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DATA DA PUBLICAÇÃO 10/10/2008 | Cidade
Três homens são mortos em Mauá
Mauá foi ontem palco de mais três homicídios na cidade, totalizando a 23ª chacina ocorrida este ano no Estado. Com essas mortes, a cidade teve a impressionante marca de dez assassinatos desde o início do mês.

Somente no primeiro e segundo trimestres deste ano, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Segurança Pública, foram 30 casos, 15 em cada trimestre.

A situação chegou a tal ponto que o delegado seccional de Santo André, Luiz Carlos dos Santos, responsável também por Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, solicitou ajuda do DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) para investigar os casos.

O órgão conta com uma equipe especializada em chacinas. "Isso não quer dizer que nossas equipes da região não possam solucionar os casos, mas sim para termos um incremento no auxílio do trabalho policial", afirmou o delegado.

A chacina de ontem ocorreu de madrugada, por volta das 3h30, no bairro Santa Rosa.

Os policiais do 1º Distrito de Mauá, que atenderam a ocorrência às 6h, disseram que o local era utilizado como ponto de tráfico de drogas na cidade.

Um carro com pelo menos dois indivíduos teria abordado as vítimas e as executado com diversos tiros.

Policiais da perícia técnica da Polícia Civil, que realizavam a identificação dos corpos que foram transferidos para o IML (Instituto Médico-Legal) de Santo André, identificaram duas das vítimas.

Foram identificados Geraldo Bortoleto, 38 anos e o menor E.L.V, 17. Um dos mortos ainda não foi identificado, pois não portava nenhum documento.

Segundo a polícia, ele era mulato, aparentava cerca de 30 anos, tinha 1,70 metro de altura e usava cavanhaque.

Para o delegado plantonista Antônio Vital Barbosa, que registrou o caso no 1º DP, as vítimas possivelmente tinham envolvimento com o tráfico de drogas.

"Precisamos saber qual a motivação para esses crimes. É estranho, porque, geralmente, os traficantes não querem chamar a atenção, mas os homicídios aconteceram ao lado das ‘bocas-de-fumo' e as vítimas são, provavelmente usuários ou pequenos traficantes", avaliou.

O delegado seccional afirmou que participará hoje de uma reunião no CPA/M-6 (Comando de Policiamento de Área Metropolitano 6), responsável pelo patrulhamento no Grande ABC.

"As polícias Civil e Militar precisam adotar estratégias conjuntas para tentar prevenir esses crimes em Mauá. A reunião já estava marcada antes da chacina e vamos aproveitar a oportunidade para debatermos essa questão", afirmou o delegado seccional.

A reportagem solicitou ao comando do CPA-M6 esclarecimentos sobre métodos de patrulhamento e medidas preventivas em Mauá para coibir os crimes, mas não obteve respostas sobre as questões.

Por Diário Online / Sucursal de Diadema
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