DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2009 | Cultura
''Uma Prova de Amor'' pede lenço e paciência
No esforço - bem sucedido - de arrancar lágrimas dos espectadores, o diretor Nick Cassavetes perde a chance de discutir questões relevantes e interessantes em seu novo drama "Uma Prova de Amor", que estreia hoje em duas salas de Santo André e circuito paulistano.
Cameron Diaz interpreta uma mãe que concebe a segunda filha em laboratório para que sua medula salve a vida da primogênita, portadora de leucemia.
Ao longo de 11 anos de vida, a caçula, interpretada por por Abigail Breslin (protagonista de "A Pequena Miss Sunshine"), doa órgãos e estruturas para manter viva a irmã mais velha, Kate ().
Até que surge o impasse: quando a menor terá novamente de entrar na sala de cirurgia, desta vez para doar um rim, ela se rebela e nega-se. Para tanto, a menina conta com o advogado de caráter discutível, Campbell (Alec Baldwin). E como tudo nos Estados Unidos, o caso vai parar nos tribunais.
A atitude da menina abala completamente a estrutura familiar e as máscaras começam a cair.
Mas isso é o mais profundo que chega o diretor Nick Cassavetes. Questões éticas e emocionais complexas são levantadas, mas abandonadas pelos personagens ao longo do filme. Também há momentos que despertam o descrédito, como o fato de um caso desses não atrair a atenção de nem ao menos um jornalista.
Cameron Diaz interpreta uma mãe que concebe a segunda filha em laboratório para que sua medula salve a vida da primogênita, portadora de leucemia.
Ao longo de 11 anos de vida, a caçula, interpretada por por Abigail Breslin (protagonista de "A Pequena Miss Sunshine"), doa órgãos e estruturas para manter viva a irmã mais velha, Kate ().
Até que surge o impasse: quando a menor terá novamente de entrar na sala de cirurgia, desta vez para doar um rim, ela se rebela e nega-se. Para tanto, a menina conta com o advogado de caráter discutível, Campbell (Alec Baldwin). E como tudo nos Estados Unidos, o caso vai parar nos tribunais.
A atitude da menina abala completamente a estrutura familiar e as máscaras começam a cair.
Mas isso é o mais profundo que chega o diretor Nick Cassavetes. Questões éticas e emocionais complexas são levantadas, mas abandonadas pelos personagens ao longo do filme. Também há momentos que despertam o descrédito, como o fato de um caso desses não atrair a atenção de nem ao menos um jornalista.
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