DATA DA PUBLICAÇÃO 30/05/2009 | Setecidades
Um em cada cinco universitários abandona o curso na região
Cerca de 20% dos estudantes matriculados em 29 faculdades particulares do Grande ABC abandonaram o curso em 2007. Em números absolutos, a evasão representa um universo de 16.677 universitários. O resultado foi observado no levantamento feito pelo Semesp (Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo).
Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, a evasão é resultado da indecisão dos universitários que na prática não encontram o que imaginavam na teoria. "Além disso, há o conflito do aluno ligado à tecnologia com a escola pouco antenada com a questão tecnológica."
A diferença entre aquilo que imaginava ser a profissão que um dia pensou em seguir e o conteúdo aplicado dentro de sala de aula levou o estudante Douglas dos Santos Oliveira, 20 anos, a desistir de publicidade e propaganda. "Fiz um semestre em uma universidade, depois pedi transferência para outra, mas percebi que o curso não era aquilo que eu queria, não era como eu pensava."
Outra questão apontada por Capelato é o crescimento do acesso dos alunos das classes C e D ao Ensino Superior. "Mesmo com o valor da mensalidade mais baixo, é difícil esse estudante conseguir se manter. Geralmente é o aluno mais velho, que trabalha ou tem família, por isso o que deveria ser só um momento universitário se divide. Tudo isso contribui para a evasão."
O professor da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) Ocimar Munhoz Alavarse entende que além das questões que envolvem a pressão financeira e a frustração dos alunos com os cursos, também a ausência de instrumentos capazes de conservar os discentes nas instituições coopera com o aumento da evasão.
"Quais são as condições oferecidas para que os estudantes entrem e permaneçam na faculdade? Essa é uma pergunta que se pode fazer para qualquer instituição. Muitas não têm programas ou oferecem informações para fazer com que os estudantes, principalmente os mais jovens, sintam-se seguros da escolha que fizeram", afirmou.
Para o diretor executivo do Semesp, Rodrigo Capelato, a evasão é resultado da indecisão dos universitários que na prática não encontram o que imaginavam na teoria. "Além disso, há o conflito do aluno ligado à tecnologia com a escola pouco antenada com a questão tecnológica."
A diferença entre aquilo que imaginava ser a profissão que um dia pensou em seguir e o conteúdo aplicado dentro de sala de aula levou o estudante Douglas dos Santos Oliveira, 20 anos, a desistir de publicidade e propaganda. "Fiz um semestre em uma universidade, depois pedi transferência para outra, mas percebi que o curso não era aquilo que eu queria, não era como eu pensava."
Outra questão apontada por Capelato é o crescimento do acesso dos alunos das classes C e D ao Ensino Superior. "Mesmo com o valor da mensalidade mais baixo, é difícil esse estudante conseguir se manter. Geralmente é o aluno mais velho, que trabalha ou tem família, por isso o que deveria ser só um momento universitário se divide. Tudo isso contribui para a evasão."
O professor da Faculdade de Educação da USP (Universidade de São Paulo) Ocimar Munhoz Alavarse entende que além das questões que envolvem a pressão financeira e a frustração dos alunos com os cursos, também a ausência de instrumentos capazes de conservar os discentes nas instituições coopera com o aumento da evasão.
"Quais são as condições oferecidas para que os estudantes entrem e permaneçam na faculdade? Essa é uma pergunta que se pode fazer para qualquer instituição. Muitas não têm programas ou oferecem informações para fazer com que os estudantes, principalmente os mais jovens, sintam-se seguros da escolha que fizeram", afirmou.
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