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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/03/2014 | Economia
Unisol faz 10 anos de economia solidária
Unisol faz 10 anos de economia solidária Linha de produção da Uniforja, em Diadema, a primeira e maior filiada da Unisol, que teve faturamento de R$ 165 milhões em 2013 Foto: Amanda Perobelli
Linha de produção da Uniforja, em Diadema, a primeira e maior filiada da Unisol, que teve faturamento de R$ 165 milhões em 2013 Foto: Amanda Perobelli
Central quer avanço na legislação do setor e se une a outras duas entidades

A central de cooperativas e empreendimentos solidários Unisol Brasil completa 10 anos em 2014. Os avanços conquistados pelos grupos filiados à rede foram importantes, porém o principal desafio da entidade ainda é avançar nas leis que viabilizam o crescimento e fomento do setor.

A Unisol surgiu de uma iniciativa do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, após a crise financeira que diversas fábricas da Região sofreram na década de 1990. Após a falência das empresas, muitos trabalhadores formaram cooperativas para evitar o fechamento da unidade produtora e o consequente desemprego. A metalúrgica Conforja, em Diadema, hoje Uniforja, foi a primeira filiada da entidade e é considerada um caso de sucesso entre as cooperativas. “ A empresa faliu e, em 1997, metade dos funcionários se uniu e mostramos que a autogestão de uma indústria é possível”, afirmou o presidente da Uniforja, João Luis Trofino.

A Uniforja, que conta com 425 trabalhadores entre cooperados e funcionários, fabrica diversos itens de aço forjado. Entre os principais clientes estão multinacionais do setor automotivo como a ZF, além da Petrobras. Em 2013, o faturamento foi de R$ 165 milhões. “Desde o inicio da formação, investimos em novos produtos e certificações para auxiliar no crescimento do negócio”, afirmou Trofino.

Atualmente a Unisol apoia 750 empreendimentos em 27 estados, em 11 setores diferentes. Aproximadamente 70 mil trabalhadores participam da rede solidária, sendo 60% de homens e 40% de mulheres.

“A Unisol acompanhou o crescimento do cooperativismo e da economia solidária no País, sendo um dos atores principais na luta por leis e avanços que fortalecem os grupos. Ampliamos a área de atuação e os estados representados, porém ainda temos muito para alcançar”, ponderou o presidente da Unisol Brasil, Arildo Motta.

UNIÃO

No Brasil, são quatro as principais centrais de empreendimentos solidários. Para fortalecer a luta por avanços, a Unisol e outras duas organizações cooperativistas (Unicafes e Concrab) se reuniram neste ano para formar a Unicopas (União Nacional das Organizações Cooperativas Solidárias). Juntas, as três centrais representam 2.250 empreendimentos. “Nos unimos para ter mais força na hora de reivindicar e propor ações. Acreditamos que desta maneira vamos conseguir adotar algumas ações mais rapidamente”, afirmou Motta.

De acordo com o presidente da Unisol Brasil, a economia solidária responde por 1% do PIB (Produto Interno Bruto) e as cooperativas, por 8%. “Apesar de o Brasil já ter avançado e muitos empreendimentos conseguirem se manter e crescer, ainda representamos muito pouco entre toda a riqueza produzida no País. Para ampliar este quadro é necessário criar linha de financiamento específica para os grupos e modernizar a lei de cooperativismo criada na década de 1970.”

Por Michelly Cyrillo - ABCD Maior
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