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DATA DA PUBLICAÇÃO 05/01/2012 | Turismo
Turismo rural atrai famílias para temporada em fazendas de MS
Tirar leite das vacas e cavalgar são algumas das atividades do campo.

Lobinhos, jacarés e até onças pintadas podem ser vistos nas fazendas.


O desejo de trocar a agitação da vida na cidade pela tranquilidade do campo já atrai centenas de pessoas para propriedades rurais em Mato Grosso do Sul. O turismo rural possibilita que famílias urbanas tenham a oportunidade de conhecer as atividades produtivas das fazendas e vivenciar o dia a dia do campo, além de conviver intensamente com a natureza.

A maioria das propriedades que oferecem o turismo rural está localizada na região pantaneira do estado, nas cidades de Anastácio, Aquidauana, Miranda, Corumbá e Porto Murtinho. Há propriedades que oferecem esse serviço também em Campo Grande.

Nas fazendas, o dia de trabalho começa bem cedo e o canto do galo é que anuncia a hora de levantar da cama. Antes de o sol aparecer, os peões já estão preparados para levar os turistas para a primeira atividade do dia: cavalgada até o curral para tirar o leite das vacas.

Na volta, um café da manhã tipicamente pantaneiro, chamado de “quebra-torto”, é servido para os visitantes. Além das delícias de um desjejum comum como pães, bolos, geleias, queijo, sucos e leite, o quebra-torto tem também arroz carreteiro e mandioca.

“Os peões lidam com o gado durante toda a manhã e por isso precisam de um café da manhã reforçado para dar conta do serviço. Comer comida de manhã é uma tradição da região pantaneira”, explica Beth Coelho, proprietária da fazenda San Francisco, em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande.

A rotina dos trabalhadores, tanto na lavoura quanto no pasto, pode ser vivenciada pelos turistas durante a estadia nas propriedades. Para conhecer o potencial produtivo do lugar, o turista pode optar por uma cavalgada. Beth explica que os cavalos são preparados para andar por toda a fazenda, o que inclui os campos de plantações e também os rios.

"Nas fazendas pantaneiras é assim. Os peões tocam os animais e, dependendo da época do ano, eles têm de passar por dentro da água para atravessar, porque as águas sobem por aqui", explicou a fazendeira.

Para cavalgar, os peões vestem calça jeans, botas e chapéu. O jeans é ideal para a atividade, porque evita que a pessoa que está em cima do animal se machuque durante a cavalgada. Já o chapéu e a camisa, que geralmente é de manga longa, servem para proteger contra o sol.

Uma boa dica para o turista é acrescentar mais de uma calça jeans à bagagem, já que a roupa pode molhar durante a cavalgada.

Natureza
Além da atividade rural e do contato com a vida no campo, as fazendas turísticas oferecem atrativos ecológicos, como o passeio de chalana (tipo de embarcação para passageiros) pelos rios da região.

Nos rios da região, é possível observar diversas aves, além de animais como jacarés, ariranhas, lontras, cervos e famílias inteiras de capivaras. Alguns animais, que ficam em cima de árvores ou em lugares mais afastados podem ser vistos com a ajuda de binóculos.

Para os amantes de uma boa pescaria, o passeio de chalana também proporciona a pesca de espécies variadas de peixes. Uma das espécies mais encontradas nos rios pantaneiros é o pintado.

Um atrativo natural que também chama a atenção dos visitantes é a observação de aves típicas do bioma. Centenas de tuiuiús (ave que virou símbolo do Pantanal) e martins pescadores tentam pegar peixes nos rios e pequenas lagoas das propriedades. Araras, tucanos e papagaios também podem ser vistos fazendo ninhos nas árvores.

Aventura
Já para os turistas que gostam de encarar uma aventura, os safáris noturnos são uma ótima opção. O passeio, que dura aproximadamente duas horas, permite a observação de animais como lobinhos, jaguatiricas, antas, jacarés corujas e até onças pintadas.

O safári é feito em carros especiais, com bancos ao ar livre e de alturas alternadas. Equipados com lanternas, os turistas conseguem achar os animais ao focarem a luz na mata nativa. “A luz forte das lanternas reflete aos olhos dos animais e eles começam a brilhar no escuro, aí dá para ver onde eles estão escondidos”, diz a fazendeira.

Por Tatiane Queiroz - G1 MS
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