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DATA DA PUBLICAÇÃO 04/01/2018 | Turismo
Trilha da Madeira está quase pronta
Trilha da Madeira está quase pronta No período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Brasil passou por dificuldades para importar carvão. As ferrovias brasileiras estavam a todo o vapor, inclusive a de São Paulo, que ligava Santos a Jundiaí, com parada na estação andreense de Paranapiacaba. A solução para fazer com que os trens continuassem indo e vindo foi buscar madeira por perto. E foi o que aconteceu em Santo André e Mogi das Cruzes, segundo conta com conhecimento de causa Eric Lamarca, diretor de gestão de Paranapiacaba. “As madeiras menos nobres eram trazidas em carroças e fornecidas à ferrovia”, explica.  E o caminho desbravado há muitas décadas poderá ser percorrido em breve pelo público em geral. A Prefeitura de Santo André pretende inaugurar até março o passeio chamado Rota da Madeira, que terá como ponto de partida Paranapiacaba, passará por Mogi das Cruzes e retornará à vila ferroviária. “É um circuito circular”, explica Lamarca. Segundo ele, o trajeto, que tem cerca de 34 quilômetros, está em fase de implantação. “A trilha já está mapeada. Agora faltam sinalizar e divulgar. Estamos conversando com a prefeitura de Mogi das Cruzes para sinalizar lá também”, explica.  O trajeto, segundo o diretor, poderá ser feito a pé, de bicicleta ou a cavalo. A ideia de Lamarca é fazer um chamamento público para que haja, em futuro próximo, empresa que ofereça o passeio guiado e até aluguel de bicicletas em Paranapiacaba.  Com saída do locobreque da Vila, o Diário percorreu a trilha a convite do Paço andreense. No caminho a impressão é de sossego e de se estar distante das grandes cidades. Além de ar puro, por conta da Mata Atlântica, muitas flores, como helicônias e bromélias, ilustram o cenário.  Se o dia for de sol, aproveite para fazer uma parada no sétimo quilômetro do passeio, no Bar do Flávio. Lá é possível se banhar em água limpa do Rio Grande, que nasce no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e abastece a Represa Billings, segundo conta Lamarca. Quem quiser pode até fazer um churrasco por lá, pois há estrutura. Basta que as bebidas sejam compradas lá.  Para quem quiser apenas se refrescar e seguir viagem, prepare-se para se deparar com borboletas das mais diversas cores. É possível encontrar no caminho gambás, cobras, muitos pássaros, como suruquá e tangará, e até o lagarto teiú.  Do Bar do Flávio até a divisa com Mogi das Cruzes – que é o trecho mais selvagem – são mais cinco quilômetros. Em boa parte da aventura, a Trilha da Madeira passa ao lado da Fazenda Suzano e o visitante poderá se deparar com vários córregos. Boa pedida é parar para comer peixe no Pesqueiro e Restaurante Onze (4742-6079), ainda em Mogi. Aproveite para usar o banheiro, caso necessário.  De lá, o caminho apresenta subidas. Por isso, é fundamental levar água reserva, pois a trilha, apesar de não ter trechos perigosos, conta com poucos pontos de apoio. Antes de retornar a Paranapiacaba, o visitante poderá ver a Vila de Taquarussu, área particular hoje fechada ao público, e também passará pela Cachoeira da Água Fria, boa para se refrescar.  Vale lembrar que o ideal é não fazer o trajeto sozinho, por ser longo e pelo fato de o celular não ter sinal na trilha. É importante levar kit de primeiros socorros, água e frutas, e não deixar o lixo pelo caminho. Bom passeio.
No período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Brasil passou por dificuldades para importar carvão. As ferrovias brasileiras estavam a todo o vapor, inclusive a de São Paulo, que ligava Santos a Jundiaí, com parada na estação andreense de Paranapiacaba. A solução para fazer com que os trens continuassem indo e vindo foi buscar madeira por perto. E foi o que aconteceu em Santo André e Mogi das Cruzes, segundo conta com conhecimento de causa Eric Lamarca, diretor de gestão de Paranapiacaba. “As madeiras menos nobres eram trazidas em carroças e fornecidas à ferrovia”, explica. E o caminho desbravado há muitas décadas poderá ser percorrido em breve pelo público em geral. A Prefeitura de Santo André pretende inaugurar até março o passeio chamado Rota da Madeira, que terá como ponto de partida Paranapiacaba, passará por Mogi das Cruzes e retornará à vila ferroviária. “É um circuito circular”, explica Lamarca. Segundo ele, o trajeto, que tem cerca de 34 quilômetros, está em fase de implantação. “A trilha já está mapeada. Agora faltam sinalizar e divulgar. Estamos conversando com a prefeitura de Mogi das Cruzes para sinalizar lá também”, explica. O trajeto, segundo o diretor, poderá ser feito a pé, de bicicleta ou a cavalo. A ideia de Lamarca é fazer um chamamento público para que haja, em futuro próximo, empresa que ofereça o passeio guiado e até aluguel de bicicletas em Paranapiacaba. Com saída do locobreque da Vila, o Diário percorreu a trilha a convite do Paço andreense. No caminho a impressão é de sossego e de se estar distante das grandes cidades. Além de ar puro, por conta da Mata Atlântica, muitas flores, como helicônias e bromélias, ilustram o cenário. Se o dia for de sol, aproveite para fazer uma parada no sétimo quilômetro do passeio, no Bar do Flávio. Lá é possível se banhar em água limpa do Rio Grande, que nasce no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e abastece a Represa Billings, segundo conta Lamarca. Quem quiser pode até fazer um churrasco por lá, pois há estrutura. Basta que as bebidas sejam compradas lá. Para quem quiser apenas se refrescar e seguir viagem, prepare-se para se deparar com borboletas das mais diversas cores. É possível encontrar no caminho gambás, cobras, muitos pássaros, como suruquá e tangará, e até o lagarto teiú. Do Bar do Flávio até a divisa com Mogi das Cruzes – que é o trecho mais selvagem – são mais cinco quilômetros. Em boa parte da aventura, a Trilha da Madeira passa ao lado da Fazenda Suzano e o visitante poderá se deparar com vários córregos. Boa pedida é parar para comer peixe no Pesqueiro e Restaurante Onze (4742-6079), ainda em Mogi. Aproveite para usar o banheiro, caso necessário. De lá, o caminho apresenta subidas. Por isso, é fundamental levar água reserva, pois a trilha, apesar de não ter trechos perigosos, conta com poucos pontos de apoio. Antes de retornar a Paranapiacaba, o visitante poderá ver a Vila de Taquarussu, área particular hoje fechada ao público, e também passará pela Cachoeira da Água Fria, boa para se refrescar. Vale lembrar que o ideal é não fazer o trajeto sozinho, por ser longo e pelo fato de o celular não ter sinal na trilha. É importante levar kit de primeiros socorros, água e frutas, e não deixar o lixo pelo caminho. Bom passeio.
No período da Primeira Guerra Mundial (1914-1918) o Brasil passou por dificuldades para importar carvão. As ferrovias brasileiras estavam a todo o vapor, inclusive a de São Paulo, que ligava Santos a Jundiaí, com parada na estação andreense de Paranapiacaba. A solução para fazer com que os trens continuassem indo e vindo foi buscar madeira por perto. E foi o que aconteceu em Santo André e Mogi das Cruzes, segundo conta com conhecimento de causa Eric Lamarca, diretor de gestão de Paranapiacaba. “As madeiras menos nobres eram trazidas em carroças e fornecidas à ferrovia”, explica.

