DATA DA PUBLICAÇÃO 20/10/2009 | Economia
Vagas temporárias podem crescer até 10%
Expectativa é de crescimento de empregos temporários no final de ano; com melhora na economia, comerciantes estão mais otimistas.
O número de empregos temporários em São Bernardo deve aumentar entre 8% e 10% neste Natal, em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo) e não deve ser muito diferente em outras cidades da Região.
“Neste Natal deve haver mais vendas por causa da economia, que está melhor. Nesta mesma época no ano passado, estávamos em crise e o pessimismo era geral. Agora já estamos recuperados”, afirmou Valter Moura, presidente da Acisbec. Não há números gerais sobre contratações de temporários no ABCD, mas somente os shoppings abrirão 3.750 vagas neste fim de ano (confira como se candidatar a uma vaga nesta página).
Ser efetivado no emprego é a expectativa da maioria dos trabalhadores contratados temporariamente para vagas no fim do ano. Foi assim que Júlio César de Oliveira conseguiu o primeiro emprego com carteira assinada. Foi contratado no fim de 2008 para trabalhar durante 45 dias como ajudante na loja Vila Romana, no ABC Plaza Shopping, em Santo André. Como se destacou, foi contratado para o estoque e hoje é caixa.
“Antes eu não trabalhava, só fazia bicos como temporário em outras épocas. Agora, com a efetivação, estou guardando dinheiro para pagar a minha faculdade, que vou começar a fazer no ano que vem”, disse.
Apesar de não dar números, o presidente da Acisa (Associação Comercial de Santo André), Sidnei Muneratti, concorda que haverá crescimento de temporários neste ano. “Uma boa parte dessas pessoas deve ser contratada.”
Para o economista e professor Sandro Maskio, da Universidade Metodista de São Bernardo, o jovem que procura o primeiro emprego tem grandes chances de ser temporário nessa época do ano e, dependendo do desempenho, ser efetivado. De acordo com Maskio, o desempenho do trabalhador temporário pode fazer com que o empresário demita uma pessoa que já estava trabalhando por causa do diferencial. “O gerente da loja só vai contratar se o temporário for bom. Alguns trabalhadores se destacam, o que pode facilitar a permanência”, explicou.
A subgerente da loja Vila Romana, Juliana de Oliveira Lima, espera contratar quatro pessoas como temporários neste ano. “São duas que auxiliarão no estoque e mais duas que ficarão na loja.” De acordo com Juliana, todo ano, pelo menos um trabalhador temporário é contratado. “Caso não haja vaga nessa loja, encaminhamos para outra”, afirmou.
A gerente da Levi’s, Carla Chiarela, afirmou que vale a pena contratar temporários, pois assim é possível analisar o desenvolvimento do vendedor e aproveitar aqueles que se destacarem. “Deixamos uma placa na porta e fazemos uma seleção. Depois entrevistamos e, no fim de outubro, colocamos o pessoal para trabalhar”, explicou. Carla afirmou que não faz questão de experiência para os temporários. “É necessário ter disponibilidade de horário e também morar próximo do local de trabalho.”
A vendedora da loja de roupas Levi’s, Eliane Lopes de Carvalho, 32 anos, também foi contratada no fim do ano passado como temporária e depois efetivada. “Apareceu uma vaga porque outra vendedora foi transferida. Estava desempregada há dois anos”, contou.
O número de empregos temporários em São Bernardo deve aumentar entre 8% e 10% neste Natal, em relação ao mesmo período do ano passado. A expectativa é da Acisbec (Associação Comercial e Industrial de São Bernardo) e não deve ser muito diferente em outras cidades da Região.
“Neste Natal deve haver mais vendas por causa da economia, que está melhor. Nesta mesma época no ano passado, estávamos em crise e o pessimismo era geral. Agora já estamos recuperados”, afirmou Valter Moura, presidente da Acisbec. Não há números gerais sobre contratações de temporários no ABCD, mas somente os shoppings abrirão 3.750 vagas neste fim de ano (confira como se candidatar a uma vaga nesta página).
Ser efetivado no emprego é a expectativa da maioria dos trabalhadores contratados temporariamente para vagas no fim do ano. Foi assim que Júlio César de Oliveira conseguiu o primeiro emprego com carteira assinada. Foi contratado no fim de 2008 para trabalhar durante 45 dias como ajudante na loja Vila Romana, no ABC Plaza Shopping, em Santo André. Como se destacou, foi contratado para o estoque e hoje é caixa.
“Antes eu não trabalhava, só fazia bicos como temporário em outras épocas. Agora, com a efetivação, estou guardando dinheiro para pagar a minha faculdade, que vou começar a fazer no ano que vem”, disse.
Apesar de não dar números, o presidente da Acisa (Associação Comercial de Santo André), Sidnei Muneratti, concorda que haverá crescimento de temporários neste ano. “Uma boa parte dessas pessoas deve ser contratada.”
Para o economista e professor Sandro Maskio, da Universidade Metodista de São Bernardo, o jovem que procura o primeiro emprego tem grandes chances de ser temporário nessa época do ano e, dependendo do desempenho, ser efetivado. De acordo com Maskio, o desempenho do trabalhador temporário pode fazer com que o empresário demita uma pessoa que já estava trabalhando por causa do diferencial. “O gerente da loja só vai contratar se o temporário for bom. Alguns trabalhadores se destacam, o que pode facilitar a permanência”, explicou.
A subgerente da loja Vila Romana, Juliana de Oliveira Lima, espera contratar quatro pessoas como temporários neste ano. “São duas que auxiliarão no estoque e mais duas que ficarão na loja.” De acordo com Juliana, todo ano, pelo menos um trabalhador temporário é contratado. “Caso não haja vaga nessa loja, encaminhamos para outra”, afirmou.
A gerente da Levi’s, Carla Chiarela, afirmou que vale a pena contratar temporários, pois assim é possível analisar o desenvolvimento do vendedor e aproveitar aqueles que se destacarem. “Deixamos uma placa na porta e fazemos uma seleção. Depois entrevistamos e, no fim de outubro, colocamos o pessoal para trabalhar”, explicou. Carla afirmou que não faz questão de experiência para os temporários. “É necessário ter disponibilidade de horário e também morar próximo do local de trabalho.”
A vendedora da loja de roupas Levi’s, Eliane Lopes de Carvalho, 32 anos, também foi contratada no fim do ano passado como temporária e depois efetivada. “Apareceu uma vaga porque outra vendedora foi transferida. Estava desempregada há dois anos”, contou.
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