DATA DA PUBLICAÇÃO 15/07/2012 | Geral
Três shoppings de São Paulo correm risco de fechar até o fim deste mês
Sindicato estima que 8.000 postos de trabalho sejam prejudicados com as medidas
Em funcionamento sem cumprir exigências da prefeitura, três shoppings da capital paulista correm o risco de fechar as portas ainda neste mês. O Pátio Paulista, na zona sul, e o shopping Mooca Plaza, na zona leste, têm prazos definidos para entregar documentos ao poder municipal e tentar regularizar suas situações. Já o Higienópolis, que fica na região central de São Paulo, não apresentou as informações necessárias dentro do prazo determinado e será intimado, nesta segunda-feira (16), a encerrar suas atividades em até dez dias.
O presidente do sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, afirmou que está preocupado com o prejuízo que os trabalhadores podem sofrer, caso as punições sejam aplicadas. Segundo ele, os três estabelecimentos oferecem, juntos, cerca de 8.000 postos de trabalho.
— Estamos perto do Dia dos Pais e ficar sem trabalhar, mesmo por alguns dias, seria um prejuízo grande para os trabalhadores desses shoppings. Não é justo que, pela irresponsabilidade de alguns, muitas pessoas percam seus empregos.
O sindicato planeja para esta semana ações de protesto em frente aos centros comerciais para manifestar sua insatisfação. De acordo com Patah, houve uma reunião da entidade com o prefeito Gilberto Kassab, na última semana, mas nenhum acordo chegou a ser firmado.
Na última segunda-feira (9), o shopping Pátio Paulista teve sua licença de funcionamento cassada, porque não conseguiu justificar questões relativas à diminuição das vagas de estacionamento interno, instalação e ocupação indevida de área por um lava-rápido nem comprovar convênio com estacionamentos externos.
A situação deve ser regularizada até o dia 19 de julho ou o shopping terá que pagar uma multa de R$ 1,18 milhão. Nesse caso, a interdição poderá acontecer no dia 30 de julho.
Já o shopping Mooca Plaza tem até o dia 21 para entregar sua documentação à prefeitura. O estabelecimento foi multado em mais de R$ 200 mil em junho por estar aberto há sete meses sem Habite-se e sem licença de funcionamento. Entre outros motivos, a não regularização se deu porque o shopping não cumpriu uma exigência viária de ampliação de vias.
Mooca Plaza quis 'arriscar' ao abrir, diz prefeitura
Parecida com a situação do Pátio Paulista, o Higienópolis teve seu alvará cassado porque não conseguiu comprovar ter a quantidade de vagas de estacionamento exigidas pela prefeitura. O estabelecimento não comentou o fato de não ter entregado os documentos no prazo.
Em nota, o shopping Mooca disse que irá entregar a documentação e “reitera que está tomando todas as medidas necessárias para finalizar as últimas pendências existentes, as quais serão executadas dentro dos prazos legais”.
Já o shopping Paulista não quis comentar o impasse sobre seu alvará.
Fiscalização
Mais de 90% dos shoppings de São Paulo estão sob investigação, de acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras . A pasta afirmou que, dos 53 centros comerciais, 49 estão sendo fiscalizados pela prefeitura. Quatro só não são alvos de investigação porque teriam liminar da Justiça.
As fiscalizações começaram depois de uma denúncia de que alguns shoppings da capital paulista teriam pago propina a Hussain Aref Saab, ex-diretor do Aprov (setor da prefeitura responsável pela aprovação de empreendimentos) para a liberação de obras.
Em funcionamento sem cumprir exigências da prefeitura, três shoppings da capital paulista correm o risco de fechar as portas ainda neste mês. O Pátio Paulista, na zona sul, e o shopping Mooca Plaza, na zona leste, têm prazos definidos para entregar documentos ao poder municipal e tentar regularizar suas situações. Já o Higienópolis, que fica na região central de São Paulo, não apresentou as informações necessárias dentro do prazo determinado e será intimado, nesta segunda-feira (16), a encerrar suas atividades em até dez dias.
O presidente do sindicato dos Comerciários, Ricardo Patah, afirmou que está preocupado com o prejuízo que os trabalhadores podem sofrer, caso as punições sejam aplicadas. Segundo ele, os três estabelecimentos oferecem, juntos, cerca de 8.000 postos de trabalho.
— Estamos perto do Dia dos Pais e ficar sem trabalhar, mesmo por alguns dias, seria um prejuízo grande para os trabalhadores desses shoppings. Não é justo que, pela irresponsabilidade de alguns, muitas pessoas percam seus empregos.
O sindicato planeja para esta semana ações de protesto em frente aos centros comerciais para manifestar sua insatisfação. De acordo com Patah, houve uma reunião da entidade com o prefeito Gilberto Kassab, na última semana, mas nenhum acordo chegou a ser firmado.
Na última segunda-feira (9), o shopping Pátio Paulista teve sua licença de funcionamento cassada, porque não conseguiu justificar questões relativas à diminuição das vagas de estacionamento interno, instalação e ocupação indevida de área por um lava-rápido nem comprovar convênio com estacionamentos externos.
A situação deve ser regularizada até o dia 19 de julho ou o shopping terá que pagar uma multa de R$ 1,18 milhão. Nesse caso, a interdição poderá acontecer no dia 30 de julho.
Já o shopping Mooca Plaza tem até o dia 21 para entregar sua documentação à prefeitura. O estabelecimento foi multado em mais de R$ 200 mil em junho por estar aberto há sete meses sem Habite-se e sem licença de funcionamento. Entre outros motivos, a não regularização se deu porque o shopping não cumpriu uma exigência viária de ampliação de vias.
Mooca Plaza quis 'arriscar' ao abrir, diz prefeitura
Parecida com a situação do Pátio Paulista, o Higienópolis teve seu alvará cassado porque não conseguiu comprovar ter a quantidade de vagas de estacionamento exigidas pela prefeitura. O estabelecimento não comentou o fato de não ter entregado os documentos no prazo.
Em nota, o shopping Mooca disse que irá entregar a documentação e “reitera que está tomando todas as medidas necessárias para finalizar as últimas pendências existentes, as quais serão executadas dentro dos prazos legais”.
Já o shopping Paulista não quis comentar o impasse sobre seu alvará.
Fiscalização
Mais de 90% dos shoppings de São Paulo estão sob investigação, de acordo com a Secretaria de Coordenação das Subprefeituras . A pasta afirmou que, dos 53 centros comerciais, 49 estão sendo fiscalizados pela prefeitura. Quatro só não são alvos de investigação porque teriam liminar da Justiça.
As fiscalizações começaram depois de uma denúncia de que alguns shoppings da capital paulista teriam pago propina a Hussain Aref Saab, ex-diretor do Aprov (setor da prefeitura responsável pela aprovação de empreendimentos) para a liberação de obras.
Assine nosso Feed RSSAs últimas | Geral
25/09/2018 | Golpe do ''motoboy'' é o crime da moda
25/09/2018 | Há quatro meses faltam medicamentos no SUS
25/09/2018 | Redução de pressão de água é eficaz, mas exige medidas, diz professor
As mais lidas de Geral
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda