DATA DA PUBLICAÇÃO 15/08/2010 | Setecidades
Trens demoram e vivem lotados
Os trens não ficam de fora das reclamações dos usuários de transporte público no ABCD. A linha 10-Turquesa, que vai de Rio Grande da Serra à Luz, na Capital, registra demora e superlotação, de acordo com usuários. Em junho de 2010, conforme a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), quase 320 mil pessoas utilizaram a linha por dia. O custo da passagem é de R$ 2,65.
“Já cheguei atrasada ao trabalho várias vezes. Sorte que meu chefe também pega o trem e sabe como está a situação”, disse a operadora de telemarketing Thaís Soares. A gerente administrativa Érica Fagundes afirma que a demora piora aos fins de semana. “Já cheguei a esperar pelo trem mais de 40 minutos, principalmente durante a tarde”, reclamou.
A lotação também preocupa a dona de casa Maria Custódia. “Às vezes a gente não consegue nem entrar no vagão. Quando consegue, vai superapertado. E é muito calor, já vi gente passar mal”, garantiu.
Para o contabilista Evaldo Vieira, a única maneira de resolver o problema da superlotação é disponibilizar linhas expressas que vão direto das estações do ABCD para a Luz. “As pessoas se acumulam nas plataformas nos horários de pico porque não dá para entrar nos vagões. Precisa ter alternativa”, opinou.
A criação do Expresso ABC, prometida pelo então governador José Serra em 2007, ainda não saiu do papel. A CPTM informou que estuda a viabilidade econômica do projeto, que teria menos paradas do que o sistema em operação na Linha 10-Turquesa.
A ideia seria oferecer um serviço expresso atendendo as estações Luz, Brás, Tamanduateí, São Caetano, Celso Daniel/Santo André e Mauá; e outro serviço parando em todas as estações até Rio Grande, pela atual Linha 10-Turquesa. A ideia é que o Expresso ABC circule em via ferroviária própria.
A expectativa da CPTM é de que 600 mil pessoas sejam transportadas quando a Linha 10-Turquesa e o Expresso ABC estiverem funcionando simultaneamente. A companhia estima que o Expresso ABC percorrerá em 25 minutos o trecho entre a Luz e Mauá. Hoje são necessários 36 minutos com os trens da Linha 10.
Após os estudos de viabilidade para o Expresso ABC, a proposta será submetida ao Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas).
Investimentos
Enquanto o expresso não entra em operação, a CPTM informou que a linha que cruza o ABCD receberá novo sistema de sinalização e controle de tráfego, o CBTC (Controle Baseado em Telecomunicações). A tecnologia permite controle da distância, velocidade e quantidade de freios a serem aplicados para que se obtenha o máximo de desempenho operacional e o menor intervalo entre trens em operação.
Além disso, a companhia afirmou que a linha fará integração com a nova Estação Tamanduateí, que deve melhorar o acesso dos usuários da Região ao Metrô. A estação, porém, ainda não tem data para ser inaugurada.
“Já cheguei atrasada ao trabalho várias vezes. Sorte que meu chefe também pega o trem e sabe como está a situação”, disse a operadora de telemarketing Thaís Soares. A gerente administrativa Érica Fagundes afirma que a demora piora aos fins de semana. “Já cheguei a esperar pelo trem mais de 40 minutos, principalmente durante a tarde”, reclamou.
A lotação também preocupa a dona de casa Maria Custódia. “Às vezes a gente não consegue nem entrar no vagão. Quando consegue, vai superapertado. E é muito calor, já vi gente passar mal”, garantiu.
Para o contabilista Evaldo Vieira, a única maneira de resolver o problema da superlotação é disponibilizar linhas expressas que vão direto das estações do ABCD para a Luz. “As pessoas se acumulam nas plataformas nos horários de pico porque não dá para entrar nos vagões. Precisa ter alternativa”, opinou.
A criação do Expresso ABC, prometida pelo então governador José Serra em 2007, ainda não saiu do papel. A CPTM informou que estuda a viabilidade econômica do projeto, que teria menos paradas do que o sistema em operação na Linha 10-Turquesa.
A ideia seria oferecer um serviço expresso atendendo as estações Luz, Brás, Tamanduateí, São Caetano, Celso Daniel/Santo André e Mauá; e outro serviço parando em todas as estações até Rio Grande, pela atual Linha 10-Turquesa. A ideia é que o Expresso ABC circule em via ferroviária própria.
A expectativa da CPTM é de que 600 mil pessoas sejam transportadas quando a Linha 10-Turquesa e o Expresso ABC estiverem funcionando simultaneamente. A companhia estima que o Expresso ABC percorrerá em 25 minutos o trecho entre a Luz e Mauá. Hoje são necessários 36 minutos com os trens da Linha 10.
Após os estudos de viabilidade para o Expresso ABC, a proposta será submetida ao Conselho Gestor das PPPs (Parcerias Público-Privadas).
Investimentos
Enquanto o expresso não entra em operação, a CPTM informou que a linha que cruza o ABCD receberá novo sistema de sinalização e controle de tráfego, o CBTC (Controle Baseado em Telecomunicações). A tecnologia permite controle da distância, velocidade e quantidade de freios a serem aplicados para que se obtenha o máximo de desempenho operacional e o menor intervalo entre trens em operação.
Além disso, a companhia afirmou que a linha fará integração com a nova Estação Tamanduateí, que deve melhorar o acesso dos usuários da Região ao Metrô. A estação, porém, ainda não tem data para ser inaugurada.
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