NOTÍCIA ANTERIOR
A multa de uma locadora de DVD que deu origem à Netflix
PRÓXIMA NOTÍCIA
Yahoo vai acabar? Veja perguntas e respostas sobre mudanças no site
DATA DA PUBLICAÇÃO 10/01/2017 | Tecnologia
UnB cria pulseira para diabetes que mede açúcar e manda alertas via celular
Tecnologia cruza dados como temperatura e umidade da pele. Equipamento manda mensagem para rede de contatos em caso de anomalia.

Estudantes da Universidade de Brasília (UnB) desenvolveram uma pulseira que permite ajudar quem sofre de diabetes. Cruzando dados como umidade e temperatura da pele do paciente, ela consegue detectar níveis de açúcar no sangue e, em caso de anomalia, envia um alerta para usuários cadastrados, como o pai ou acompanhante. A ideia é ajudar crianças, idosos e pessoas que nem sempre conseguem pedir ajuda.

O sistema foi criado no Laboratório de Tecnologia e Inovação da universidade. Ele demorou cinco anos para ficar pronto. No começo, eram usados processadores grandes e pesados. O trabalho foi evoluindo até colocar todas as informações necessárias em um conjunto de chips para que a pulseira fique confortável no braço do paciente.

Com 24 anos de convivência com o diabetes, o aposentado Hélio Valente é um dos voluntários que aceitaram participar do projeto. “A maioria dos episódios, hoje, eu consigo perceber. Mas, uma ocasião eu não percebi. Eu estava dirigindo e desmaiei. Por sorte eu estava acompanhado da minha esposa e a gente conseguiu socorro rapidamente”, disse.

Em fase final de teste, o projeto recebeu apoio de uma grande indústria de tecnologia. Ele já recebeu 300 pedidos de encomendas na internet. A ideia inicial partiu de uma aluna de engenharia elétrica da UnB no Gama. Ela se formou, mas a universidade patenteou a tecnologia e continuou levando a proposta à frente.

Segundo a professora Suélia Fleury, em um ano o equipamento deve estar disponível no mercado. “Todo o material, todo o equipamento, toda inovação gerada para a saúde requer vários cuidados que fazem parte do protocolo. Esse protocolo está sendo seguido. A gente já está na etapa final”, afirmou.

Diabetes

O Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes, é o quarto país do mundo com maior prevalência da doença. A doença mata uma pessoa a cada 13 segundos no mundo. Estima-se que haja cerca de 14 milhões de diabéticos no país, ou 12% da população adulta. O DF conta com cerca de 150 mil pessoas com diagnóstico de diabetes.

A do tipo 1 corresponde a mais ou menos 10% dos casos e atinge principalmente crianças e adolescentes. Neste tipo, sintomas como sede, excesso de urina e cansaço são comuns.

Já os outros 90% dos casos são de diabetes tipo 2. Atinge, normalmente, pessoas com mais de 40 anos e está relacionada à obesidade e sedentarismo. Mas, diferentemente do que ocorre no tipo 1, as pessoas que sofrem de diabetes tipo 2 não costumam apresentar sintomas.

Saiba como identificar se você tem risco de desenvolver diabetes

Se bem controlada, ela não prejudica a qualidade de vida do paciente; porém, se não houver o controle adequado, o diabético pode ter riscos de problemas na visão, nos pés e também nos rins, nervos e coração, como alertaram o endocrinologista Alfredo Halpern e o oftalmologista Emerson Castro do programa Bem Estar.

Em relação à visão, o risco aumenta porque a diabetes provoca alterações nos vasos do corpo e, no caso dos vasos dos olhos, que são bem pequenos, pode causar também pequenos furos que dificultam a irrigação de certas áreas, o que leva à retinopatia diabética, uma das principais causas de cegueira.

Por G1 - DF
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Tecnologia
21/09/2018 | Brasileiro fica quase 3 horas por dia assistindo a vídeos online; aumento foi de 135% em 4 anos
19/09/2018 | Sony anuncia PlayStation Classic, versão mini do PS1 com 20 jogos na memória
18/09/2018 | A curiosa razão por que o relógio sempre marca 9:41 nos anúncios da Apple
As mais lidas de Tecnologia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7690 dias no ar.