DATA DA PUBLICAÇÃO 21/08/2012 | Saúde e Ciência
URDIP abre novos estudos em hepatite C
Pesquisa ocorre simultaneamente em vários centros do mundo, com tratamentos 100% gratuitos e medicações inéditas
A Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Preveníveis da Faculdade de Medicina do ABC (URDIP-FMABC) acaba de iniciar triagem de pacientes para 3 novos estudos – 1 para pacientes com hepatite C e 2 para coinfectados por HIV e hepatite C. Os tratamentos são 100% gratuitos e as drogas disponibilizadas não estão disponíveis no mercado. O objetivo é testar eficácia e segurança de medicamentos mais modernos que os inibidores de protease, considerados o tratamento com melhor efetividade quando combinado às drogas Interferon Peguilado (injetável) e Ribavirina (via oral) – as duas já na rede do SUS (Sistema Único de Saúde).
Todas as pesquisas são multicêntricas, ou seja, são realizadas simultaneamente em centros de diversas partes do mundo. “É um grande benefício que oferecemos aos pacientes, que passam a ter acesso privilegiado e gratuito ao que há de mais moderno no tratamento das hepatites. São medicações novas, de alto custo e que não estão disponíveis no SUS”, detalha a infectologista e pesquisadora da URDIP-FMABC, Dra. Maria Cássia Mendes Corrêa, que exemplifica: “O Ministério da Saúde assinou em julho novo protocolo para tratamento da hepatite C, incluindo na lista de medicações gratuitas os inibidores de protease. Graças às pesquisas clínicas da URDIP, há anos já oferecíamos esse tipo de tratamento sem custos, beneficiando camadas da população que certamente não teriam condições financeiras de realizar a terapia em nível particular”.
Interessados em participar dos estudos da URDIP-FMABC devem ter mais de 18 anos, confirmação da doença e encaminhamento médico que indique necessidade de tratamento. A consulta inicial para verificar se o paciente se enquadra ou não nos critérios da pesquisa deve ser agendada de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, pelo telefone (11) 4993-5461.
URDIP-FMABC: A Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Preveníveis foi criada em outubro de 2005 pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC com objetivo de oferecer à população atendimento gratuito e especializado, com alternativas terapêuticas não disponíveis na rede pública, assim como desenvolver estudos e incentivar a produção científica. Trata-se de setor dedicado ao atendimento de doenças infecciosas, com ênfase nas hepatites virais e HIV.
Entre os diferenciais da URDIP estão a disponibilidade de instrumentos de detecção, quantificação e controle de doenças infecciosas, entre os quais exames que identificam com precisão a resistência a medicamentos, biópsias de fígado e o PCR (para quantificação do vírus no organismo). No campo das medicações, muitas drogas utilizadas são exclusivas, enquanto outras estão disponíveis no mercado, porém acessíveis apenas na rede privada – alguns tratamentos chegam a custar até R$ 3 mil por mês.
Referência no Grande ABC para realização de biópsias hepáticas, a unidade contabiliza mais de 900 procedimentos concluídos nesses quase 7 anos de trabalho. Também são mais de 20 estudos em andamento, patrocinados por órgãos de fomento à pesquisa, pela indústria farmacêutica ou de cunho acadêmico envolvendo alunos da pós-graduação. Hoje são três equipes efetivas no desenvolvimento dos serviços: uma na sede gerencial do campus da FMABC e as outras no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André e no Quarteirão da Saúde de Diadema.
A Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Preveníveis da Faculdade de Medicina do ABC (URDIP-FMABC) acaba de iniciar triagem de pacientes para 3 novos estudos – 1 para pacientes com hepatite C e 2 para coinfectados por HIV e hepatite C. Os tratamentos são 100% gratuitos e as drogas disponibilizadas não estão disponíveis no mercado. O objetivo é testar eficácia e segurança de medicamentos mais modernos que os inibidores de protease, considerados o tratamento com melhor efetividade quando combinado às drogas Interferon Peguilado (injetável) e Ribavirina (via oral) – as duas já na rede do SUS (Sistema Único de Saúde).
Todas as pesquisas são multicêntricas, ou seja, são realizadas simultaneamente em centros de diversas partes do mundo. “É um grande benefício que oferecemos aos pacientes, que passam a ter acesso privilegiado e gratuito ao que há de mais moderno no tratamento das hepatites. São medicações novas, de alto custo e que não estão disponíveis no SUS”, detalha a infectologista e pesquisadora da URDIP-FMABC, Dra. Maria Cássia Mendes Corrêa, que exemplifica: “O Ministério da Saúde assinou em julho novo protocolo para tratamento da hepatite C, incluindo na lista de medicações gratuitas os inibidores de protease. Graças às pesquisas clínicas da URDIP, há anos já oferecíamos esse tipo de tratamento sem custos, beneficiando camadas da população que certamente não teriam condições financeiras de realizar a terapia em nível particular”.
Interessados em participar dos estudos da URDIP-FMABC devem ter mais de 18 anos, confirmação da doença e encaminhamento médico que indique necessidade de tratamento. A consulta inicial para verificar se o paciente se enquadra ou não nos critérios da pesquisa deve ser agendada de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, pelo telefone (11) 4993-5461.
URDIP-FMABC: A Unidade de Referência para Doenças Infecciosas Preveníveis foi criada em outubro de 2005 pela Faculdade de Medicina da Fundação do ABC com objetivo de oferecer à população atendimento gratuito e especializado, com alternativas terapêuticas não disponíveis na rede pública, assim como desenvolver estudos e incentivar a produção científica. Trata-se de setor dedicado ao atendimento de doenças infecciosas, com ênfase nas hepatites virais e HIV.
Entre os diferenciais da URDIP estão a disponibilidade de instrumentos de detecção, quantificação e controle de doenças infecciosas, entre os quais exames que identificam com precisão a resistência a medicamentos, biópsias de fígado e o PCR (para quantificação do vírus no organismo). No campo das medicações, muitas drogas utilizadas são exclusivas, enquanto outras estão disponíveis no mercado, porém acessíveis apenas na rede privada – alguns tratamentos chegam a custar até R$ 3 mil por mês.
Referência no Grande ABC para realização de biópsias hepáticas, a unidade contabiliza mais de 900 procedimentos concluídos nesses quase 7 anos de trabalho. Também são mais de 20 estudos em andamento, patrocinados por órgãos de fomento à pesquisa, pela indústria farmacêutica ou de cunho acadêmico envolvendo alunos da pós-graduação. Hoje são três equipes efetivas no desenvolvimento dos serviços: uma na sede gerencial do campus da FMABC e as outras no Hospital Estadual Mário Covas de Santo André e no Quarteirão da Saúde de Diadema.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Saúde e Ciência
20/09/2018 | Campanha contra sarampo e poliomielite segue na região
19/09/2018 | É melhor dormir com ou sem meias?
19/09/2018 | Forma de andar mostra os vícios de postura
As mais lidas de Saúde e Ciência
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda