DATA DA PUBLICAÇÃO 11/09/2008 | Turismo
Turismo abraça a Tijuca
O Rio de Janeiro continua lindo. Mas quando o sol não brilha e o tempo fecha, a primeira pergunta que vem à cabeça é: "O que vamos fazer por aqui?" E é aí que a conhecida Cidade Maravilhosa mostra que é muito mais do que apenas paisagens extraordinárias.
No Rio, a chuva e o tempo feio quase nunca são bem-vindos, deixando toda a beleza natural de lado. Mas também revelam uma outra face carioca, surpreedentemente muito mais interessante do que parece.
Embora ver o Cristo Redentor no alto do Corcovado fique impossível e subir de bondinho o Pão de Açúcar pareça pouco atraente, no contraponto da natureza o Rio exibe um desenvolvimento em ritmo acelerado, especificamente na Barra da Tijuca, que após os Jogos Pan-Americanos teve um destaque maior na mídia.
Além de estar cercado por uma floresta belíssima de Mata Atlântica e uma praia de 20 quilômetros de extensão, o rápido crescimento integra-se perfeitamente com as arquiteturas regionais, apresentando ótima qualidade de vida para os moradores, inúmeras opções de lazer, ampla infra-estrutura hoteleira, restaurantes diversificados, parques e shoppings.
Muito além do bonde
Considerada a maior área de mata urbana do mundo, com 3.300 hectares, a Floresta da Tijuca impõe sua exuberância em meio a uma das áreas mais populosas da cidade. A praia da Barra, uma das maiores do Rio, com 20 quilômetros de extensão, possui várias opções de entretenimento, como escolinhas de surfe, kitesurfe, futebol e vôlei, além de quiosques tidos como referência para o encontro de grupos distintos, como é o caso da Barraca do Pepe. Point de surfistas, artistas e atletas, o local se destaca pelos sanduíches naturais, com recheios à escolha do freguês.
As edificações de luxo na orla também servem de atrativo para as pessoas que primam pela sofisticação e pelo requinte no dia-a-dia. Nota-se que, além dos inúmeros prédios residenciais, a rede hoteleira faz-se presente, incrementando o turismo na Barra com uma infinidade de opções de lazer e negócios. A região, aliás, é considerada o centro nevrálgico em potencial do turismo corporativo.
Segundo Paulo Senise, diretor executivo do Rio Convention & Visitors Bureau, o turismo de negócios na cidade hoje aparece na segunda posição a nível nacional, perdendo apenas para São Paulo. "Nosso objetivo é continuar desenvolvendo a Barra da Tijuca, inclusive com o projeto de uma malha aérea no bairro, para chegarmos ao topo deste ranking." Relembrando que alguns centros esportivos utilizados nos Jogos Pan-Americanos continuam funcionando na Barra da Tijuca, como é o caso do complexo aquático Maria Lenk, a Arena HSBC, o autódromo de Jacarepaguá e as moradias da Vila Pan-americana.
Para Luiz Felipe Bonilha, presidente da Riotur, empresa de turismo do Rio de Janeiro, o sucesso do Pan fez do Rio e da Barra da Tijuca dois fortes candidatos a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. "Logicamente se adaptando às normas internacionais exigidas pelo comitê organizador, mas nada fora do normal, tendo em vista tudo aquilo que já mostramos ter capacidade anteriormente."
Do churrasco à cachaça
Quando o assunto é gastronomia, a tradicional churrascaria carioca Porcão desponta como referência de food service no Brasil: possui 11 lojas no País e no Exterior, oferecendo sempre novidades nos seus menus, como frutos do mar, pescados, pratos da cozinha oriental e comidas tipicamente brasileiras, além do tradicional rodízio de carnes, considerado o carro-chefe do estabelecimento.
Outra dica é o Restaurante Terral, que oferece um bufê variado para café-da-manhã e almoço, além de uma privilegiada vista para praia da Barra da Tijuca.
Uma exclusividade gastronômica é o serviço à la carte de culinária mediterrânea com um toque tailandês.
