DATA DA PUBLICAÇÃO 02/01/2015 | Setecidades
Transporte público noturno ainda é desafio na Região
Passageiros que precisam de ônibus para se locomover à noite no ABCD enfrentam longas esperam entre viagens. Foto: Rodrigo Pinto
Linhas municipais e intermunicipais têm intervalo maior à noite e passageiros temem por segurança
Circular durante a noite pela Região é um desafio para quem depende de transporte público. Tanto quem pretende passear, quanto quem precisa realizar um longo trajeto para estudar ou trabalhar, enfrenta problemas.
O grande intervalo entre as linhas causa longa espera nos pontos de ônibus. É o caso do estudante Leonardo Bento de Souza, 19 anos, que precisa pegar dois ônibus para a faculdade. “À noite demora muito mais do que deveria. Fico entre 40 minutos e uma hora no ponto”, afirmou.
Dentre as sete cidades do ABCD, apenas Santo André oferece a opção de ônibus noturnos, que funcionam na madrugada. No total são cinco linhas disponíveis que operam de hora em hora a partir da meia noite.
Os ônibus atendem às linhas I-02 Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria; I-04 Jardim Las Vegas/Parque Capuava; T-15 Hospital Mário Covas/Estação de Santo André; T-29 Vila Suíça/Estação de Santo André (via Condomínio Maracanã); e AL-115 Represa/Estação de Santo André (via Clube de Campo), conforme informações da Prefeitura.
Souza mora em um bairro de Santo André que é atendido por uma linha noturna. Entretanto, o intervalo entre elas é um fator preocupante. “É complicado ficar tanto tempo no ponto nessas horas, ainda mais que moro em um lugar que só é atendido por uma opção de ônibus”, avaliou. As demais linhas andreenses, que param por volta de 00h30, voltam a operar a partir das 4h da manhã.
Em Mauá, os ônibus municipais ficam sem circular durante duas horas e 40 minutos. É o segundo menor tempo da Região, perdendo apenas para Santo André. No município, a circulação fica suspensa a partir da 1h da manhã e os ônibus iniciam os trajetos a partir de 3h40.
Sem solução - A estudante Nayara Fonseca de Sousa, 21 anos, mora em São Caetano, vai para a faculdade no período da noite, na Capital, e gostaria que houvesse linhas noturnas em toda Grande São Paulo. “Não tive problemas com horário porque saio da faculdade 22h15. Mas a partir do sexto semestre não sei como vou fazer, pois vou sair muito mais tarde. Terei que comprar um carro ou, se não for possível financeiramente, vou tentar mudar de turno”, lamentou.
Os sancaetanenses têm o último ônibus municipal rodando até 0h20. Já em São Bernardo, as linhas com maior demanda começam a funcionar às 4h e param a 1h da manhã. São as que atendem aos bairros Rudge Ramos, Taboão, bairros do pós-balsa e Riacho Grande. Em Diadema, as linhas param entre 23h30 e 1h, variando de acordo com o Bairro, retornando o funcionamento após as 4h, conforme informou a Prefeitura.
Rio Grande da Serra possui linhas com última saída de ônibus entre 23h30 e 00h30, de acordo informações da empresa de transporte municipal. Em Ribeirão Pires, a operação é encerrada entre 22h45 e 0h, com variação também diretamente ligada ao Bairro atendido.
Mudança no trólebus atrasa usuários
A mudança realizada pela Metra (Sistema Metropolitano de Transportes) no atendimento da linha de trólebus 285 (Ferrazópolis / São Mateus) dividiu opiniões. O ônibus não realiza mais o desembarque no Terminal Santo André, desde 1º de novembro de 2014. A opção é utilizar a linha 284 (São Mateus / Santo André) ou a 286 (Ferrazópolis / Santo André).
A auxiliar de farmácia Camila Pereira da Silva, 20 anos, já sentiu as consequências da mudança realizada. “O trólebus que vai só pra Santo André demora mais pra passar e vem mais cheio, já perdi horário de compromisso tendo que esperar”, revelou.
Os passageiros foram avisados previamente sobre a alteração por meio de cartazes. No entanto, o que não foi informado pela empresa nos avisos é que o desembarque é realizado normalmente no Terminal de Santo André pela linha 285 (Ferrazópolis / São Mateus), a partir das 23h. Após este horário, a linha 286 (Santo André/Ferrazópolis) para de operar.
