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DATA DA PUBLICAÇÃO 13/04/2017 | Cidade
Uninove prevê início de curso de Medicina no 2º semestre
Uninove prevê início de curso de Medicina no 2º semestre Foto: Gabriel Inamine/PMSBC
Foto: Gabriel Inamine/PMSBC
Quase dois anos após a escolha da Uninove (Universidade Nove de Julho) como responsável pela oferta de 150 vagas em curso de Medicina, sendo 100 em São Bernardo e 50 em Mauá, por meio de edital do Programa Mais Médicos, do governo federal, o processo dá sinais de que está prestes a ser finalizado. Foi assinado, na tarde de ontem, convênio entre a instituição privada e o prefeito Orlando Morando (PSDB) que garante o uso da rede de Saúde do município para as atividades de estágio dos estudantes e estabelece contrapartida financeira de cerca de R$ 20 milhões por parte da universidade ao longo de seis anos para a Prefeitura.

A expectativa é a de que seja possível o início das aulas em São Bernardo já a partir do segundo semestre, no entanto, a certeza depende de aval do MEC (Ministério da Educação). O reitor da Uninove, Eduardo Storópoli, explica que foi realizada ontem visita técnica do governo federal no primeiro campus da instituição de Ensino Superior no Grande ABC, na Avenida Dom Jaime de Barros Câmara, 90, bairro Planalto. “Estamos na reta final de credenciamento e confiantes de que vamos conseguir iniciar já no segundo semestre. Acredito que até o fim do mês tenhamos o parecer do governo federal”, destaca.

Conforme o MEC, o processo de seleção de estudantes e início das aulas poderá ser realizado pela Uninove em prazo de até 18 meses após a divulgação do resultado final do certame, que depende ainda de análise interna por parte do ministério e autorização do curso de Medicina. A graduação é oferecida pela instituição de Ensino Superior há 15 anos e detém nota 4 no Enade (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), em escala de 1 a 5.

O campus de São Bernardo, em espaço de 8.238 m², foi alugado pela universidade e demandou investimento de R$ 5 milhões entre reforma e equipamentos. Segundo o edital, a Uninove tem até três anos para ampliar a quantidade de cursos ofertados, o que significa a instalação de escola da Saúde. “Vamos ampliar com as carreiras de Enfermagem, Odontologia, Radiologia, Serviço Social, entre outras, mas para isso precisamos de 50 mil m² de área construída, e estamos em busca”, destaca Storópoli.

CONTRAPARTIDA
Para que os alunos tenham acesso à rede pública de Saúde do município para estágio já a partir do primeiro semestre de curso, o edital elaborado pelo governo federal determina que a instituição de Ensino Superior repasse 10% do valor arrecadado com as mensalidades dos alunos à Prefeitura. O montante será utilizado, segundo Morando, no custeio dos equipamentos da Saúde, entre os hospitais, 34 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) e nove UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). “O dia a dia é o que mais demanda verba. Hoje, gastamos R$ 37 milhões de recursos próprios para a manutenção da rede por mês, o equivalente a R$ 500 milhões por ano dentro de um orçamento de R$ 1 bilhão.”

Outro compromisso firmado ontem foi o repasse de R$ 3 milhões por parte da Uninove para o Hospital de Clínicas de São Bernardo, no Alvarenga, neste caso, desembolso extra ofertado para instituição. “É uma contribuição importante para que a gente consiga fazer com que o HC funcione na sua totalidade. Hoje ele atende com 110 leitos e vamos chegar a 257, que é o total de sua capacidade”, ressalta Morando. Mensalmente, o equipamento demanda R$ 7 milhões.

Abertura de campus fica para 2018 em Mauá

Tendo em vista o processo final de escolha e adequação de prédio destinado à instalação de campus da Uninove em Mauá, onde a instituição ofertará 50 vagas para o curso de Medicina, o início das atividades na cidade está previsto para ocorrer apenas em 2018. Conforme explica o reitor da universidade, Eduardo Storópoli, a expectativa é a de que visita técnica por equipe do MEC (Ministério da Educação) seja realizada em julho.

“Vamos fazer todas as adequações no imóvel e, somente após o aval, iniciaremos o vestibular, realizado pela Fundação Vunesp e pela Fundação Carlos Chagas. Então, provavelmente vamos distribuir o processo seletivo entre as duas instituições”, observa o reitor.

O prefeito de Mauá, Atila Jacomussi (PSB), destacou que o único pedido feito à Uninove foi para que o campus seja instalado no Centro da cidade. “É importante que a gente oferte aos trabalhadores e estudantes acesso fácil e rápido ao transporte público, sem falar que também fica próximo ao nosso hospital (Nardini), que será usado como espaço de estudo”, afirma.

Atila também se comprometeu a utilizar o repasse obrigatório de 10% do valor da arrecadação das mensalidades do curso de Medicina da Uninove em Mauá para a área da Saúde. “Vamos investir principalmente na Saúde da mulher, na questão da prevenção às doenças que, infelizmente, são comuns, como o câncer de colo de útero e o câncer de mama.”

O atraso na instalação dos cursos de Medicina nos 39 municípios selecionados pelo MEC ocorreu devido à suspensão do processo pelo TCU (Tribunal de Contas da União), em agosto de 2015, após pedido de representação por instituição da Bahia. O certame foi retomado somente no ano seguinte.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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