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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/07/2013 | Turismo
Turistas raspam cabelo para viver como monges nas férias em Mianmar
Ocidentais em busca de paz interior procuram mosteiros do país asiático.

Experiência inclui passar fome, ficar sem falar e acordar de madrugada.


Acordar antes do amanhecer, passar dias em silêncio e fazer jejum pode não ser a ideia de férias ideais para muita gente, mas é essa a rotina dos turistas ocidentais que buscam a paz de espírito nos monastérios de Mianmar, no Sudeste da Ásia.

"No início é difícil e você enfrenta muitos problemas para baixar o ritmo e acalmar a mente”, diz o professor de história da arte britânico Rupert Arrowsmith.

Ele passou 45 dias em silêncio total no austero monastério Chanmyay Yeiktha, um edifício cheio de salas para meditação em uma área rural perto de Yangon, onde o silêncio impera e só é quebrado pelo som dos pássaros.

"É preciso se acostumar a um novo ambiente, a formas diferentes de se vestir, de comer… É como se você estivesse em um campo militar. Até o corte de cabelo tem que ser igual ao deles”, contou Rupert à AFP.

Após o cabelo ser raspado em uma cerimônia de ordenação, os novos monges precisam se acostumar à calma e desafiadora rotina da vida monástica. Isso inclui acordar às 3h30 e praticar meditação sentados ou caminhando a maior parte do dia.

A última refeição é servida às 10h30, e os monges não comem mais nada até se retirarem à noite para quartos individuais, onde dormem em uma cama sem colchão.

Novo regime
Após anos, Mianmar está voltando à trilha do turismo com um novo regime reformista que assumiu o poder em 2011. Com milhares de monastérios, o país espera atrair visitantes interessados nas práticas budistas.

Phyoe Wai Yar Zar, porta-voz do órgão official de turismo de Myanmar, afirma que atualmente os vistos para turistas que querem visitar o país em busca de meditação podem ser facilmente obtidos.

Homens e mulheres podem viver a experiência a partir de duas semanas até vários meses.

O professor Rupert Arrowsmith avisa aos interessados que a experiência é séria. “Isto não é a Disneylândia”, diz. Mas ele garante que a experiência – a segunda dele no monastério – vale a pena. "É essencial para qualquer pessoa que queira entender como sua mente funciona”, recomenda.

Por G1 - France Presse
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