E o caminho desbravado há muitas décadas poderá ser percorrido em breve pelo público em geral. A Prefeitura de Santo André pretende inaugurar até março o passeio chamado Rota da Madeira, que terá como ponto de partida Paranapiacaba, passará por Mogi das Cruzes e retornará à vila ferroviária. “É um circuito circular”, explica Lamarca. Segundo ele, o trajeto, que tem cerca de 34 quilômetros, está em fase de implantação. “A trilha já está mapeada. Agora faltam sinalizar e divulgar. Estamos conversando com a prefeitura de Mogi das Cruzes para sinalizar lá também”, explica.

O trajeto, segundo o diretor, poderá ser feito a pé, de bicicleta ou a cavalo. A ideia de Lamarca é fazer um chamamento público para que haja, em futuro próximo, empresa que ofereça o passeio guiado e até aluguel de bicicletas em Paranapiacaba.

Com saída do locobreque da Vila, o Diário percorreu a trilha a convite do Paço andreense. No caminho a impressão é de sossego e de se estar distante das grandes cidades. Além de ar puro, por conta da Mata Atlântica, muitas flores, como helicônias e bromélias, ilustram o cenário.

Se o dia for de sol, aproveite para fazer uma parada no sétimo quilômetro do passeio, no Bar do Flávio. Lá é possível se banhar em água limpa do Rio Grande, que nasce no Parque Natural Municipal Nascentes de Paranapiacaba e abastece a Represa Billings, segundo conta Lamarca. Quem quiser pode até fazer um churrasco por lá, pois há estrutura. Basta que as bebidas sejam compradas lá.

Para quem quiser apenas se refrescar e seguir viagem, prepare-se para se deparar com borboletas das mais diversas cores. É possível encontrar no caminho gambás, cobras, muitos pássaros, como suruquá e tangará, e até o lagarto teiú.

Do Bar do Flávio até a divisa com Mogi das Cruzes – que é o trecho mais selvagem – são mais cinco quilômetros. Em boa parte da aventura, a Trilha da Madeira passa ao lado da Fazenda Suzano e o visitante poderá se deparar com vários córregos. Boa pedida é parar para comer peixe no Pesqueiro e Restaurante Onze (4742-6079), ainda em Mogi. Aproveite para usar o banheiro, caso necessário.

De lá, o caminho apresenta subidas. Por isso, é fundamental levar água reserva, pois a trilha, apesar de não ter trechos perigosos, conta com poucos pontos de apoio. Antes de retornar a Paranapiacaba, o visitante poderá ver a Vila de Taquarussu, área particular hoje fechada ao público, e também passará pela Cachoeira da Água Fria, boa para se refrescar.

Vale lembrar que o ideal é não fazer o trajeto sozinho, por ser longo e pelo fato de o celular não ter sinal na trilha. É importante levar kit de primeiros socorros, água e frutas, e não deixar o lixo pelo caminho. Bom passeio.

Por Vinícius Castelli - Diário do Grande ABC
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