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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/05/2009 | Geral
USP: falta de reforço fez teto da Renascer desabar
A falta de reforço metálico na estrutura que sustentava o telhado da sede internacional da Igreja Renascer em Cristo, no Cambuci, região central de São Paulo, foi o fator decisivo para o desabamento que deixou nove mulheres mortas e mais de cem feridos em janeiro. O resultado está no exame elaborado por técnicos da Poli-USP (Escola Politécnica da Universidade de São Paulo), que será anexado ao laudo final do IC (Instituto de Criminalística), previsto para ser divulgado oficialmente na próxima semana.

Das 14 tesouras de madeira que sustentavam o telhado, apenas uma - a que ficava em cima do púlpito - não havia recebido reforço metálico durante a reforma da igreja, entre 1999 e 2000. Essa tesoura ruiu em 18 de janeiro, no momento em que fiéis do culto das 17h saíam e outros chegavam para celebração seguinte. Ainda não se sabe por que essa estrutura era a única do telhado que não havia recebido um reforço metálico. O exame feito pela Poli-USP também mostra que essa mesma tesoura que ficava acima do palco apresentava apodrecimento em uma das extremidades - o que pode ter causado ou facilitado o desabamento.

Uma das hipóteses ainda estudadas pelos peritos do IC é de que uma reforma no telhado da Renascer no segundo semestre de 2008 possa ter "alterado a dinâmica" da tesoura que ruiu. Contratada pela Renascer por R$ 70 mil para realizar essa troca de telhas, a empresa Etersul Coberturas e Reformas Ltda não tinha licença do Crea/SP (Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia). O inquérito aberto pela 1ª Delegacia Seccional já ouviu quase 140 pessoas e aguarda apenas a conclusão do laudo do IC. "Os eventuais indiciamentos vão depender do resultado do laudo", disse o seccional Dejar Gomes Neto.

A assessoria de imprensa da Renascer disse que "quando procurou tomar conhecimento do suposto laudo citado pela reportagem, verificou que ele simplesmente não está pronto. Só será finalizado e divulgado daqui a cerca de 30 dias". Informou ainda que a Igreja e seus advogados não teriam como comentar as conclusões da Poli-USP e "refutam de antemão como incompletas as informações esparsas que venham a ser ofertadas sobre tema de tal relevância e responsabilidade."

Por Diário Online - AE
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