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DATA DA PUBLICAÇÃO 07/08/2013 | Economia
Trabalhadores vão ocupar Brasília se o Congresso votar projeto da terceirização
Trabalhadores vão ocupar Brasília se o Congresso votar projeto da terceirização Vagner Freitas, presidente da CUT avisa que os trabalhadores vão à Brasília contra aprovação do projeto. Foto: Roberto Parizotti/Divulgação
Vagner Freitas, presidente da CUT avisa que os trabalhadores vão à Brasília contra aprovação do projeto. Foto: Roberto Parizotti/Divulgação
Manifestação na avenida Paulista nesta terça-feira é contra o projeto que precariza as condições de trabalho

A CUT (Central Única dos Trabalhadores) e demais centrais sindicais reuniram cerca de três mil trabalhadores em frente à sede da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), na avenida Paulista, Capital, nesta terça-feira (06/08), contra o PL 4330, que precariza as condições de trabalho. Durante o movimento, a categoria deu o recado: vai invadir e ocupar Brasília se o projeto for colocado em votação em 14 de agosto.

Dessa vez, o alvo das manifestações foram os empresários, que possuem maioria no Congresso Nacional, reforçando a unidade das centrais em torno da pauta da classe trabalhadora. Diversos atos foram realizados nesta manhã e ocorrem até o final do dia nas principais capitais do País e municípios das regiões metropolitanas, em frente às federações e confederações patronais, nos locais de trabalho, ruas, legislativos e prefeituras.

De acordo com Vagner Freitas, presidente da CUT Nacional, o PL 4330 é uma clara tentativa da classe empresarial de legalizar a interposição fraudulenta da mão de obra com o propósito de precarizar ainda mais os postos de trabalho e diminuir os custos. “Se o projeto for votado no dia 14 de agosto, a classe trabalhadora vai ocupar Brasília e o Congresso Nacional”, enfatizou.

O PL 4330, de autoria do deputado Sandro Mabel (PMDB-GO), já recebeu aval do relator do texto na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC) da Câmara, o deputado Arthur Mai

Na segunda-feira (05/08), em mais uma reunião da mesa quadripartite (trabalhadores, empresários, governo e Congresso Nacional), o deputado Arthur Maia afirmou que o processo de negociação está encaminhado e que não há mais espaço para alterações. “Deputados que votarem a favor do Projeto da terceirização serão classificados como inimigos da classe trabalhadora. Vamos divulgar os seus nomes nas ruas, na internet, nos locais de trabalho e recomendar para que os trabalhadores não votem neles em 2014”, relatou Vagner.

Caso o PL 4330 passe pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, os trabalhadores vão parar o Brasil no dia 30 de agosto. “A presidente Dilma (Rousseff) se comprometeu em não compactuar com nenhum retrocesso contra a trabalhadora. É com esta consideração que vamos pautar uma ação mais consistente em Brasília”, declarou Vagner.

“Fizemos este ato em frente à Fiesp porque são os empresários que financiam a maioria dos deputados em Brasília e fazem o lobby contra os interesses da classe trabalhadora. Não podemos esquecer também da nossa luta contra o fator previdenciário, pela valorização das aposentadorias, redução da jornada”, destacou Adi dos Santos Lima, presidente da CUT-SP.

O Secretário-geral da CUT, Sérgio Nobre convocou toda classe trabalhadora a manter o processo permanente de mobilização enquanto o projeto estiver tramitando no Congresso. “A batalha está travada porque a terceirização vem junto com a retirada de direitos, colocando em risco o emprego dos trabalhadores da cidade e do campo, do setor público ou privado. Reforçamos a importância de todos e todas mandarem e-mails para o seu deputado, cobrá-lo no estado, porque só com muita pressão que conseguiremos barrar este projeto”, afirmou.

Por ABCD Maior - Redação
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