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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/03/2013 | Cidade
Tuberculose ainda é desconhecida no País
Hospital Nardini lembra importância dos cuidados com a prevenção no Dia Mundial de Combate à doença

Antigo problema de saúde pública, a tuberculose ainda é tabu entre brasileiros. A desinformação sobre as origens e causas da doença infecciosa ainda compromete o acesso ao tratamento e prevenção. Segundo pesquisa recente da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia, grande parte da população brasileira ainda confunde o agravamento da doença ao hábito de fumar, exposição à poluição ou clima frio e gripe mal curada. Há quem ache, inclusive, que a enfermidade seja transmitida hereditariamente.

Com objetivo de esclarecer as dúvidas sobre a doença o Hospital Dr. Radamés Nardini de Mauá, em parceria com a Secretaria de Saúde da Prefeitura, traz amanhã (quinta-feira, 21/03), às 14h, a palestra da coordenadora do Ambulatório de Tisiologia e Dermatologia Sanitária da Covisa (Centro de Orientação e Vigilância Sanitária), Neuza Maria Ferreira Jaloretto. O tema proposto para a discussão é “Desinformação ainda é desafio”. O evento, aberto à comunidade, é realizado em comemoração ao Dia Mundial de Combate à Tuberculose, lembrado dia 24 de março.

Ao contrário do que a maioria pensa, a doença infectocontagiosa é transmitida pelo ar, por meio de tosse, espirro e mesmo atualmente não deixa de ser letal. Causada por uma bactéria que afeta principalmente o pulmão, a tuberculose mata cerca de 4.700 pessoas por ano no Brasil e acomete 80 mil novos pacientes. Em Mauá, foram diagnosticados 140 novos casos da doença em 2012. Desse total, 87% foram curados. “A tuberculose é antiga, mas não é passado. Estamos acima do recomendado quanto à cura, já que o Ministério da Saúde preconiza 85% de resolutividade. Mas devemos nos concentrar ainda mais no diagnóstico precoce. Se iniciarmos o tratamento a tempo, em 15 dias a pessoa já deixa de transmitir a bactéria”, explica Neuza.

Além da coordenadora, a médica clínica geral do ambulatório, Miriam Duarte, falará especialmente a enfermeiros e técnicos sobre como evitar o contágio em ambiente hospitalar e proteger equipes e pacientes da infecção. A palestra terá duração de pelo menos uma hora.

O Brasil está hoje entre os 22 países que concentram 80% dos casos de tuberculose no mundo. Praticamente todos são tratados com tratamento medicamentoso que deve ser feito, no mínimo, por seis meses.

SINTOMAS – Enquanto muitos doentes não apresentam sinais da doença, outros evidenciam sintomas que geralmente são ignorados por serem comuns. Tosse seca contínua, sudorese noturna, falta de apetite, palidez, rouquidão e emagrecimento acentuado estão entre as reações do corpo quando comprometido pela bactéria Bacilo de Koch. Para evitar o contágio, é recomendado não frequentar lugares aglomerados, mal ventilados e sem iluminação solar. Já as crianças com até 4 anos têm à disposição a imunização por meio da vacina BCG (Bacilo Calmette-Guérin), inclusa no calendário nacional de vacinação. A dose é obrigatória aos menores de 1 ano.

Por FUABC - Redação
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