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DATA DA PUBLICAÇÃO 16/10/2011 | Setecidades
Umbandistas protestam contra fechamento da estrada do Montanhão
Umbandistas protestam contra fechamento da estrada do Montanhão  Mudas de árvores foram plantadas na região da estrada do Montanhão. Foto: Amanda Perobelli
Mudas de árvores foram plantadas na região da estrada do Montanhão. Foto: Amanda Perobelli
Na manhã deste sábado (15/10), foram plantadas mais de 330 muda de árvores na estrada do Montanhão, divisa de São Bernardo e Santo André, como compensação ambiental. A atividade foi organizada pela Federação Umbandista do ABC, que tem sede no local e aproveitou a atividade para protestar contra o fechamento da estrada. O deputado federal Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho, participou do ato.

O replantio das mudas e o protesto foram acompanhados por centenas de fiéis. O responsável pelo santuário nacional de Umbanda, Ronaldo Antonio Linhares, explicou que o plantio das mudas é para cumprir um acordo feito com a Prefeitura para o reflorestamento do Montanhão. Em 2008, a Federação foi acusada de desmatamento e obrigada a pagar multa de cerca de R$ 15 mil.

“Não concordamos com a multa e com a acusação de desmatamento, mas estamos cumprindo um acordo e fazendo o replantio. Se não bastasse a acusação, agora querem isolar o santuário e as famílias que moram nesta região”, opinou o responsável pela Federação.

Santuário - A estrada do Montanhão, que começa no Jardim Silvina, em São Bernardo, e termina no Parque do Pedroso, em Santo André, tem cerca de 5 km e passa pelo Santuário Nacional de Umbanda.

O Ministério Público e a Prefeitura de Santo André fizeram acordo para fechar a estrada, que dá acesso a diversos bairros, entre eles Baraldi e Rivieira.

A Prefeitura de São Bernardo já se posicionou contrária à decisão e hoje os moradores desta região vivem tempos de expectativa. Se a determinação do MP for executada, o santuário e cerca de 1,2 mil famílias ficarão isolados e sem acesso.

“A Prefeitura de Santo André está infringindo diversos artigos da Constituição, dentre eles o direito de ir e vir e a liberdade religiosa”, protestou Linhares.

Por Karen Marchetti - ABCD Maior
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