DATA DA PUBLICAÇÃO 01/04/2014 | Setecidades
TRT determina que 50% dos coletores voltem ao trabalho
Foto: Nario Barbosa/DGABC
O TRT (Tribunal Regional do Trabalho) determinou que metade dos coletores de lixo retorne hoje ao trabalho em cinco cidades da região – Mauá, Ribeirão Pires, Santo André, São Caetano e Diadema. A medida atende pedido do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana), feito ontem depois que 100% dos responsáveis pela recolhimento de resíduos nessas cidades cruzaram os braços.
A decisão do tribunal pontua ainda que haja manutenção de 50% dos trabalhadores nos serviços de varrição, coleta e operações de aterro sanitário; e 100% em relação aos serviços de coleta de resíduos de saúde e hospitalar nos cinco municípios. O Siemaco-ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas) disse que orientaria os trabalhadores a cumprirem a determinação.
O presidente da entidade, Roberto Alves da Silva, informou que, em Mauá, dos dez caminhões da frota de limpeza urbana, cinco sairiam às ruas ainda na noite de ontem, para realizar o trabalho.
Em São Bernardo, a empresa SBC Valorização de Resíduos, responsável pela limpeza urbana, já havia conquistado liminar assegurando 50% dos trabalhadores nas atividades. Em toda a região, a coleta de lixo é feita por, aproximadamente, 1.200 pessoas – quando incluídos os profissionais de varrição, esse número chega a 3.000.
A greve foi deflagrada depois que a categoria rejeitou, pela segunda vez em assembleia, os 10% de reajuste salarial oferecidos pela entidade patronal. A classe reivindica aumento de 15,39%.
Em Mauá, o clima era tenso ontem de manhã na porta da Lara Central de Tratamento de Resíduos, que atende também a Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (esta última não integrou a greve por não fazer parte do Siemaco-ABC). Os trabalhadores mantiveram-se na frente da companhia, com caminhão de som do sindicato. Temendo tumulto, a direção da empresa chamou a polícia e três viaturas permaneceram por algumas horas na área.
Além de paralisarem 100% a coleta de lixo em Mauá e Ribeirão Pires, os trabalhadores bloquearam a porta de entrada do aterro sanitário, que recebe 3.800 toneladas de lixo por dia de todo o Grande ABC, com exceção de Santo André, que possui aterro próprio. Caminhoneiros chegaram a esperar liberação por quatro horas, mas tiveram de voltar com a carga aos pátios de suas empresas.
Sindicato patronal manterá proposta de reajuste em 10%
Inicia-se hoje mais uma rodada de negociações sobre o reajuste salarial dos funcionários da limpeza urbana do Grande ABC. A reunião será realizada no TRT, entre representantes do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana) e do Siemaco-ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas).
O presidente do Selurb, Ariovaldo Caodaglio, disse que a proposta de reajuste será mantida em 10%, com base na inflação do INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) “Chegamos ao limite máximo de 10% e é bom lembrar que o INPC está em 5,36%, então, estamos falando praticamente no dobro.”
Já o líder do Siemaco-ABC, Roberto Silva, mantém expectativa de situação melhor. “Espero que o patronal melhore a proposta. A esperança não morre.”
O Siemaco-ABC convocará assembleia geral hoje, às 17h, para falar à categoria sobre o resultado do encontro.
A decisão do tribunal pontua ainda que haja manutenção de 50% dos trabalhadores nos serviços de varrição, coleta e operações de aterro sanitário; e 100% em relação aos serviços de coleta de resíduos de saúde e hospitalar nos cinco municípios. O Siemaco-ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas) disse que orientaria os trabalhadores a cumprirem a determinação.
O presidente da entidade, Roberto Alves da Silva, informou que, em Mauá, dos dez caminhões da frota de limpeza urbana, cinco sairiam às ruas ainda na noite de ontem, para realizar o trabalho.
Em São Bernardo, a empresa SBC Valorização de Resíduos, responsável pela limpeza urbana, já havia conquistado liminar assegurando 50% dos trabalhadores nas atividades. Em toda a região, a coleta de lixo é feita por, aproximadamente, 1.200 pessoas – quando incluídos os profissionais de varrição, esse número chega a 3.000.
A greve foi deflagrada depois que a categoria rejeitou, pela segunda vez em assembleia, os 10% de reajuste salarial oferecidos pela entidade patronal. A classe reivindica aumento de 15,39%.
Em Mauá, o clima era tenso ontem de manhã na porta da Lara Central de Tratamento de Resíduos, que atende também a Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra (esta última não integrou a greve por não fazer parte do Siemaco-ABC). Os trabalhadores mantiveram-se na frente da companhia, com caminhão de som do sindicato. Temendo tumulto, a direção da empresa chamou a polícia e três viaturas permaneceram por algumas horas na área.
Além de paralisarem 100% a coleta de lixo em Mauá e Ribeirão Pires, os trabalhadores bloquearam a porta de entrada do aterro sanitário, que recebe 3.800 toneladas de lixo por dia de todo o Grande ABC, com exceção de Santo André, que possui aterro próprio. Caminhoneiros chegaram a esperar liberação por quatro horas, mas tiveram de voltar com a carga aos pátios de suas empresas.
Sindicato patronal manterá proposta de reajuste em 10%
Inicia-se hoje mais uma rodada de negociações sobre o reajuste salarial dos funcionários da limpeza urbana do Grande ABC. A reunião será realizada no TRT, entre representantes do Selurb (Sindicato Nacional das Empresas de Limpeza Urbana) e do Siemaco-ABC (Sindicato dos Empregados em Empresas de Prestação de Serviços de Asseio e Conservação, Limpeza Urbana e Manutenção de Áreas Verdes Públicas e Privadas).
O presidente do Selurb, Ariovaldo Caodaglio, disse que a proposta de reajuste será mantida em 10%, com base na inflação do INPC/IBGE (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) “Chegamos ao limite máximo de 10% e é bom lembrar que o INPC está em 5,36%, então, estamos falando praticamente no dobro.”
Já o líder do Siemaco-ABC, Roberto Silva, mantém expectativa de situação melhor. “Espero que o patronal melhore a proposta. A esperança não morre.”
O Siemaco-ABC convocará assembleia geral hoje, às 17h, para falar à categoria sobre o resultado do encontro.
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