DATA DA PUBLICAÇÃO 22/10/2009 | Saúde e Ciência
Transplante de órgãos ganha novas regras; SUS passa a financiar doação de pele
O Ministro da Saúde, José Gomes Temporão, afirmou nesta quarta-feira que os cerca de 63 mil pacientes que aguardam na fila de espera de transplante de órgãos no Brasil vão ganhar, até o final deste ano, benefícios e incentivos com o novo regulamento do SNT (Sistema Nacional de Transplantes).
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Doação de órgãos em SP já é 11% maior ao total de 2008
As principais mudanças são um reajuste dos valores pagos às equipes médicas ou hospitais por procedimentos realizados, e a incorporação do financiamento de novas técnicas para o transplante de pele.
"A partir de agora o SUS (Sistema Único de Saúde) vai financiar a retirada e o processamento de pele, que é uma ação inédita no sistema. O transplante de pele é uma modalidade de tratamento salvadora de vidas, inclusive de grandes queimados. Ela não é propriamente um transplante, é uma espécie de curativo biológico, uma casa de passagem até que a pessoa consiga se recuperar e produzir de novo a sua própria pele", afirmou à Folha Online a coordenadora do SNT, Rosana Nothen.
A especialista também disse que, atualmente, transplantes de "coberturas sintéticas" para uma pessoa que tenha sofrido uma queimadura grande são caros e custam em média R$ 20 mil aos hospitais. "Muitas pessoas sairão beneficiadas com o novo procedimento", afirmou.
Investimento
De acordo com Temporão, para a implantação das novas regras de transplantes serão investidos R$ 24,1 bilhões neste ano e ano que vem. Uma das principais mudanças é que o valor pago à equipe envolvida nos procedimentos de captação dos órgãos vai dobrar.
O novo regulamento aponta que a retirada de um coração, que tinha um custo de R$ 585, passará a ter uma verba de R$ 1.170 por procedimento.
Entre as novas ações também estão a entrevista com a família do doador e a manutenção dos prováveis doadores.
"Temos dois desafios principais. Um é sensibilizar a sociedade a ser um doador potencial. O outro é ampliar a captação de órgãos e, portanto, a realização de transplantes", afirmou Temporão.
O ministro ainda afirmou que será criado até o final do ano um banco de dados informatizado, onde os pacientes poderão consultar sua posição na lista de espera e a equipe médica deverá manter os prontuários atualizados. "Assim a atualização será mais ágil", disse.
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As principais mudanças são um reajuste dos valores pagos às equipes médicas ou hospitais por procedimentos realizados, e a incorporação do financiamento de novas técnicas para o transplante de pele.
"A partir de agora o SUS (Sistema Único de Saúde) vai financiar a retirada e o processamento de pele, que é uma ação inédita no sistema. O transplante de pele é uma modalidade de tratamento salvadora de vidas, inclusive de grandes queimados. Ela não é propriamente um transplante, é uma espécie de curativo biológico, uma casa de passagem até que a pessoa consiga se recuperar e produzir de novo a sua própria pele", afirmou à Folha Online a coordenadora do SNT, Rosana Nothen.
A especialista também disse que, atualmente, transplantes de "coberturas sintéticas" para uma pessoa que tenha sofrido uma queimadura grande são caros e custam em média R$ 20 mil aos hospitais. "Muitas pessoas sairão beneficiadas com o novo procedimento", afirmou.
Investimento
De acordo com Temporão, para a implantação das novas regras de transplantes serão investidos R$ 24,1 bilhões neste ano e ano que vem. Uma das principais mudanças é que o valor pago à equipe envolvida nos procedimentos de captação dos órgãos vai dobrar.
O novo regulamento aponta que a retirada de um coração, que tinha um custo de R$ 585, passará a ter uma verba de R$ 1.170 por procedimento.
Entre as novas ações também estão a entrevista com a família do doador e a manutenção dos prováveis doadores.
"Temos dois desafios principais. Um é sensibilizar a sociedade a ser um doador potencial. O outro é ampliar a captação de órgãos e, portanto, a realização de transplantes", afirmou Temporão.
O ministro ainda afirmou que será criado até o final do ano um banco de dados informatizado, onde os pacientes poderão consultar sua posição na lista de espera e a equipe médica deverá manter os prontuários atualizados. "Assim a atualização será mais ágil", disse.
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