DATA DA PUBLICAÇÃO 09/04/2010 | Internacional
Uruguai é o primeiro país a liberar adoção gay na América Latina
Em setembro do ano passado, o Uruguai se tornou o primeiro país latino-americano a permitir a adoção de crianças por casais de gays e lésbicas. Com a nova lei, o país segue o exemplo de nações desenvolvidas da Europa, como Noruega e Dinamarca, e abre caminho para mudanças na região.
O debate é polêmico e enfrenta forte oposição de setores conservadores, como a Igreja Católica. A adoção de crianças por casais homossexuais é também um avanço à lei do casamento ou da união civil gay. Muitos países permitem tais uniões mais ainda restringem a adoção.
Entre os conservadores, o argumento é que crianças criadas por homossexuais poderiam crescer com referências "distorcidas" e isso poderia determinar a sexualidade dos pequenos.
Quem defende a adoção argumenta que a homossexualidade de uma pessoa não é determinada na criação e que é hipocrisia negar tais adoções quando há milhares de crianças órfãs esperando a oportunidade de encontrar uma família.
Na Europa, Islândia, Espanha, Dinamarca, Noruega e Holanda autorizam adoções por casais gays. Na América Latina, apenas o Uruguai e a Cidade do México (que tem governo autônomo) permitem adoções por casais gays. No Brasil e na Argentina a legislação é confusa e há muitos casos de adoção autorizados pela Justiça.
No Uruguai, além da adoção, a lei permite a união gay atráves da regra do concubinato e o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. O país tem uma longa tradição de liderar a expansão dos direitos civis na América Latina - no país vizinho a lei do divórcio foi aprovada em 1907, no Brasil apenas 70 anos depois, em 1977.
O debate é polêmico e enfrenta forte oposição de setores conservadores, como a Igreja Católica. A adoção de crianças por casais homossexuais é também um avanço à lei do casamento ou da união civil gay. Muitos países permitem tais uniões mais ainda restringem a adoção.
Entre os conservadores, o argumento é que crianças criadas por homossexuais poderiam crescer com referências "distorcidas" e isso poderia determinar a sexualidade dos pequenos.
Quem defende a adoção argumenta que a homossexualidade de uma pessoa não é determinada na criação e que é hipocrisia negar tais adoções quando há milhares de crianças órfãs esperando a oportunidade de encontrar uma família.
Na Europa, Islândia, Espanha, Dinamarca, Noruega e Holanda autorizam adoções por casais gays. Na América Latina, apenas o Uruguai e a Cidade do México (que tem governo autônomo) permitem adoções por casais gays. No Brasil e na Argentina a legislação é confusa e há muitos casos de adoção autorizados pela Justiça.
No Uruguai, além da adoção, a lei permite a união gay atráves da regra do concubinato e o ingresso de homossexuais nas Forças Armadas. O país tem uma longa tradição de liderar a expansão dos direitos civis na América Latina - no país vizinho a lei do divórcio foi aprovada em 1907, no Brasil apenas 70 anos depois, em 1977.
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