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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/09/2010 | Turismo
Turismo ajuda Grécia a bordejar a crise
A crise está nas ruas, nos restaurantes e lojas e na conversa com qualquer grego. Mas não se intimide. A hora é excelente para ir à Grécia.

A indústria turística, que emprega 1 em cada 5 gregos e responde por 20% do PIB do país, tenta se recuperar dos baques com promoções e com tratamento caprichado. Bom para o visitante e para a economia local. A crise global fez encolher 15% o turismo no país em 2009, e a expectativa do Ministério do Turismo para este ano é de impacto semelhante.

Muitos visitantes se assustaram após os protestos do primeiro semestre, motivados pelo duro anúncio de cortes e demissões pelo governo. Embora a violência tenha sido localizada, deixou três mortos e se repetiu em manchetes de jornais.

As greves, que chegaram a paralisar o serviço de balsas tão crucial para quem visita as ilhas, pesaram contra. O turista, no entanto, não tem motivo para se ressentir. Os protestos arrefeceram. E os preços baixaram. É possível encontrar um bom hotel em Atenas e nas principais ilhas por cerca de 120 euros a diária do casal na alta temporada. Em Creta ou no interior esse valor cai pela metade. Uma boa refeição com uma taça de vinho fica entre 15 euros e 30 euros por pessoa.

O governo, que no ano passado viu seu PIB cair 2,6%, sabe que o alívio para a crise pode vir dos turistas. Criou um portal para ajudar no planejamento de viagens ao país e tem promovido campanhas de incentivo ao turismo.

Em Atenas, abriu o Novo Museu da Acrópole, com uma curadoria impecável e a reivindicação de que o British Museum devolva as peças que lorde Elgin levou a Londres. Desde a Olimpíada no país, em 2004,a infraestrutura para o viajante tem sido bem mantida. Os hotéis se multiplicaram e as estradas estão em bom estado, assim como os aeroportos.

Na estrada

O maior problema para quem quer conhecer o país além dos clichês é a malha aérea, ou mesmo terrestre, focada em Atenas e nas ilhas mais conhecidas. Faltam conexões diretas. Mesmo locais importantes como Olímpia ou Meteora, paraíso de alpinistas no norte do país, com seus monastérios do séc. 13 fincados em picos de rocha escura esculpidos por milênios de erosão, só podem ser alcançados de carro ou ônibus.

Por 600 euros pode-se contratar um táxi e passar dois dias entre Atenas e Meteora, com paradas a escolher ao longo dos quase 400 km que ligam um local ao outro. O preço é salgado para quem vai sozinho ou em duas pessoas, mas compensa se o grupo tiver três ou quatro integrantes. As vantagens são a personalização do roteiro e o guia versado não só na história grega antiga, mas também na moderna e contemporânea.

Não que seja preciso ir de táxi. A Ktel, cooperativa nacional de ônibus, serve todo o território, apesar de exigir paciência no planejamento. Alugar um carro é fácil, embora a opção peça sangue-frio: as estradas são boas, mas os motoristas ignoram limites de velocidade.

O resultado é que todas as autopistas que a reportagem conheceu são perfiladas por miniaturas de capelas, que marcam locais de acidente. Fique atento aos preços: grandes locadoras cobram mais caro de quem tenta reservar o veículo na internet. Habilitações brasileiras são aceitas em todo o território.

Por Luciana Coleho e Rafael Garcia - Folha Online, Enviados Especiais à Grécia
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