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DATA DA PUBLICAÇÃO 08/11/2011 | Geral
Tropa de Choque inicia retirada de estudantes de prédio da reitoria da USP
A Tropa de Choque da Polícia Militar iniciou na manhã desta terça-feira (8) a reintegração de posso do prédio da reitoria da USP (Universidade de São Paulo, no campus na zona oeste de São Paulo. Um grupo de estudantes estava acampado no local desde a última quarta-feira (2) em protesto contra a presença da Polícia Militar na área da universidade.

Já no início da operação, 63 estudantes foram detidos por se negarem a sair do imóvel. De acordo com a polícia são 43 homens e 20 mulheres, eles foram revistados e serão encaminhados para o 91º Distrito Policial, onde deve ser feito o boletim de ocorrência por desobediência.

Os policiais do Choque estão no entorno do prédio da reitoria para fazer a segurança do local, disse a PM. Uma viatura foi apedrejada no início da reintegração de posse. Cerca de 400 homens da polícia participam da ação.

Agressão

Durante a madrugada, alguns dos estudantes agrediram os profissionais da imprensa que acompanhavam a invasão do prédio. Uma pedra foi arremessada contra a câmera do cinegrafista Marcos Vinícius, do SBT, e atingiu de raspão a cabeça de Fábio Fernandes, cinegrafista da TV Record. Ainda no empurra-empurra, o cinegrafista Alexandre Borba, também da TV Record, teve a alça da câmera puxada, causando a queda do equipamento.

O fotógrafo Cristiano Novaes, da agência CPN, foi agredido a chutes e teve a máquina tomada pelos invasores, que resolveram devolvê-la posteriormente ao repórter fotográfico. A confusão teve início durante uma discussão entre os jornalistas e os invasores do prédio.

Assim que a poeira abaixou um pouco, um dos estudantes, que se identificou como Eduardo, disse que repudiava a atitude dos agressores e que aquilo não representava o posicionamento do movimento em relação à imprensa.

Em nota divulgada no início desta madrugada, o Diretório Central dos Estudantes (DCE) afirmou que "a presença da PM não garante a segurança na universidade".

No comunicado, o DCE também afirma: "Não é de hoje que temos propostas para um outro plano de segurança dos campi da USP: aumento da circulação de pessoas e integração da universidade com a sociedade (contra a "catracalização"), maior iluminação, aumento dos ônibus circulares, uma Guarda Universitária preventiva, gerenciada pela comunidade, com treinamento voltado para os Direitos Humanos e aumento do seu efetivo, principalmente feminino".

Os estudantes, segundo ainda nota do DCE, devem realizar um ato às 12h desta terça-feira em frente à reitoria, quando será protocolado um ofício pedindo a revogação imediata do convênio USP/PM e a implantação de medidas de curto e médio prazos de segurança nos campi. No mesmo ofício, será requisitada a presença do reitor João Grandino Rodas na audiência pública convocada pelo DCE para o dia 16, quando devem ser debatidas as medidas de segurança tomadas pela reitoria e as propostas do movimento estudantil.

Entenda o caso

A ocupação foi feita por um grupo de alunos, por volta da 0h30 de quarta-feira (2), após assembleia que determinou o fim da ocupação do prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas), que era ocupado em protesto contra a prisão de três alunos que foram pegos com maconha no campus.

As principais reivindicações dos manifestantes que invadiram a reitoria são a suspensão do contrato entre a universidade e a SSP (Secretaria de Segurança Pública) - que aumentou o efetivo da Polícia Militar no campus - e a anulação dos processos administrativos que alunos e funcionários sofrem desde outros protestos.

Por R7, com Agência Record
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