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DATA DA PUBLICAÇÃO 15/11/2007 | Economia
TV digital começa em 2 de dezembro
Pouca gente deve assistir à estréia da TV aberta digital no Brasil, no dia 2 de dezembro, na cidade de São Paulo. A pouco mais de duas semanas do início das transmissões, ainda não existem equipamentos nas lojas. As primeiras caixas conversoras, também chamadas de set-top box, devem começar a chegar ao varejo na próxima semana.

Os fabricantes temem que a falta de informação sobre o sistema prejudiquem o pós-venda. Corre-se o risco, por exemplo, de um consumidor só descobrir em casa que está fora do raio de cobertura do sinal. Ele poderia achar que são os aparelhos que não funcionam e voltar para reclamar com o lojista.

Até as emissoras, que conduziram o processo de escolha do sistema de TV digital, perderam o entusiasmo, com as dificuldades que surgiram nos últimos meses. Os conversores de TV digital chegam atrasados ao varejo, com preço bastante acima do previsto pelo governo e sem interatividade.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, está bravo com a indústria de eletroeletrônicos. Ele chegou a anunciar no ano passado que a caixa conversora de TV aberta digital, também chamada set-top box, custaria de R$ 80 a R$ 100, podendo chegar a R$ 30.

A pouco mais de duas semanas da estréia das transmissões digitais, os equipamentos mais baratos que apareceram até agora custam R$ 799. Nos últimos dias, ele chegou a ameaçar os fabricantes com a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito e com a liberação das importações.

O conversor, que se parece com o decodificador da TV paga, permite receber o sinal digital de televisão aberta, que começará a ser transmitido em 2 de dezembro em São Paulo, e assisti-lo nos aparelhos atuais.

Alguns modelos possuem saída analógica, para ser ligada nos televisores de tubo, e outros digitais, para os aparelhos de plasma e cristal líquido. Quem não quiser investir agora, não precisa se preocupar: o sinal analógico continuará a ser transmitido pelo menos até 2016. Para quem tem TV paga, nada muda.

Segundo Thierry Tingaud, vice-presidente da STMicroelectronics, fornecedora de chips para os conversores, devem ser vendidas de 500 mil a 1 milhão de unidades.

A Gradiente, que vai usar os chips fornecidos pela ST, anunciou nesta semana um conversor digital a R$ 799. Na próxima semana, a Semp Toshiba anuncia dois modelos de conversores, um sem saída digital, a R$ 799, e outro com saída digital, a R$ 1.090. A Sony anunciou um receptor, para ser usado com televisores de alta definição, a R$ 999.

Modelo escolhido pelo Brasil é o sistema japonês

O sistema de TV digital brasileiro tem como base o padrão japonês, chamada ISDB-T, como foi definido no ano passado. Ele incorpora, no entanto, um sistema de compressão de vídeo mais avançado, chamada MPEG-4. O sistema japonês usa o MPEG-2.

A ST criou uma plataforma para o conversor, que inclui outros componentes além do conjunto de chips, em um ano. O MPEG-4 é um sistema mais novo que o MPEG-2 e é usado principalmente por empresas de TV por assinatura ao redor do mundo.

“O Brasil vai sair na frente de outros países com o uso do MPEG-4 na TV aberta”, disse Tingaud. O MPEG-4 é uma tecnologia mais eficiente de compressão de vídeo, que faz com que o sinal ocupe menos capacidade de transmissão, sem perder a qualidade.

Por Diário Online - AE
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