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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/10/2015 | Economia
Vagas no comércio e serviços reduzem desemprego no ABCD
Vagas no comércio e serviços reduzem desemprego no ABCD Abertura de vagas no comércio aliviou taxa de desemprego no ABCD. Foto: Rodrigo Pinto
Abertura de vagas no comércio aliviou taxa de desemprego no ABCD. Foto: Rodrigo Pinto
Empresas do ABCD abriram 18 mil vagas de emprego em setembro; indústria continuou cortando

O contingente de trabalhadores desempregados no ABCD diminuiu 3% em setembro, o que representa seis mil pessoas a mais com emprego em relação ao mês anterior. Com isso, o número de trabalhadores ocupados está estimado em 1,211 milhão de pessoas na Região devido às empresas do ABCD, principalmente as ligadas aos setores de comércio e serviços, terem gerado 18 mil postos de trabalho em setembro. É o que aponta a PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego) divulgada nesta quarta-feira (28/10) pela Seade e o Dieese.

Outro fator que contribuiu para reduzir a taxa de desemprego foi o ingresso de 12 mil pessoas na força de trabalho na Região, número menor que o total de vagas abertas. O total de pessoas sem emprego ficou em 182 mil, 13,1% de todos os trabalhadores na Região.

O técnico do Dieese, Thomaz Ferreira Jensen, pontuou que também pode ter ocorrido migração de trabalhadores na indústria para outros ramos de atividade. “Os diversos setores da indústria estão enfrentando dificuldades estruturais e os trabalhadores que perderam seus empregos tentam outras oportunidades mesmo que em outras áreas”, afirmou.

A indústria de transformação reduziu cinco mil postos de trabalho entre agosto e setembro. Na comparação com setembro do ano passado esse número chega a 63 mil trabalhadores industriais a menos.

Por outro lado, o nível de ocupação nos serviços alcançou 56% de representatividade na Região, com 678 mil trabalhadores, 6,4% superior a setembro do ano passado. No comércio, mesmo com o ritmo de consumo menor, o número de trabalhadores aumentou em oito mil e chegou a 205 mil em setembro deste ano.

Na avaliação do secretário executivo do Consórcio Intermunicipal (entidade que reúnes os prefeitos das sete cidades da Região), Luiz Carlos Bressiani, a queda da taxa de desemprego passará por um processo de acomodação até o final do ano. “Os sinais para os próximos meses são bons e poderão ser melhores avaliados no próximo ano. A indústria continua forte mesmo com os problemas conjunturais e assim devemos continuar”, disse.
Rendimentos

Entre julho e agosto, a renda média ficou estável, em R$ 2.054. Na comparação com o mesmo período do ano passado houve retração de 7,9%, quando o rendimento era de R$ 2.231. “Muitas empresas adotaram Programa de Proteção ao Emprego que prevê redução da jornada e dos salários, além das campanhas salariais das principais categorias não conseguirem aumento real por conta da inflação alta”, explicou Jensen.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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