Conforme informado em nota pela Metra, a mudança tem como objetivo agilizar o atendimento aos usuários.
Circular durante a noite pela Região é um desafio para quem depende de transporte público. Tanto quem pretende passear, quanto quem precisa realizar um longo trajeto para estudar ou trabalhar, enfrenta problemas.
O grande intervalo entre as linhas causa longa espera nos pontos de ônibus. É o caso do estudante Leonardo Bento de Souza, 19 anos, que precisa pegar dois ônibus para a faculdade. “À noite demora muito mais do que deveria. Fico entre 40 minutos e uma hora no ponto”, afirmou.
Dentre as sete cidades do ABCD, apenas Santo André oferece a opção de ônibus noturnos, que funcionam na madrugada. No total são cinco linhas disponíveis que operam de hora em hora a partir da meia noite.
Os ônibus atendem às linhas I-02 Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria; I-04 Jardim Las Vegas/Parque Capuava; T-15 Hospital Mário Covas/Estação de Santo André; T-29 Vila Suíça/Estação de Santo André (via Condomínio Maracanã); e AL-115 Represa/Estação de Santo André (via Clube de Campo), conforme informações da Prefeitura.
Souza mora em um bairro de Santo André que é atendido por uma linha noturna. Entretanto, o intervalo entre elas é um fator preocupante. “É complicado ficar tanto tempo no ponto nessas horas, ainda mais que moro em um lugar que só é atendido por uma opção de ônibus”, avaliou. As demais linhas andreenses, que param por volta de 00h30, voltam a operar a partir das 4h da manhã.
Em Mauá, os ônibus municipais ficam sem circular durante duas horas e 40 minutos. É o segundo menor tempo da Região, perdendo apenas para Santo André. No município, a circulação fica suspensa a partir da 1h da manhã e os ônibus iniciam os trajetos a partir de 3h40.
Sem solução - A estudante Nayara Fonseca de Sousa, 21 anos, mora em São Caetano, vai para a faculdade no período da noite, na Capital, e gostaria que houvesse linhas noturnas em toda Grande São Paulo. “Não tive problemas com horário porque saio da faculdade 22h15. Mas a partir do sexto semestre não sei como vou fazer, pois vou sair muito mais tarde. Terei que comprar um carro ou, se não for possível financeiramente, vou tentar mudar de turno”, lamentou.
Os sancaetanenses têm o último ônibus municipal rodando até 0h20. Já em São Bernardo, as linhas com maior demanda começam a funcionar às 4h e param a 1h da manhã. São as que atendem aos bairros Rudge Ramos, Taboão, bairros do pós-balsa e Riacho Grande. Em Diadema, as linhas param entre 23h30 e 1h, variando de acordo com o Bairro, retornando o funcionamento após as 4h, conforme informou a Prefeitura.
Rio Grande da Serra possui linhas com última saída de ônibus entre 23h30 e 00h30, de acordo informações da empresa de transporte municipal. Em Ribeirão Pires, a operação é encerrada entre 22h45 e 0h, com variação também diretamente ligada ao Bairro atendido.
Mudança no trólebus atrasa usuários
A mudança realizada pela Metra (Sistema Metropolitano de Transportes) no atendimento da linha de trólebus 285 (Ferrazópolis / São Mateus) dividiu opiniões. O ônibus não realiza mais o desembarque no Terminal Santo André, desde 1º de novembro de 2014. A opção é utilizar a linha 284 (São Mateus / Santo André) ou a 286 (Ferrazópolis / Santo André).
A auxiliar de farmácia Camila Pereira da Silva, 20 anos, já sentiu as consequências da mudança realizada. “O trólebus que vai só pra Santo André demora mais pra passar e vem mais cheio, já perdi horário de compromisso tendo que esperar”, revelou.
Os passageiros foram avisados previamente sobre a alteração por meio de cartazes. No entanto, o que não foi informado pela empresa nos avisos é que o desembarque é realizado normalmente no Terminal de Santo André pela linha 285 (Ferrazópolis / São Mateus), a partir das 23h. Após este horário, a linha 286 (Santo André/Ferrazópolis) para de operar.
Conforme informado em nota pela Metra, a mudança tem como objetivo agilizar o atendimento aos usuários.
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