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DATA DA PUBLICAÇÃO 17/05/2009 | Cidade
Trens podem usar rota do Rodoanel
Parte dos trilhos do tramo Sul do Ferroanel poderá passar ao lado do trecho Leste do Rodoanel, aproveitando o mesmo traçado.

A possibilidade é apontada no estudo ambiental sobre os impactos do anel rodoviário que em sua porção Leste cortará, na região, Mauá e Ribeirão Pires.

O relatório prevê 6,8 quilômetros em que trem e outros veículos poderão andar paralelamente à Avenida Papa João 23, no Parque São Vicente, em Mauá, até a Rua Capitão José Gallo, no Centro de Ribeirão Pires. O trecho Sul do Ferroanel deverá ter, por inteiro, 56 quilômetros.

A compatibilização entre o traçado dos dois empreendimentos vem ao encontro da prioridade estabelecida pelo governo do Estado de construir primeiramente a parte Sul do Ferroanel, por considerar sua implantação mais fácil e o impacto positivo para o transporte de passageiros ser imediato, sobretudo na linha urbana de trens que corta o Grande ABC.

O relatório explica que para haver o compartilhamento é preciso ampliar a largura da faixa de 130 para 160 metros, e que as considerações de impacto ambiental sobre o anel ferroviário devem ser feitas à parte.

A Secretaria de Transportes do Estado não informou se tem intenção de iniciar neste ano estudos para implantação do Ferroanel concomitantemente com o Rodoanel Leste, cujas obras começarão no final de 2009.

Originalmente, a ideia do governo estadual é colocar o ramal Sul do Ferroanel para funcionar até o fim de 2010. Contudo, a linha férrea exclusiva para passagem de cargas depende de negociações com a União.

Rodoanel - A pista do Rodoanel Leste terá 43,5 quilômetros e cortará Mauá, Ribeirão Pires, Poá, Itaquaquecetuba, Ferraz de Vasconcelos e Arujá. Está orçada em R$ 2,8 bilhões. O prazo de entrega é de 30 meses. A via será interligada ao trecho Sul que passará por Santo André, São Bernardo e Mauá.

Obra melhora viagem de passageiros
O objetivo do Ferroanel é retirar os trens de carga da malha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) e liberar a passagem dos trilhos somente para o transporte público.

O anel ferroviário, assim como o Rodoanel, abraçará todo o Estado e deve otimizar o escoamento de cargas da Região Metropolitana para Minas Gerais, Rio de Janeiro, Sul do País e vice-versa, além de melhorar a acessibilidade ao Litoral de São Paulo, sobretudo ao Porto de Santos.

Tirar os cargueiros da rota dos trens metropolitanos significará, na prática, a possibilidade de menores intervalos entre as composições da CPTM. Atualmente, o tempo de espera é de sete minutos nos horários de pico e de 12 a 15 minutos nos períodos de menor frequência de usuários.

Apesar do conflito entre trens de carga e de passageiros, as transportadoras têm direito a 21 viagens durante todo o dia na Linha 10 (Luz-Rio Grande da Serra). Entretanto, por lei, a prioridade é dos passageiros.

O Ferroanel Sul está orçado em R$ 800 milhões, sendo que alguns trilhos existentes seriam incorporados ao projeto. O ramal Oeste funciona por completo atualmente, embora subutilizado pela falta de integração com os demais tramos. O trecho Norte é orçado em R$ 1 bilhão, custo elevado pelo fato de não se aproveitar nenhuma via preexistente.

Por Isis Mastromano Correia - Diário do Grande ABC / Foto: www.radiozfm.org
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