mauá. Os cortes foram provocados pelo encerramento do setor de costura, atividade que passará a ser feita em outras plantas da empresa no Brasil.

Segundo a presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Confecções e Similares do Grande ABC, Aparecida Leite Ferreira, a Cidinha, a justificativa dada pela empresa para transferir a parte de costura a outras unidades foi o fato de que a mão de obra em Mauá era mais cara do que em outras regiões. Ela informa que o salário médio na planta de Capuava é de R$ 1.100. Entretanto, o que eleva os gastos são os benefícios, como convênio médico sem desconto em folha de pagamento, reembolso parcial na compra de remédios, auxílio-creche de R$ 360, entre outras gratificações.

Ela acrescenta que a fábrica passa a ter cerca de 220 funcionários, das áreas de expedição, tecelagem, recursos humanos e administração. Em nota, a empresa garante que a planta continua ativa e que fez ajustes na linha de produção, “como parte do programa de otimização da capacidade”. Agora, a unidade fará a etiquetagem de lingeries e a produção de elásticos para as peças.

“A Valisere sempre teve um bom diálogo com o sindicato. Mas ficamos tristes porque essas demissões não foram negociadas conosco”, lamenta Cidinha.

A presidente da entidade comenta que a crise no setor de vestuário atinge outras empresas da região. O sindicato tem cerca de 4.500 associados. Entretanto, ela acrescenta que o número de empregados no segmento no Grande ABC gira em torno de 10 mil.

“É uma categoria que ainda é muito afetada pela informalidade, já que algumas fábricas funcionam em casa mesmo e não têm nem CNPJ, o que dificulta a fiscalização por parte dos órgãos competentes.”

Por Fábio Munhoz - Diário do Grande ABC
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