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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/12/2014 | Geral
Usuários da CPTM vivem segunda-feira caótica
Usuários da CPTM vivem segunda-feira caótica Cerca de 20 ônibus faziam trajeto entre São Caetano e Santo André, na Operação Paese. Foto: Rodrigo Pinto
Cerca de 20 ônibus faziam trajeto entre São Caetano e Santo André, na Operação Paese. Foto: Rodrigo Pinto
Operação foi bloqueada entre as estações Rio Grande da Serra e São Caetano, por queda de árvore

O dia começou caótico para quem depende do trem para locomover-se no ABCD, na manhã desta segunda-feira (29/12).Pontos de ônibus lotados e destinos incertos foram reflexo do temporal que atingiu a Região nesta madrugada. A confusão maior foi ocasionada pela queda de uma árvore na via férrea, que interrompeu a circulação entre as estações Rio Grande da Serra e São Caetano, da linha 10 – Turquesa.

Sem trem, os usuários ficaram com poucas opções para o transporte. Conforme informações da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), a operação Paese (Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência) foi acionada com a solicitação de 100 ônibus à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo).

No entanto, a alternativa chegou apenas à estação São Caetano, com cerca de 20 coletivos até a estação de Santo André, gratuitamente, e também para o metrô Tamanduateí. Motoristas que estão de folga ou de férias foram convocados para atuar na operação, de acordo com a CPTM. Mas para o usuário, a situação era diferente.

Quem precisava chegar a outra estação, teve que utilizar outras linhas de ônibus e percorrer um caminho mais longo. Foi o caso da balconista Juliana de Abreu, 18 anos, que tentava chegar a Mauá e aguardava na estação São Caetano pelo ônibus de conexão. “Quando eu chegar em Santo André vou ter que pegar outro ônibus até o centro de Mauá. Depois ainda pego mais um pra minha casa e demora muito”, lamentou.

Sem alternativa - A estação Mauá, por sua vez, não estava sendo atendida por ônibus, e os usuários tinham à disposição apenas as linhas que atendem aos pontos próximos. “A gente é obrigado a pagar a tarifa do ônibus, que é mais cara, pra chegar até o metrô”, disse o relojoeiro Cláudio Polydoro, 55 anos. Vindo de Ribeirão Pires de carona, Polydoro tentava pegar um ônibus que o deixasse em um caminho acessível para chegar a Pinheiros, na Capital.

O relojoeiro teria que chegar no trabalho às 10h, horário em que ainda estava aguardando o ônibus, que tem intervalos maiores. Os demais passageiros também enfrentavam situação parecida. Sem conseguir embarcar no coletivo com destino a São Caetano por conta da lotação excessiva, a vendedora Adriana Cruz, 35 anos, buscava uma forma de sair da situação. “Pedi para o meu marido me buscar de carro aqui. Eu trabalho em São Bernardo e ainda preciso pegar o trólebus”, contou.

Ainda não há previsão de retorno do funcionamento dos trens. O transporte no sentido Brás funciona normalmente.

Por Jessica Marques - ABCD Maior
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