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DATA DA PUBLICAÇÃO 30/03/2017 | Economia
Trabalhadores voltam a pressionar mercado de trabalho em fevereiro
Trabalhadores voltam a pressionar mercado de trabalho em fevereiro As pessoas que antes estavam inativas voltam a procurar emprego na Região. / Foto: Andréa Iseki
As pessoas que antes estavam inativas voltam a procurar emprego na Região. / Foto: Andréa Iseki
Com mais pessoas procurando vagas, o desemprego aumentou assim como o nível de ocupação

A quantidade de pessoas disponíveis no mercado de trabalho – seja de forma ocupada ou desempregada – voltou a aumentar no ABCD em fevereiro após enfrentar sequência de queda desde outubro do ano passado. O total da PEA (População Economicamente Ativa) chegou ao segundo mês deste ano a 1.392 milhão de pessoas, 22 mil a mais em relação a janeiro. É o que aponta dados divulgados nesta quarta-feira (29/03) pelo Dieese e Fundação Seade, junto ao Consórcio Intermunicipal.

Essa alteração no comportamento dos trabalhadores da Região fez aumentar tanto o contingente de ocupados – que passou de 1.137 milhão em janeiro para 1.148 milhão em fevereiro –, quanto o de desempregados – que fechou fevereiro em 244 mil pessoas, 11 mil a mais em relação ao mês anterior. Com isso, a taxa de desemprego ficou em 17,5%, a maior para o mês de fevereiro desde 2004.

Para o economista do Dieese, responsável pela divulgação dos dados, César Andaku, o retorno do interesse das pessoas em procurar emprego é positivo, mas não representa retomada econômica. “Os últimos meses foram caracterizados pela descrença no mercado de trabalho ao ponto de as pessoas se tornarem inativas. Acredito que agora se trata mais de uma necessidade econômica individual, contas a pagar e dinheiro curto, do que retomada econômica regional”, afirmou.
SETORES

O setor de Serviços impulsionou o aumento da ocupação regional com o total de 642 mil trabalhadores em fevereiro, diferença de 22 mil em relação a janeiro e de 42 mil na comparação com o mesmo mês do ano passado. Por outro lado, a Indústria de Transformação continua demitindo e fechou fevereiro com total de 228 mil trabalhadores, 19 mil a menos em relação a janeiro. Já o Comércio segue estável, com 211 mil trabalhadores.

CONDIÇÃO DE TRABALHO

Do total de ocupados no ABCD, 614 mil possuem carteira assinada. Esse número está em ritmo de queda, sendo sete mil a menos em relação a janeiro e 70 mil na comparação com fevereiro do ano passado.

Como consequência, o número de trabalhadores do setor privado sem carteira assinada passou de 85 mil em janeiro para 88 em fevereiro, e os autônomos somaram 191 pessoas em fevereiro, sendo acréscimo de três mil em relação a janeiro e de 18 mil na comparação com fevereiro do ano passado.

“Com essas mudanças nas relações de trabalho, os rendimentos dos trabalhadores diminuem, o que traz possíveis quedas no consumo e, por consequência, na demanda nas indústrias. É um ciclo que acaba enfraquecendo a economia e a terceirização, caso sancionada, traz essa tendência”, apontou Andaku.

Por Iara Voros - ABCD Maior
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