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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/06/2013 | Cidade
Uso de tribuna livre em Mauá acaba em bate-boca
Uso de tribuna livre em Mauá acaba em bate-boca Câmara de Mauá: restrições na tribuna livre para evitar polêmicas com os vereadores. Foto: Rodrigo Pinto
Câmara de Mauá: restrições na tribuna livre para evitar polêmicas com os vereadores. Foto: Rodrigo Pinto
Vereadores querem alterar Regimento Interno para evitar discursos “ideológico-partidários” de oradores da tribuna livre

Os vereadores de Mauá estudam mudanças no Regimento Interno da Câmara para criarem novas regras de uso da tribuna livre. Isso porque a utilização do espaço na sessão da última terça-feira (04/06) gerou confusão entre parlamentares, ao ser ocupado pelo suplente de vereador, João Lopes (PMDB), o João de Mauá, que fez críticas veladas aos parlamentares.

Lopes chegou a sugerir que a produtividade da Casa estava sendo prejudicada por suposta “falta de transparência”, e que os vereadores deveriam oficializar no Legislativo um departamento de “assistência social”. “Nós não devemos assinar em baixo as coisas que qualquer ‘mané’ falar aqui”, exclamou Alberto Betão Pereira Justino (PC do B). O vereador José Luiz Cassimiro (PT) classificou a fala do orador como “um desserviço para a população”.

Houve muito debate no plenário após o discurso de João Lopes, que chegou a ser interrompido pela Presidência da Casa por duas vezes devido ao “desvio” de sua fala sobre os temas que tinha apresentado. João Lopes conquistou 1.310 votos nas últimas eleições, ficando na primeira suplência da coligação liderada pelo PMDB. É conhecido na cidade por ser um fiscalizador persistente do trabalho dos vereadores, e utiliza a tribuna livre com frequência.

O presidente da Casa, vereador Paulo Suares (PT), disse que o Regimento Interno deverá ser alterado para evitar esses conflitos. “Não vejo essa questão como um problema. As situações vão aparecendo para serem ponderadas. Não queremos cercear o direito de as pessoas se expressarem, mas vamos buscar encaminhamentos para evitarmos atritos com os vereadores”, disse o petista. Uma das mudanças, acrescenta Suares, será a definição prévia dos assuntos que o orador irá debater durante os 30 minutos lhe são concedidos. De acordo com as normas atuais da Casa o interessado tem de requerer o espaço sete dias úteis antes da primeira sessão ordinária de cada mês, ser maior de idade, eleitor e morador de Mauá. O Regimento Interno não restringe os temas, mas veda discursos com conotação “político-ideológico, e essencialmente pessoais”.

Por Rodrigo Bruder - ABCD Maior
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