DATA DA PUBLICAÇÃO 18/09/2009 | Cidade
Troca de garrafões de água causa transtornos
A partir de terça-feira, os garrafões retornáveis de água mineral passam a ter validade de três anos a partir da data de fabricação. A medida está prevista em portaria do DNPM (Departamento Nacional de Produção Mineral), aprovada ano passado, e já causa transtornos para os consumidores que, uma semana antes da entrada em vigor das novas regras, já não conseguem mais substituir os velhos vasilhames. Os comerciantes, em alguns casos, aumentaram os preços dizendo que precisam cobrir os custos da renovação de estoque de garrafões.
Morador de São Bernardo, o caminhoneiro Flávio Colombo, 46 anos, foi a uma distribuidora de água com um garrafão de 2005. Avisado sobre a nova norma, teve de comprar um outro recipiente.
A corrida para trocar os vasilhames vencidos faz com que muitas pessoas tentem enganar os distribuidores. "Desde a última semana, muita gente vem aqui dizendo que é ‘cliente antigo'', mas na verdade não é. Não trocamos", conta Isabel Kobori, 51, dona de uma distribuídora há 14 anos.
Além de impor validade para o vasilhame, a portaria do DNPM estabelece uma série de padrões a serem seguidos pelas indústrias de água mineral. Dentre eles, o material a ser utilizado no garrafão e a necessidade de impressão da data de fabricação e de validade do produto. Para se adaptar a essas mudanças, indústria, comércio e consumidores tiveram o prazo de um ano.
Alguns comerciantes aproveitaram o tempo para renovar o estoque e orientar os clientes. Dono de uma distribuidora há 12 anos, Oscar Ferreira, 50, imprimiu as novas regras em folhas de sulfite para distribuir aos fregueses. "A gente sempre procura fazer um trabalho de conscientização, da importância de trocar o garrafão com frequência", pontuou. Um desses consumidores é a dona de casa Maria Aparecida Batista, 47. Cliente de Ferreira há seis anos, ela se adequou à nova regulamentação mesmo sem saber. " Como eles sempre falam para trocar o garrafão, eu não fico muito tempo com o mesmo."
Morador de São Bernardo, o caminhoneiro Flávio Colombo, 46 anos, foi a uma distribuidora de água com um garrafão de 2005. Avisado sobre a nova norma, teve de comprar um outro recipiente.
A corrida para trocar os vasilhames vencidos faz com que muitas pessoas tentem enganar os distribuidores. "Desde a última semana, muita gente vem aqui dizendo que é ‘cliente antigo'', mas na verdade não é. Não trocamos", conta Isabel Kobori, 51, dona de uma distribuídora há 14 anos.
Além de impor validade para o vasilhame, a portaria do DNPM estabelece uma série de padrões a serem seguidos pelas indústrias de água mineral. Dentre eles, o material a ser utilizado no garrafão e a necessidade de impressão da data de fabricação e de validade do produto. Para se adaptar a essas mudanças, indústria, comércio e consumidores tiveram o prazo de um ano.
Alguns comerciantes aproveitaram o tempo para renovar o estoque e orientar os clientes. Dono de uma distribuidora há 12 anos, Oscar Ferreira, 50, imprimiu as novas regras em folhas de sulfite para distribuir aos fregueses. "A gente sempre procura fazer um trabalho de conscientização, da importância de trocar o garrafão com frequência", pontuou. Um desses consumidores é a dona de casa Maria Aparecida Batista, 47. Cliente de Ferreira há seis anos, ela se adequou à nova regulamentação mesmo sem saber. " Como eles sempre falam para trocar o garrafão, eu não fico muito tempo com o mesmo."
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