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DATA DA PUBLICAÇÃO 29/05/2011 | Saúde e Ciência
UBSs: 62% precisam de reforma
Das 126 UBSs (Unidades Básicas de Saúde) que estão em funcionamento no ABCD, mais da metade (79, ou 62%) precisam de reformas e ampliações para acomodar melhor pacientes e funcionários. As unidades de saúde são consideradas a porta de entrada para a rede pública de saúde.

Para tentar suprir as necessidades dos municípios, o Ministério da Saúde vai anunciar ainda neste ano programa que prevê financiamento para intervenções nas unidades. O GT (Grupo de Trabalho) de Saúde do Consórcio Intermunicipal está fazendo levantamento das UBSs que serão incluídas no programa.

Algumas das unidades espalhadas pela Região foram construídas antes de o Ministério da Saúde dar orientação para que municípios adotassem o programa de saúde da família. A indicação é que cada unidade tenha até 12 equipes, sendo que cada uma é responsável por cerca de mil famílias. As reformas também são necessárias para adequar os espaços ao programa de saúde da família.

Na Região, Santo André tem o maior número de equipamentos (33) e a maior quantidade de unidades que precisam de reformas (31). “Além de ser pequena para a quantidade de pacientes e funcionários, ainda não há espaço para ambulâncias e acesso a deficientes físicos”, disse o líder comunitário João Pereira sobre a UBS do Jardim Ana Maria/Itapoan.

São Bernardo é a segunda cidade da Região em número de unidades (32) e em quantidade de UBSs que precisam de reformas (25). São unidades em estado precário, de acordo com a própria Prefeitura, ou com instalações físicas insuficientes para atender à demanda.

Em entrevista recente ao ABCD MAIOR, o prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, afirmou que intervenções em 14 das 21 UBSs da cidade estão entre as prioridades da área. “Mauá é uma das cidades mais pobres do Estado e precisa de mais recursos para sanar os problemas no setor de Saúde”, afirmou

A coordenadora de atenção básica da Secretaria Municipal de Saúde de Mauá, Iacy Millone, destacou que entre as unidades que precisam de intervenções estão as dos bairros Itapark e Oratório. “Essa última é responsável pelo atendimento de cerca de 10 mil pessoas”, afirmou.

Em Diadema, as cinco unidades que necessitam de intervenções já contam com projetos prontos, mas aguardam recursos. “Precisamos de reforma nos bairros Nogueira, Real, Reid e Inamar, além da ampliação do equipamento de Piraporinha”, disse Fátima Livorato, coordenadora de Atenção Básica do município.

As cidades com menos unidades com problemas estruturais são Ribeirão Pires e São Caetano. Apenas duas de cada cidade precisam de intervenções. Rio Grande da Serra não respondeu aos questionamentos da reportagem.

Parcerias - Enquanto o governo federal não anuncia o programa que financiará as obras, as prefeituras da Região fazem intervenções utilizando recursos próprios ou de emendas parlamentares feitas no orçamento do governo do Estado. Caso de Mauá, que obteve R$ 1 milhão para iniciar obras em seis unidades.

De acordo com Iacy, as UBSs que serão contemplados são as dos bairros Primavera, Vila Assis, São João, Jardim Zaíra 1 e Jardim Zaíra 2. “Com a inauguração das UPAs (Unidade de Pronto Atendimento) poderemos desafogar algumas unidades e oferecer novos serviços, como atendimento em saúde mental”, exemplificou.

Em Diadema, está prevista para este ano a entrega de novos prédios para as unidades dos bairros ABC e Maria Tereza, além da reforma do UBS Paineiras, que também contará com uma UPA, que funcionará 24 horas.

Já São Bernardo possui parceria com o governo federal para executar os trabalhos nas unidades. Em junho deve ser entregue a reforma e ampliação das UBSs Ferrazópolis e São Pedro. Em julho devem ser concluídas as obras no prédio dos Fincos e iniciada a construção da unidade do Rudge Ramos.

Soluções caseiras - São Caetano mantém programa de reformas e serviço de manutenção das unidades de saúde preventiva para pinturas e consertos de mobiliários. Três unidades de saúde de Ribeirão Pires foram reformadas em 2010 e para este ano estão previstas intervenções nos equipamentos dos bairros 4ª Divisão e Jardim Guanabara.

Santo André mantém uma gerência itinerante para visitas em equipamentos de saúde que avaliam necessidades de cada local. Entre os principais problemas detectados estão intervenções na parte de alvenaria, hidráulica, eletricidade, telhado, pintura e mobiliário.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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