DATA DA PUBLICAÇÃO 08/08/2008 | Geral
Vacinação contra rubéola começa neste sábado
O Ministério da Saúde lança no próximo sábado a Campanha Nacional de Vacinação para a Eliminação da Rubéola, com a meta de vacinar 70 milhões de pessoas. O lançamento será às 9h na Policlínica Comunitária de Jurujuba, em Niterói (RJ). A vacinação contra a rubéola vai até o dia 12 de setembro, em todos os municípios brasileiros. No dia 9 de agosto também será realizada a segunda etapa da vacinação contra a poliomielite.
Os homens são o principal foco da campanha contra rubéola. Isso porque, em anos anteriores, os públicos-alvos foram crianças e mulheres. Para o Ministério da Saúde, agora é a vez de centrar esforços para vacinar pessoas do sexo masculino. Dos 8.684 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens.
A necessidade de vacinar os homens não exclui as mulheres. Pelo contrário, para eliminar a circulação do vírus no país é fundamental vacinar também as pessoas do sexo feminino. Ao todo, 35,3 milhões de mulheres serão vacinadas.
Essa ação está dentro do compromisso firmado pelos países das Américas durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) de eliminar até 2010 a rubéola e a SRC (Síndrome da Rubéola Congênita) - complicação da infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.
A imunização será feita em duas grandes frentes, com a aplicação da vacina Dupla Viral (sarampo e rubéola) em homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país, e por meio da vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) em indivíduos entre 12 e 19 anos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias.
O ministro da saúde, José Gomes Temporão, enviou no fim de junho cartas individuais a todos senadores, deputados, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de saúde e integrantes dos Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), conclamando os gestores a participarem ativamente dessa grande ação, sensibilizando a população. O ministério enviou também para os estados e municípios o plano de ação da campanha, assim como o manual técnico-operacional.
Parcerias - Pela sua amplitude, a campanha já despertou o interesse de diversos países do mundo. Eles enviarão observadores para conhecer a ação durante uma semana. Além destes visitantes, essa ação contará com a participação de oito consultores internacionais, que vão ajudar técnicos brasileiros na estruturação da campanha nos estados. Eles vêm de cinco países - Paraguai, Colômbia, Equador, Peru e México - e devem permanecer no Brasil por três meses.
Contra-indicações - A vacina é contra-indicada para mulheres grávidas; pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina; indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pacientes que estão fazendo uso de corticóides em doses imunossupressoras, ou seja, que baixam a imunidade; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita com menos de dois anos. Em qualquer caso de dúvida, a recomendação é consultar um profissional de saúde.
Os homens são o principal foco da campanha contra rubéola. Isso porque, em anos anteriores, os públicos-alvos foram crianças e mulheres. Para o Ministério da Saúde, agora é a vez de centrar esforços para vacinar pessoas do sexo masculino. Dos 8.684 casos de rubéola confirmados no país, em 2007, 70% corresponderam a pacientes homens.
A necessidade de vacinar os homens não exclui as mulheres. Pelo contrário, para eliminar a circulação do vírus no país é fundamental vacinar também as pessoas do sexo feminino. Ao todo, 35,3 milhões de mulheres serão vacinadas.
Essa ação está dentro do compromisso firmado pelos países das Américas durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da OPAS (Organização Pan-Americana da Saúde) de eliminar até 2010 a rubéola e a SRC (Síndrome da Rubéola Congênita) - complicação da infecção pelo vírus da rubéola durante a gestação, principalmente no primeiro trimestre da gravidez.
A imunização será feita em duas grandes frentes, com a aplicação da vacina Dupla Viral (sarampo e rubéola) em homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país, e por meio da vacina Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) em indivíduos entre 12 e 19 anos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda população indígena que vive em aldeias.
O ministro da saúde, José Gomes Temporão, enviou no fim de junho cartas individuais a todos senadores, deputados, governadores, prefeitos, secretários estaduais e municipais de saúde e integrantes dos Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e Conasems (Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde), conclamando os gestores a participarem ativamente dessa grande ação, sensibilizando a população. O ministério enviou também para os estados e municípios o plano de ação da campanha, assim como o manual técnico-operacional.
Parcerias - Pela sua amplitude, a campanha já despertou o interesse de diversos países do mundo. Eles enviarão observadores para conhecer a ação durante uma semana. Além destes visitantes, essa ação contará com a participação de oito consultores internacionais, que vão ajudar técnicos brasileiros na estruturação da campanha nos estados. Eles vêm de cinco países - Paraguai, Colômbia, Equador, Peru e México - e devem permanecer no Brasil por três meses.
Contra-indicações - A vacina é contra-indicada para mulheres grávidas; pessoas que já tiveram reação alérgica grave à vacina; indivíduos com imunodeficiências congênitas ou adquiridas; pacientes que estão fazendo uso de corticóides em doses imunossupressoras, ou seja, que baixam a imunidade; pessoas em tratamento quimioterápico; e, por fim, transplantados de medula óssea cuja cirurgia tenha sido feita com menos de dois anos. Em qualquer caso de dúvida, a recomendação é consultar um profissional de saúde.
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