DATA DA PUBLICAÇÃO 12/11/2009 | Cidade
União libera R$ 49 mi para obras no Jardim Oratório
Um dos bairros mais carentes de Mauá recebeu a confirmação que o Governo Federal autorizou o repasse de R$ 49 milhões à prefeitura para a realização de obras de urbanização no local. A assinatura do protocolo foi feita na tarde de terça-feira (10), entre o prefeito Oswaldo Dias e ministro das Cidades, Márcio Fortes.
Pelas estimativas da administração, aproximadamente 4,8 mil famílias devem ser beneficiadas com pavimentações de ruas, guias, sarjetas e proteção, obras de canalização e saneamento básico, trabalhos de drenagem e de estabilização do solo. Além disso, o Paço Municipal prevê a construção de 300 casas populares para moradores do bairro.
Essa verba faz parte do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) Saneamento e irá se somar a outros R$ 12 milhões, que foram liberados também pelo Governo Federal para obras de melhorias no Jardim Oratório. Segundo a administração de Dias, a prefeitura está preparando as licitações para dar início aos projetos no bairro, como canalização de córrego, intervenção em 42 ruas do bairro e construção de 120 unidades habitacionais. O certame que utilizará os R$ 49 milhões autorizados nessa semana ainda não tem previsão para ser aberto, mas o Paço informou que os procedimentos estão sendo feitos.
“Serão diversas obras que ajudarão o Jardim Oratório. Queremos resolver os problemas de lá o mais rápido possível”, comentou Dias. O bairro é um dos retratos mais fiéis de Mauá. Por volta da década de 1970, passou por rápida expansão e a urbanização no local ocorreu de forma desordenada. Devido à ocupação desenfreada, as administrações municipais nunca fizeram uma campanha estruturada para melhorar as condições do bairro.
Além disso, uma parte do Jardim Oratório está na rota da construção do trecho Sul do Rodoanel. Muitas famílias tiveram de sair do espaço, mas a política de ressarcimento feita pelo Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) é questionada por vários moradores. Alguns munícipes alegaram que a empresa responsável pela obra do complexo viário pagou valores diferentes em indenizações para residências semelhantes.
O problema agora está sendo tratado por uma comissão criada na Câmara Municipal por vereadores, moradores do bairro e representantes do Dersa. Esse grupo tem intermediado junto ao Governo do Estado uma solução para o impasse. A última reunião entre as partes foi realizada há três semanas.
Histórico - Dias também relembrou que, em sua segunda gestão (entre 2000 e 2004), ele convidou o então ministro das Cidades e ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, para vistoriar o bairro. “Em 2004, o Olívio veio aqui e viu como estava a situação do Jardim Oratório. Desde aquela época a gente vinha conversando com o Ministério das Cidades para uma solução”, revelou o prefeito.
Pelas estimativas da administração, aproximadamente 4,8 mil famílias devem ser beneficiadas com pavimentações de ruas, guias, sarjetas e proteção, obras de canalização e saneamento básico, trabalhos de drenagem e de estabilização do solo. Além disso, o Paço Municipal prevê a construção de 300 casas populares para moradores do bairro.
Essa verba faz parte do PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) Saneamento e irá se somar a outros R$ 12 milhões, que foram liberados também pelo Governo Federal para obras de melhorias no Jardim Oratório. Segundo a administração de Dias, a prefeitura está preparando as licitações para dar início aos projetos no bairro, como canalização de córrego, intervenção em 42 ruas do bairro e construção de 120 unidades habitacionais. O certame que utilizará os R$ 49 milhões autorizados nessa semana ainda não tem previsão para ser aberto, mas o Paço informou que os procedimentos estão sendo feitos.
“Serão diversas obras que ajudarão o Jardim Oratório. Queremos resolver os problemas de lá o mais rápido possível”, comentou Dias. O bairro é um dos retratos mais fiéis de Mauá. Por volta da década de 1970, passou por rápida expansão e a urbanização no local ocorreu de forma desordenada. Devido à ocupação desenfreada, as administrações municipais nunca fizeram uma campanha estruturada para melhorar as condições do bairro.
Além disso, uma parte do Jardim Oratório está na rota da construção do trecho Sul do Rodoanel. Muitas famílias tiveram de sair do espaço, mas a política de ressarcimento feita pelo Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.) é questionada por vários moradores. Alguns munícipes alegaram que a empresa responsável pela obra do complexo viário pagou valores diferentes em indenizações para residências semelhantes.
O problema agora está sendo tratado por uma comissão criada na Câmara Municipal por vereadores, moradores do bairro e representantes do Dersa. Esse grupo tem intermediado junto ao Governo do Estado uma solução para o impasse. A última reunião entre as partes foi realizada há três semanas.
Histórico - Dias também relembrou que, em sua segunda gestão (entre 2000 e 2004), ele convidou o então ministro das Cidades e ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, para vistoriar o bairro. “Em 2004, o Olívio veio aqui e viu como estava a situação do Jardim Oratório. Desde aquela época a gente vinha conversando com o Ministério das Cidades para uma solução”, revelou o prefeito.
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