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DATA DA PUBLICAÇÃO 27/02/2012 | Economia
Usuários criticam reajuste do trólebus acima da inflação
Usuários criticam reajuste do trólebus acima da inflação  Usuários afirmam que reajuste acima da inflação não se justifica. Foto: Andris Bovo
Usuários afirmam que reajuste acima da inflação não se justifica. Foto: Andris Bovo
Novo valor da passagem, de R$ 3,10, está em vigor desde o último dia 12

Para os usuários do trólebus no ABCD, o aumento de 6,89% no valor da tarifa não é justificável. O percentual aplicado ao reajuste da passagem é maior que a inflação dos últimos 12 meses, de 6,5% pelo IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e de 5,34% pelo IPC (Índice de Preços ao Consumidor). O último reajuste havia sido aplicado em fevereiro de 2011.

Os passageiros, que antes pagavam R$ 2,90 pela tarifa, desembolsam R$ 3,10 desde o último dia 12. “Apesar de o novo valor estar em vigor há menos de um mês, já sinto no bolso, porque uso o trólebus para trabalhar e estudar. Não vejo nada que justifique o reajuste, pois os ônibus estão sempre lotados, independentemente do horário”, disse o músico Pietro Marombani.

O funcionário público José Carlos Souza lembrou que não há justificativa para aumento com um percentual acima da inflação. “Se analisarmos bem, o transporte público de uma forma geral está bem precário. Há a questão da demora entre um ônibus e outro, a lotação, falta de ventilação, pois o ar condicionado não dá conta”, argumentou.

Mais caro que Metrô - Essa é a primeira vez que o reajuste das passagens do trólebus não segue o mesmo percentual cobrado nos trens da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e do metrô. “Sempre foi cobrado o mesmo valor nos três casos, dessa vez o trólebus ficou mais caro. Não há razão para isso”, disse o funcionário público Luiz Carlos Ferreira.

Até mesmo para quem está procurando uma nova colocação no mercado de trabalho, o atual valor das passagens é motivo de preocupação. “Caso eu consiga um emprego no ABCD sei que a passagem vai pesar no meu bolso”, disse Maria Nilza Teles, que está desempregada.

Já a comerciante Natalice da Silva Ferreira, que utiliza o ônibus para trabalhar todos os dias, não vê motivos para reclamação. “Sempre que utilizo o ônibus consigo lugar para sentar e ainda não posso dizer que o aumento pesou no meu bolso”, salientou.

Custos - De acordo com a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), o reajuste da tarifa levou em consideração a evolução média dos custos do setor de transporte coletivo no período de 12 meses, como mão de obra, combustíveis e veículos.

No caso dos ônibus intermunicipais, os preços das passagens variam conforme a área de operação. Na área 5, que corresponde às linhas do ABCD, o reajuste médio foi de 5,33%, sendo que o menor valor praticado é de R$ 2,05 e o maior é de R$ 5,10.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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