NOTÍCIA ANTERIOR
Funcionários dos Correios decidem entrar em greve a partir desta quarta
PRÓXIMA NOTÍCIA
Trabalhadores dos Correios continuam em greve no ABCD
DATA DA PUBLICAÇÃO 20/09/2012 | Economia
Transtorno para a população deve ser maior no segundo dia de paralisação dos bancários
Transtorno para a população deve ser maior no segundo dia de paralisação dos bancários Categoria ainda rejeita a proposta de 6% de reajuste salarial feita pela Fenaban. Foto: Eduardo Enomoto/R7
Categoria ainda rejeita a proposta de 6% de reajuste salarial feita pela Fenaban. Foto: Eduardo Enomoto/R7
Greve da categoria ganha força em todo o País nesta quarta-feira (19)

A greve nacional dos bancários iniciada terça-feira (18) abre seu segundo dia com expectativa de maior adesão de funcionários e sem previsão para acabar. A categoria ainda rejeita a proposta de 6% de reajuste salarial feita pela Fenaban (Federação Nacional dos Bancos). Por isso, boa parte das agências bancárias interrompe as atividades. Os serviços continuam disponíveis somente via internet e nos caixas eletrônicos.

No Distrito Federal, o Sindicato dos Bancários de Brasília avaliou que, no primeiro dia de greve, "a adesão foi boa". A previsão é de aumento no número de funcionários parados nesta quarta-feira (19). Só no primeiro dia, o funcionamento de 320 agências bancárias ficou comprometido no DF — o que representa 64% das 500 agências da unidade federativa.

O transtorno na vida do cidadão deve continuar em Campina Grande, na Paraíba, onde 100% das agências da cidade permaneceram fechadas logo no primeiro dia de greve. Segundo a Confrab (Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro), a adesão nos demais municípios do interior da Paraíba também foi alta.

No Rio Grande do Norte, a região metropolitana de Natal ficou com 80% dos funcionários de bancos públicos de braços cruzados, com expectativa de aumento para 90% nesta quarta-feira. Todas as agências da Caixa permaneceram fechadas.

Segundo o diretor da Fetrafi-Nordeste e da CUT, Ronaldo de Almeida, a expectativa é de avanço da greve no Banco do Brasil e no Banco do Nordeste. A adesão nos bancos privados, porém, é menor.

A greve também superou as expectativas em Alagoas, com mais de 92% das agências fechadas em Maceió quando a previsão girava em torno dos 80%. No Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste do Brasil, a paralisação já é total. O presidente do Sindicato dos Bancários de Alagoas, Jairo França, acredita que a adesão chegará a 100%.

No Paraná, o primeiro dia de greve foi marcado pela paralisação de 212 agências, além dos 13 centros administrativos de Curitiba e região metropolitana, segundo a Confrab. O número de agências fechadas supera o total registrado no primeiro dia da paralisação de 2011, quando os bancários pararam 114 agências.

São Paulo

Assim como nas outras capitais, os funcionários das agências bancárias da cidade de São Paulo não têm previsão de voltar ao trabalho. Uma nova assembleia para decidir os rumos da paralisação será realizada na quinta-feira (20), segundo o Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região.

Estimava-se que São Paulo fosse a capital com o menor percentual de funcionários que aderiram à paralisação, com cerca de 13 mil trabalhadores cruzando os braços até o balanço parcial. Ao final do dia, mais de 20 mil funcionários davam força ao movimento. A base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região conta com 138 mil trabalhadores, segundo o sindicato.

Assim como em Curitiba, os sindicalistas paulistanos acreditam que a adesão está no mesmo nível da greve de 2011, ainda que seja percentualmente menor se comparada a outras capitais.

Rio de Janeiro

No Rio de Janeiro, o Sindicato dos Bancários de Niterói, que inclui mais 15 municípios, concentra a greve nas agências do centro do município da região metropolitana e no bairro de Icaraí, zona sul da cidade, e em São Gonçalo.

De acordo com o presidente do Sindicato dos Bancários do Rio de Janeiro, Almir Aguiar, a tendência é que todos os bancos do Estado fechem nos próximos dias. A capital fluminense conta com 1.340 agências e postos de atendimento e 32 mil bancários.

A greve segue pelo segundo dia porque os bancários afirmam que os lucros dos bancos são altos e a proposta salarial é baixa. Os grevistas pedem aumento real de 6%, o fim da rotatividade de funcionários, melhores condições de trabalho e o aumento do horário de atendimento de 9h até 17h, criando dois turnos.

Por R7
Assine nosso Feed RSS
Últimas Notícias Gerais - Clique Aqui
As últimas | Economia
25/09/2018 | Operação mira sonegação de R$ 100 mi de grupos cervejeiros e cerca Proibida
25/09/2018 | Greve na Argentina cancela voos no Brasil nesta terça-feira
25/09/2018 | Demanda por GNV aumenta até 350% após alta na gasolina
As mais lidas de Economia
Relação não gerada ainda
As mais lidas no Geral
Relação não gerada ainda
Mauá Virtual
O Guia Virtual da Cidade

Todos os direitos reservados - 2024 - Desde 2003 à 7718 dias no ar.