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DATA DA PUBLICAÇÃO 03/01/2012 | Geral
Trens da CPTM voltam a circular no Bom Retiro
Trecho da região central de SP estava interditado desde 22 de dezembro.

Prefeito rebateu críticas à implosão.

As linhas 7-Rubi e 8-Diamante da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) voltaram a funcionar por volta das 6h05 desta terça-feira (3) no Bom Retiro, na região central de São Paulo. Elas estavam parcialmente interditadas desde um incêndio ocorrido na Favela do Moinho em 22 de dezembro, na região central de São Paulo. O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, fez uma nova vistoria no prédio nesta manhã antes da liberação e afirmou que foi restabelecida "normalmente a circulação de passageiros e cargas" no trecho.

Kassab rebateu as críticas feitas à implosão, já que apenas parte do prédio veio abaixo. “Foram críticas levianas e irresponsáveis. É muito fácil a pessoa fazer uma crítica quando está distante. O objetivo desta ação não era implodir esse prédio. Para a implosão dele e para sua demolição, tanto fazia para a Prefeitura fazer em uma semana, duas semanas, ou um mês. O objetivo era o restabelecimento da circulação dos trens. Para isso, nós tínhamos que acabar com o risco de o imóvel tombar para as linhas. Não era necessário fazer uma grande implosão que poderia afetar as linhas além de causar um risco maior para as famílias que moram no entorno", disse. Segundo Kassab, a demolição deve terminar nos próximos dias. Ele não deu um prazo para o término dos trabalhos, afirmando que isso é "indiferente".

Em relação às famílias que tiveram prejuízos com a implosão, a Prefeitura afirma que todas elas serão ressarcidas. Elas devem procurar a Defesa Civil, no telefone 199.

O prefeito estimou no domingo em R$ 3,5 milhões o custo total da demolição. Nesta segunda, informou que o valor inclui também outros trabalhos, como o reaproveitamento do concreto retirado na pavimentação da cidade. Obras em caráter emergencial não têm preço pré-definido. Neste tipo de contratação, o valor é posteriormente auditado e pago. Ele não confirmou que foram usados 800 quilos de explosivos.

Nelson Sampaio, diretor da Fremix Engenharia, calculou que a empresa receberá pela obra daqui a seis meses. Ele disse não saber o preço. “Talvez R$ 2,5, R$ 3 ou R$ 1 milhão. Há uma série de eventos que você não está acostumado. Ás vezes encarece ou diminui o preço da obra”, disse. O custo será apurado, segundo ele, ao final da obra.

Avariadas
Moradores de casas que ficaram avariadas em razão da implosão serão indenizados, segundo Kassab. Ele acrescentou que a estratégia utilizada de demolir apenas os dois primeiros andares levou em conta o risco que uma demolição total e com mais explosivos traria aos moradores do entorno.

Por Juliana Cardilli - G1, em São Paulo
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