DATA DA PUBLICAÇÃO 05/08/2016 | Saúde e Ciência
Vacina contra dengue chega a custar R$ 290
Foto: André Henriques/DGABC
Já disponível em clínicas particulares do Grande ABC, a vacina contra a dengue está sendo aplicada por preços que variam de R$ 250 a R$ 290 por dose. Indicada para pessoas com idade entre 9 e 45 anos, a imunização fabricada pelo laboratório francês Sanofi Pasteur deve ser administrada três vezes, com intervalos de seis meses entre cada uma das aplicações. A vacina protege contra os quatro sorotipos existentes da doença e tem 65,6% de eficácia.
No dia 25, a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) definiu o preço de comercialização do fabricante para as clínicas e distribuidores. O advogado especialista em Direito da Saúde Luciano Correia Bueno Brandão salientou que o valor máximo para as clínicas comprarem as doses é de R$ 138,53 e que, além dessa quantia, há o custo de armazenamento e aplicação, que certamente é repassado ao consumidor. “O que não pode ocorrer, no entanto, é a cobrança de valores abusivos pelo medicamento e pela aplicação. Uma dica é que o paciente solicite a nota fiscal com a discriminação dos serviços oferecidos, tanto da dose da vacina em si – que não pode passar de R$ 138,53 –, quanto do valor cobrado pela aplicação. Se a taxa do serviço de simples imunização for considerado abusivo, o morador pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou e até mesmo ao Ministério Público”, orientou o especialista.
Na clínica Pró-Vita Saúde, no Jardim do Mar, em São Bernardo, a dose custa R$ 250.
No mesmo bairro, na Pró-Saúde, sai por R$ 290, valor no qual, segundo o proprietário, Carlos Alberto Martins Francisco, estão incorporados custos operacionais, impostos e margem de lucro. A clínica recebeu 25 doses no fim da semana passada, que foram aplicadas em funcionários, prestadores de serviços e seus filhos dentro da faixa etária da vacina. “Está previsto para recebermos amanhã (hoje) 200 a 300 doses. Mais de 300 pessoas já deixaram nome na lista, interessadas”, disse Francisco.
Em Santo André, na clínica Lab Hormon, 150 doses chegaram na segunda-feira. Cada aplicação custa R$ 280. De acordo com a gerente administrativa, Louise Fabri, a procura tem sido abaixo da expectativa. “Acredito que o baixo interesse seja pela limitação da indicação da vacina, que não abrange gestantes, crianças menores de 9 anos e idosos, justamente casos nos quais a evolução da doença é mais crítica”, pontua. Cinco pacientes estão agendados para receber hoje a imunização.
A administração da vacina tem uma particularidade: cada frasco contém cinco doses e, uma vez aberto, o conteúdo deve ser aplicado no prazo de seis horas, do contrário, terá de ser descartado. Por essa razão, as clínicas têm pensado em estratégias para não correr o risco de perda. “Muitas vezes a pessoa marca e não vem. Estamos programando ação na qual, se uma pessoa vier com mais quatro e todos comparecerem juntos, pagarão R$ 270 cada”, destacou Francisco.
No dia 25, a CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos) definiu o preço de comercialização do fabricante para as clínicas e distribuidores. O advogado especialista em Direito da Saúde Luciano Correia Bueno Brandão salientou que o valor máximo para as clínicas comprarem as doses é de R$ 138,53 e que, além dessa quantia, há o custo de armazenamento e aplicação, que certamente é repassado ao consumidor. “O que não pode ocorrer, no entanto, é a cobrança de valores abusivos pelo medicamento e pela aplicação. Uma dica é que o paciente solicite a nota fiscal com a discriminação dos serviços oferecidos, tanto da dose da vacina em si – que não pode passar de R$ 138,53 –, quanto do valor cobrado pela aplicação. Se a taxa do serviço de simples imunização for considerado abusivo, o morador pode recorrer aos órgãos de defesa do consumidor ou e até mesmo ao Ministério Público”, orientou o especialista.
Na clínica Pró-Vita Saúde, no Jardim do Mar, em São Bernardo, a dose custa R$ 250.
No mesmo bairro, na Pró-Saúde, sai por R$ 290, valor no qual, segundo o proprietário, Carlos Alberto Martins Francisco, estão incorporados custos operacionais, impostos e margem de lucro. A clínica recebeu 25 doses no fim da semana passada, que foram aplicadas em funcionários, prestadores de serviços e seus filhos dentro da faixa etária da vacina. “Está previsto para recebermos amanhã (hoje) 200 a 300 doses. Mais de 300 pessoas já deixaram nome na lista, interessadas”, disse Francisco.
Em Santo André, na clínica Lab Hormon, 150 doses chegaram na segunda-feira. Cada aplicação custa R$ 280. De acordo com a gerente administrativa, Louise Fabri, a procura tem sido abaixo da expectativa. “Acredito que o baixo interesse seja pela limitação da indicação da vacina, que não abrange gestantes, crianças menores de 9 anos e idosos, justamente casos nos quais a evolução da doença é mais crítica”, pontua. Cinco pacientes estão agendados para receber hoje a imunização.
A administração da vacina tem uma particularidade: cada frasco contém cinco doses e, uma vez aberto, o conteúdo deve ser aplicado no prazo de seis horas, do contrário, terá de ser descartado. Por essa razão, as clínicas têm pensado em estratégias para não correr o risco de perda. “Muitas vezes a pessoa marca e não vem. Estamos programando ação na qual, se uma pessoa vier com mais quatro e todos comparecerem juntos, pagarão R$ 270 cada”, destacou Francisco.
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