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DATA DA PUBLICAÇÃO 21/12/2012 | Cidade
Trabalho infantil fica estável na década
O número de crianças com idade entre 10 e 13 anos que trabalham se manteve praticamente estável no Grande ABC na última década. De acordo com dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a região tinha 5.287 crianças nesta situação em 2000 e passou para 4.809 em 2010.

Apesar de queda de 9% em números absolutos - 478 pequenos trabalhadores a menos -, a proporção dos que trabalham nesta faixa etária passou de 3,12% para 3% das 157,9 mil crianças da região que tem entre 10 e 13 anos.

O cenário observado nas sete cidades vai na contramão dos dados nacional e estadual. No Brasil houve alta de 699 mil, em 2000, para 710 mil em 2010 - a proporção passou de 5,07% para 5,2%. No Estado, o número passou de 46.021 em 2000 para 71.172 casos em 2010.

Entre os municípios da região, Mauá é a líder do ranking com 3,39% da população entre 10 e 13 anos trabalhando - 997 crianças. O segundo lugar ficou com São Caetano, onde a proporção é de 3,37% - 227 pequenos trabalhadores, seguido de Diadema, com 3,32% (887).

Em Ribeirão Pires são 237 menores entre 10 e 13 anos em situação de trabalho infantil, o que equivale a 3,26% da população nesta faixa etária, enquanto Santo André tem 3,21% das crianças com essa idade no trabalho (1.202 crianças) e São Bernardo 2,51% (1.189). A menor taxa é registrada em Rio Grande da Serra - 70 crianças, ou 2,13% dos pequenos nesta faixa de idade.

QUEDA

Em contrapartida, houve queda no número de adolescentes com idade entre 14 e 17 anos que trabalham nas sete cidades - passou de 67.750 (37,53% da população) em 2000 para 41.767 (23,26%) em 2010. No País, havia 3,2 milhões de jovens trabalhadores, equivalentes a 22,6% da população. O número caiu para 2,6 milhões, ou 19,4% em 2010.

O trabalho para menores de 16 anos só é permitido na condição de aprendiz, a partir de 14 anos. Menores de 18 não podem trabalhar em ruas e logradouros, conforme o Decreto Federal 6.481/2008.

Para o coordenador do Grupo de Trabalho Criança Prioridade 1 do Consórcio Intermunicipal Grande ABC, Ariel de Castro Alves, a região ainda tem número alto de crianças que trabalham. "As instituições lutam para erradicar o trabalho infantil", destaca.

Segundo ele, a preocupação das entidades é com menores atuando em feiras livres, na venda de doces nos faróis, entrega de panfletos e como engraxate. Para o especialista, a solução é investir em programas de contraturno escolar, principalmente nas regiões periféricas.

Por Natália Fernandjes - Diário do Grande ABC
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