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Cinco dias após tremor, equipes enfrentam caos e violência para distribuir ajuda
DATA DA PUBLICAÇÃO 16/01/2010 | Internacional
Três dias após terremoto, haitianos estão sem comida e sem água
Depois de três dias do terremoto que destruiu a capital do Haiti, a ajuda humanitária começou a chegar a Porto Príncipe. A população, entretanto, ainda vaga pelas ruas em busca de comida e água. Há centenas de corpos acumulados pelas calçadas e, à medida que o tempo passa, vozes de sobreviventes sob escombros começam a calar.

Aglomerações se formam nos lugares com a possibilidade de encontrar algo para beber. Diante da quase inexistência dos serviços públicos, da ainda insuficiente ajuda de outros países e da demora em conseguir alimento, as autoridades temem que as pessoas se revoltem e iniciem uma onda de violência.

Essa preocupação foi expressada ontem (14) pelo próprio presidente haitiano, Reneé Préval, em reunião com o ministro da Defesa brasileiro, Nelson Jobim, que coordenou a missão que veio ao país identificar as necessidades mais urgentes de ajuda. Entre os pontos acertados com a missão brasileira, está o envio de equipamentos e munição não letal para conter a multidão em caso de revolta.

O presidente haitiano também se comprometeu a indicar um local para que o Brasil possa iniciar o trabalho de sepultamento dos corpos, muitos ainda sob escombros. Passadas mais de 48 horas, os corpos já começam a entrar em decomposição, há muita poeira e moscas e o risco de epidemias é iminente.

Pela cidade, nas áreas descampadas e nas praças, as pessoas se concentram com medo de um novo terremoto. Tremores de pequena intensidade são sentidos a todo momento o que aumenta a sensação de medo.

Hoje, o governo brasileiro começa a montar o hospital de campanha em uma área próxima à Base Charlie com capacidade para atender de 300 a 400 pessoas por dia além de 20 leitos para pessoas em estado grave.

O governo brasileiro também acertou o envio de barracas para que as pessoas possam se abrigar. Muitas perderam as casas, outras não, mas não acham seguro voltar. Preferem improvisar tendas, utilizando principalmente lençóis. O presidente René Préval acertou ontem com o ministro da Defesa a dispensa do passaporte para os 60 profissionais de saúde que vão trabalhar no hospital.

Desde a última terça-feira (12), quando ocorreu o terremoto que atingiu sete graus de magnitude, o serviço de comunicação não funciona. Há desabastecimento de gasolina já que um dos reservatórios da cidade foi atingido pelo terremoto. O governo da República Dominicana, país vizinho ao Haiti, se comprometeu a ajudar com o envio de combustível. O aeroporto de Porto Príncipe permanece fechado.

Por Diário Regional - Agência Brasil
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