Próximo à piscina, o Bar das Palmeiras, localizado em um espaço ao ar livre, oferece refeições leves, assim como pizzas e churrascos. Com música ao vivo, o bar do lobby é uma excelente opção para reunir os amigos enquanto se degusta drinques e aperitivos.
Para fechar o dia em grande estilo, opções de diversão noturna não faltam.
Para os mais jovens, com idade entre 20 e 35 anos, tem a boate Nuth Lounge, um misto de restaurante e danceteria, com ambientes agradáveis embalados pelo som da moderna dance music e ritmos dos anos 1970, atraindo um público bonito e descontraído.
Para pessoas com idade entre 30 e 50 anos, uma boa opção é o Academia da Cachaça, que, como o nome já diz, esbanja variedades da ‘branquinha'. No bar, a cachaça cria, propõe, comanda, seja no copo de cristal que chega à mesa, seja no preparo dos drinques, que combinam cores e sabores. Na cozinha, a carne-seca junta-se ao feijão de corda no arrumadinho, sem deixar de lado o caldinho de feijão, tradicional pedido da casa.
Depois de tudo isso, uma boa alternativa para relaxar - e fazer a digestão - é o novo empreendimento da marca L'Occitane, um maravilhoso Vila Spa distribuído em quatro bangalôs duplos com base na arquitetura contemporânea e excelentes profissionais preparados para fazer vários tipos de massagens relaxantes.
Museu Casa do Pontal
Entre os atrativos culturais, o Museu Casa do Pontal exibe uma exposição permanente dentro de uma reserva técnica climatizada. O acervo é composto por cerca de 8.000 peças de arte popular brasileira, entre esculturas, bonecos, entalhes, modelagens e mecanismos articulados.
As obras de arte foram produzidas com o uso de diferentes tipos de materiais, tais como barro, madeira, tecido, areia, ferro, alumínio, miolo de pão, palha e arame.
Cerca de 200 artistas populares de todas as regiões brasileiras têm obras incluídas no acervo, cobrindo toda a segunda metade do século 20 e chegando até os dias de hoje.
A quase totalidade das peças expostas foi reunida pelo criador do Museu Casa do Pontal, Jacques Van de Beuque. Após sua morte, o acervo permaneceu sendo atualizado através de viagens de pesquisa feitas por colaboradores para a aquisição de obras de artistas populares.
No Rio, a chuva e o tempo feio quase nunca são bem-vindos, deixando toda a beleza natural de lado. Mas também revelam uma outra face carioca, surpreedentemente muito mais interessante do que parece.
Embora ver o Cristo Redentor no alto do Corcovado fique impossível e subir de bondinho o Pão de Açúcar pareça pouco atraente, no contraponto da natureza o Rio exibe um desenvolvimento em ritmo acelerado, especificamente na Barra da Tijuca, que após os Jogos Pan-Americanos teve um destaque maior na mídia.
Além de estar cercado por uma floresta belíssima de Mata Atlântica e uma praia de 20 quilômetros de extensão, o rápido crescimento integra-se perfeitamente com as arquiteturas regionais, apresentando ótima qualidade de vida para os moradores, inúmeras opções de lazer, ampla infra-estrutura hoteleira, restaurantes diversificados, parques e shoppings.
Muito além do bonde
Considerada a maior área de mata urbana do mundo, com 3.300 hectares, a Floresta da Tijuca impõe sua exuberância em meio a uma das áreas mais populosas da cidade. A praia da Barra, uma das maiores do Rio, com 20 quilômetros de extensão, possui várias opções de entretenimento, como escolinhas de surfe, kitesurfe, futebol e vôlei, além de quiosques tidos como referência para o encontro de grupos distintos, como é o caso da Barraca do Pepe. Point de surfistas, artistas e atletas, o local se destaca pelos sanduíches naturais, com recheios à escolha do freguês.
As edificações de luxo na orla também servem de atrativo para as pessoas que primam pela sofisticação e pelo requinte no dia-a-dia. Nota-se que, além dos inúmeros prédios residenciais, a rede hoteleira faz-se presente, incrementando o turismo na Barra com uma infinidade de opções de lazer e negócios. A região, aliás, é considerada o centro nevrálgico em potencial do turismo corporativo.
