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Justiça tenta conciliação entre Metrô e trabalhadores
DATA DA PUBLICAÇÃO 22/05/2015 | Geral
Trem e metrô entram em greve no próximo dia 27
Trem e metrô entram em greve no próximo dia 27 Paralisações de metroviários e ferroviários estão marcadas para quarta-feira. Foto: Edu Guimarães
Paralisações de metroviários e ferroviários estão marcadas para quarta-feira. Foto: Edu Guimarães
Paralisação por tempo indeterminado será a partir da 0h; empresas não apresentam alternativas

O governo estadual desistiu de negociar com os trabalhadores dos principais meios de transporte da Grande São Paulo: metrô e trem. Com isso, a greve foi marcada pelas categorias a partir da próxima quarta-feira (27/05), já nas primeiras horas do dia.

Os dois setores tentaram esta semana uma última negociação com a gestão de Geraldo Alckmin (PSDB), que ordenou o encerramento das conversas sem se importar com o impacto que atingirá os usuários. Um dia antes da greve, sindicatos vão reunir trabalhadores para reforçar a greve.

A CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) negou reajuste salarial de 10% pedido pelos trabalhadores e mantém proposta de 6,6%. A mesma manobra foi feita pela empresa Metrô, que na última greve, em 2014, demitiu 40 funcionários. Os metroviários pleiteavam aumento real com a mesma taxa reivindicada pelos colegas de ferrovia. A empresa seguiu a diretriz do governador e ofereceu 7,21% de reajuste, abaixo da inflação no período. Melhorias em direitos como vales alimentação, refeição e plano de carreira também foram negligenciados pelo governo do Estado.

As duas empresas não se posicionaram sobre ações para minimizar os problemas para os usuários nos dias de greve. Porém, o TRT (Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo) determinou que 100% do efetivo do Metrô deve trabalhar das 6h às 9h e das 16h às 19h e 70% nos demais horários, sob pena de multa diária de R$ 100 mil. A decisão foi expedida nesta quinta-feira (21/05) pelo desembargador Mauro Vignotto.

Em nota, a CPTM informou lamentar “a decisão arbitrária de três dos quatro sindicatos que representam os empregados de suas seis linhas, que decidiram pela greve”.

A empresa admite que a paralisação do sistema vai prejudicar “quase 3 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede da CPTM”.

Por Renan Fonseca - ABCD Maior
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