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DATA DA PUBLICAÇÃO 28/12/2012 | Setecidades
Três prainhas da Billings estão impróprias para banho
Três prainhas da Billings estão impróprias para banho Prainha do Estoril é uma das contaminadas. Foto de Amanda Perobell
Prainha do Estoril é uma das contaminadas. Foto de Amanda Perobell
Cetesb alerta que praias da represa estão contaminadas com coliformes fecais

Medições feitas pela Cetesb (Companhia Ambiental do Estado) no início de dezembro indicam que três prainhas da represa Billings estão impróprias para banho. Nas prainhas em frente a ETE, do píer do Instituto de Engenharia e a do Parque Municipal do Estoril foram encontradas grandes quantidades de coliformes fecais.

As demais praias como a próxima da entrada da Dersa, do clube de Campo do sindicato dos Metalúrgicos, do Zoológico do Parque Municipal e a do Tabiti estão boas para os banhistas aproveitarem o verão. A medição da Cetesb é feita uma vez por mês.

O infectologista do Hospital Brasil, Munir Akau Ayubi alertou que os banhistas devem seguir a recomendação da Cetesb e evitar o contato tanto com a areia quanto com as águas desses locais, pois evitarão doenças hepatite A, micoses, infecção intestinal, diarreias e vômitos. “Coliforme fecal é uma bactéria que sai do esgoto”, explicou.

De acordo com o médico, nesse período do ano há um aumento dos casos de diarreias nos pronto- socorros por conta desse tipo de problema. “Não são apenas as praias da Billings que têm esse problema. Outras praias do litoral paulista também têm muito esgoto. No caso da diarreia, o vírus que causa esse problema é de incubação rápida, cerca de 24 horas. Portanto é o problema que aparece mais rápido”, disse.

Os pacientes com quadros de diarreia, dependendo do caso, podem evoluir para desidratação, principalmente nos casos de crianças e idosos. “São pessoas que podem estar mais fracas ou com imunidade baixa. É necessário não ter contato mesmo com a areia da praia, que pode transmitir essas doenças”, destacou.

Quanto a hepatite A, o infectologista alertou que essa é uma doença que demora mais a aparecer, porém o histórico do paciente ajudará no diagnóstico. “A pessoa deve alertar o médico que esteve em uma praia que não está própria para banho, pois essa é uma doença que necessita de exames clínicos para ser diagnosticada e os primeiros sintomas demoram cerca de 15 dias para aparecer”, salientou.

Ayubi explicou que os tipos mais comuns de micoses são as que afetam as genitálias e os pés de atleta entre os dedos dos pés dos banhistas. “Porém, esse é um tratamento mais rápido e fácil, com pomadas antifungos”, afirmou.

Por Vladimir Ribeiro - ABCD Maior
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