Segundo Paulo Senise, diretor executivo do Rio Convention & Visitors Bureau, o turismo de negócios na cidade hoje aparece na segunda posição a nível nacional, perdendo apenas para São Paulo. "Nosso objetivo é continuar desenvolvendo a Barra da Tijuca, inclusive com o projeto de uma malha aérea no bairro, para chegarmos ao topo deste ranking." Relembrando que alguns centros esportivos utilizados nos Jogos Pan-Americanos continuam funcionando na Barra da Tijuca, como é o caso do complexo aquático Maria Lenk, a Arena HSBC, o autódromo de Jacarepaguá e as moradias da Vila Pan-americana.
Para Luiz Felipe Bonilha, presidente da Riotur, empresa de turismo do Rio de Janeiro, o sucesso do Pan fez do Rio e da Barra da Tijuca dois fortes candidatos a sediar os Jogos Olímpicos de 2016. "Logicamente se adaptando às normas internacionais exigidas pelo comitê organizador, mas nada fora do normal, tendo em vista tudo aquilo que já mostramos ter capacidade anteriormente."
Do churrasco à cachaça
Quando o assunto é gastronomia, a tradicional churrascaria carioca Porcão desponta como referência de food service no Brasil: possui 11 lojas no País e no Exterior, oferecendo sempre novidades nos seus menus, como frutos do mar, pescados, pratos da cozinha oriental e comidas tipicamente brasileiras, além do tradicional rodízio de carnes, considerado o carro-chefe do estabelecimento.
Outra dica é o Restaurante Terral, que oferece um bufê variado para café-da-manhã e almoço, além de uma privilegiada vista para praia da Barra da Tijuca.
Uma exclusividade gastronômica é o serviço à la carte de culinária mediterrânea com um toque tailandês.
Próximo à piscina, o Bar das Palmeiras, localizado em um espaço ao ar livre, oferece refeições leves, assim como pizzas e churrascos. Com música ao vivo, o bar do lobby é uma excelente opção para reunir os amigos enquanto se degusta drinques e aperitivos.
Para fechar o dia em grande estilo, opções de diversão noturna não faltam.
Para os mais jovens, com idade entre 20 e 35 anos, tem a boate Nuth Lounge, um misto de restaurante e danceteria, com ambientes agradáveis embalados pelo som da moderna dance music e ritmos dos anos 1970, atraindo um público bonito e descontraído.
Para pessoas com idade entre 30 e 50 anos, uma boa opção é o Academia da Cachaça, que, como o nome já diz, esbanja variedades da ‘branquinha'. No bar, a cachaça cria, propõe, comanda, seja no copo de cristal que chega à mesa, seja no preparo dos drinques, que combinam cores e sabores. Na cozinha, a carne-seca junta-se ao feijão de corda no arrumadinho, sem deixar de lado o caldinho de feijão, tradicional pedido da casa.
Depois de tudo isso, uma boa alternativa para relaxar - e fazer a digestão - é o novo empreendimento da marca L'Occitane, um maravilhoso Vila Spa distribuído em quatro bangalôs duplos com base na arquitetura contemporânea e excelentes profissionais preparados para fazer vários tipos de massagens relaxantes.
Museu Casa do Pontal
Entre os atrativos culturais, o Museu Casa do Pontal exibe uma exposição permanente dentro de uma reserva técnica climatizada. O acervo é composto por cerca de 8.000 peças de arte popular brasileira, entre esculturas, bonecos, entalhes, modelagens e mecanismos articulados.
As obras de arte foram produzidas com o uso de diferentes tipos de materiais, tais como barro, madeira, tecido, areia, ferro, alumínio, miolo de pão, palha e arame.
Cerca de 200 artistas populares de todas as regiões brasileiras têm obras incluídas no acervo, cobrindo toda a segunda metade do século 20 e chegando até os dias de hoje.
A quase totalidade das peças expostas foi reunida pelo criador do Museu Casa do Pontal, Jacques Van de Beuque. Após sua morte, o acervo permaneceu sendo atualizado através de viagens de pesquisa feitas por colaboradores para a aquisição de obras de artistas populares.
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