DATA DA PUBLICAÇÃO 01/06/2008 | Cidade
Um saque para o futuro em Mauá
riado há seis anos, o Projeto de Voleibol Masculino da A.A. Industrial de Mauá continua a render bons frutos para o futuro do esporte na cidade. Composto por sete treinadores e cerca de 100 atletas nas categorias iniciação I (12 anos) e II (10 e 11), pré-mirim (13), mirim (14), infantil (15 e 16), infanto-juvenil (17 e 18 ) e juvenil (19 e 20), o projeto tem disputado as primeiras colocações de torneios estaduais e metropolitanos.
Ainda este mês, o Industrial faturou o pódio em todas as categorias que participou no Torneio Início, promovido pela Federação Paulista de Voleibol. "O mirim foi campeão, o pré-mirim foi vice e nosso infanto-juvenil ficou em terceiro, mas desbancou a equipe favorita. Por ano, temos mais de 200 partidas com todas estas categorias. O esforço tem de ser bem planejado. Mas os resultados mais uma vez provam que estamos no caminho certo", disse Osvaldo Begliomini, coordenador e técnico das categorias infanto-juvenil e juvenil.
Além do apoio da Prefeitura, o trabalho engloba um extenso itinerário de colaboradores da própria cidade, que fornecem ajuda de custo, bolsas de estudo em colégio e faculdade, aulas de inglês, moradia em hotel, alimentação, fisioterapia e materiais esportivos.
Atualmente, o grupo conta com jogadores do interior e litoral de São Paulo, além de Rio Grande do Sul e Paraná. O projeto também disponibiliza jogadores para representar o município no JEESP (Jogos Escolares do Estado de São Paulo) e torneios estaduais.
Em 2009, Begliomini pretende firmar o próximo passo: um acordo com patrocinadores que pode viabilizar a formação de uma equipe adulta do Industrial, com objetivo de disputar a Primeira Divisão e acessos na Copa Brasil e Superliga.
"Mauá já pode ser considerada um dos pólos conhecidos pelo bom nível do vôlei praticado. Nosso foco para o restante do ano certamente estão nos times infanto-juvenil e juvenil. Dependemos de uma boa participação nesses torneios para facilitar a criação da equipe adulta, o que proporcionará um novo âmbito para nosso trabalho e para o esporte amador da cidade", afirmou o coordenador.
Ponta mineiro é um dos destaques do elenco do Industrial
Considerado uma das principais revelações da nova safra de atletas do Industrial de Mauá, a história do ponta Rafael Guimarães com o vôlei começou por acaso, em Lagoa Santa, cidade com pouco mais de 40 mil habitantes, localizada em Minas Gerais.
Aos 14 anos, o jogador foi levado por uma tia para praticar futsal em um clube de sua cidade. Como não conseguiu se adaptar, logo migrou para o vôlei, que era praticado no mesmo lugar. "Me senti mais em casa com as regras e o estilo. É algo mais natural e de acordo com o meu biotipo."
Há dois anos no Grande ABC, Rafael ressalta que, no início, a diferença técnica entre o vôlei mineiro e o paulista foi a sua maior dificuldade.
"Essa mudança foi complicada. Me senti inseguro no começo. Mas também teve suas vantagens. Aqui os jogadores se dedicam mais e a motivação aumenta. É natural você sempre querer se superar e atuar bem. Isso é um fator bastante positivo para a formação de qualquer jogador em quadra", afirmou o atleta.
Ainda este mês, o Industrial faturou o pódio em todas as categorias que participou no Torneio Início, promovido pela Federação Paulista de Voleibol. "O mirim foi campeão, o pré-mirim foi vice e nosso infanto-juvenil ficou em terceiro, mas desbancou a equipe favorita. Por ano, temos mais de 200 partidas com todas estas categorias. O esforço tem de ser bem planejado. Mas os resultados mais uma vez provam que estamos no caminho certo", disse Osvaldo Begliomini, coordenador e técnico das categorias infanto-juvenil e juvenil.
Além do apoio da Prefeitura, o trabalho engloba um extenso itinerário de colaboradores da própria cidade, que fornecem ajuda de custo, bolsas de estudo em colégio e faculdade, aulas de inglês, moradia em hotel, alimentação, fisioterapia e materiais esportivos.
Atualmente, o grupo conta com jogadores do interior e litoral de São Paulo, além de Rio Grande do Sul e Paraná. O projeto também disponibiliza jogadores para representar o município no JEESP (Jogos Escolares do Estado de São Paulo) e torneios estaduais.
Em 2009, Begliomini pretende firmar o próximo passo: um acordo com patrocinadores que pode viabilizar a formação de uma equipe adulta do Industrial, com objetivo de disputar a Primeira Divisão e acessos na Copa Brasil e Superliga.
"Mauá já pode ser considerada um dos pólos conhecidos pelo bom nível do vôlei praticado. Nosso foco para o restante do ano certamente estão nos times infanto-juvenil e juvenil. Dependemos de uma boa participação nesses torneios para facilitar a criação da equipe adulta, o que proporcionará um novo âmbito para nosso trabalho e para o esporte amador da cidade", afirmou o coordenador.
Ponta mineiro é um dos destaques do elenco do Industrial
Considerado uma das principais revelações da nova safra de atletas do Industrial de Mauá, a história do ponta Rafael Guimarães com o vôlei começou por acaso, em Lagoa Santa, cidade com pouco mais de 40 mil habitantes, localizada em Minas Gerais.
Aos 14 anos, o jogador foi levado por uma tia para praticar futsal em um clube de sua cidade. Como não conseguiu se adaptar, logo migrou para o vôlei, que era praticado no mesmo lugar. "Me senti mais em casa com as regras e o estilo. É algo mais natural e de acordo com o meu biotipo."
Há dois anos no Grande ABC, Rafael ressalta que, no início, a diferença técnica entre o vôlei mineiro e o paulista foi a sua maior dificuldade.
"Essa mudança foi complicada. Me senti inseguro no começo. Mas também teve suas vantagens. Aqui os jogadores se dedicam mais e a motivação aumenta. É natural você sempre querer se superar e atuar bem. Isso é um fator bastante positivo para a formação de qualquer jogador em quadra", afirmou o atleta.
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