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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2014 | Cidade
Urbanização do Macuco terá início com um ano de atraso
 Urbanização do Macuco terá início com um ano de atraso Foto: Celso Luiz/DGABC
Foto: Celso Luiz/DGABC
Prevista para ter início em julho, a primeira fase do processo de urbanização da área do Chafick, no Jardim Zaíra, em Mauá, popularmente conhecida como morro do Macuco, só deve começar em meados de 2015. O início das melhorias, anunciadas há um ano mediante convênio entre a Prefeitura e a Caixa Econômica Federal para liberação de repasse de R$ 79 milhões, ainda depende de fim de análise do banco e também de licitação para escolha da empresa responsável pela execução das obras.

A estimativa do assessor especial da secretaria de Obras, Milton Nakamura, é que a Caixa finalize a análise do projeto de urbanização da área de 1,2 milhão de m² até janeiro e, com isso, tenha início o certame para escolha da empreiteira que fará o serviço. “É um projeto complexo e que demorou mais tempo que o previsto. As questões ambientais, como identificação de nascentes, também colaboraram para o atraso”, justifica.

O projeto prevê a pavimentação de vias, além de urbanização de vielas e escadarias, redes de drenagem pluvial, água e esgoto sanitário, assim como intervenção nas áreas de risco com obras de estabilização geotécnica, além de regularização fundiária. A primeira fase de melhorias abrange áreas conhecidas como Zaíra 4 e 5, em perímetro compreendido pelas ruas Manoel Nascimento, Sofia Vital Marcolino, Figueiras, Deise e das Laranjeiras.

As intervenções beneficiarão inicialmente 1.300 famílias, que serão removidas da área e ganharão unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. A construção das moradias receberá investimento de R$ 91 milhões. A intenção da administração é fazer parte dos imóveis na própria região do Chafick.

Para os moradores da área, palco de deslizamentos de terra em janeiro de 2011 que culminaram com a morte de quatro pessoas, o período de espera para que as melhorias prometidas finalmente saiam do papel intensifica a preocupação com a possibilidade de novos acidentes.

A cada verão, o pedreiro Rogério Aparecido Umbilino, 40 anos, enfrenta o medo de que a casa onde mora com a mulher, Maria do Socorro, 38, seja soterrada. “Enquanto a Prefeitura não remove as famílias e começa as obras, o pessoal continua a construir mais moradias”, observa.

A auxiliar de limpeza Claudineia de Jesus, 43, mora no local há oito anos e considera que o melhor para a comunidade seria a construção de moradias no próprio Macuco. “Criamos vínculos aqui. É difícil deixar um lugar em que já se fez amigos e tem família”. Ela é um dos cerca de 30 mil moradores que aguardam por melhores condições de vida.

O morro do Macuco começou a ser ocupado por volta de 1970. A Prefeitura alega que não pôde realizar melhorias para a população do Chafick antes porque o loteamento foi feito de forma irregular e, no papel, o terreno nunca deixou de ser particular. Decisão da Justiça, porém, permitiu que se corresse atrás de recursos para realizar as obras necessárias no bairro.

Prefeitura contrata projeto para segunda fase

Em paralelo à primeira etapa de obras de urbanização da área do Chafick, conhecida como morro do Macuco, a Prefeitura de Mauá publicou, nesta semana, edital em que anuncia a empresa Geométrica Engenharia de Projetos Ltda como vencedora do processo licitatório para execução do projeto executivo da segunda fase da urbanização do local. Serão investidos R$ 1,5 milhão no documento, que deverá ser apresentado até julho de 2015.

Neste caso, o projeto inclui contagem de famílias instaladas na região que vai da Rua Lourival Pontal da Silva até o Zaíra 4. “Assim que estivermos com o projeto em mãos, vamos apresentá-lo ao Ministério das Cidades e começa a fase de captação de recursos para execução”, explica Nakamura. De acordo com o assessor especial da secretaria de Obras, ainda não é possível precisar o investimento necessário para a viabilização deste segundo ciclo de intervenções.

ORATÓRIO

A Geométrica Engenharia de Projetos Ltda também será responsável pela elaboração de projeto executivo da quarta etapa de melhorias do processo de urbanização do Jardim Oratório. A empresa tem prazo de seis meses para apresentar o documento, que prevê a inclusão de vias e vielas que não foram contempladas na terceira etapa, que já está sendo executada, além de contenção de trechos de encostas e melhorias ambientais.

O bairro passa por obras de urbanização desde 2011, com investimento de aproximadamente R$ 66 milhões oriundos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal.

A terceira etapa de obras tem prazo de conclusão estimado até o fim de 2015 e a expectativa é que a quarta fase seja finalizada em meados de 2016.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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