DATA DA PUBLICAÇÃO 02/03/2010 | Cidade
Trabalhadores podem acampar na Philips de Mauá
Os 450 trabalhadores da Philips de Mauá podem montar acampamento no pátio da fábrica a partir desta quarta-feira (03/03). A empresa, que fabrica lâmpadas incandescentes, anunciou na última sexta-feira (26/02), que não produzirá mais o produto no País e, por isso, fechará a unidade do bairro Capuava. Desde então, os trabalhadores da fábrica estão em greve.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá só aguarda a posição da DRT (Delegacia Regional de Trabalho) sobre a liminar da empresa que questionou a legalidade da paralisação atual. O presidente do Sindicato, Cícero Firmino, o Martinha, deve comparecer na Capital, nesta terça-feira (02/03), para saber o resultado. Uma assembleia dos trabalhadores está marcada para às 7h30 da quarta-feira (03/03) para definir se organizarão ou não o acampamento.
“Enquanto não houver nada de concreto para os trabalhadores, faremos greve. Agora estamos nas mãos da Justiça”, afirmou Martinha. “A nossa reivindicação é que a Philips crie outro mecanismo de produção, caso isso não seja possível, nós queremos uma indenização para esses trabalhadores e que sejam encaminhados para outros empregos”, falou.
Até agora, 25 metalúrgicos foram demitidos e outros 15 remanejados para outros setores. De acordo com Martinha, em 1990 a fábrica chegou a ter 2 mil trabalhadores.
Trabalhadores - O operador de máquinas, Raimundo Soares, disse que trabalha na empresa há 20 anos, quase metade da sua vida. “Sou casado e tenho um filho, só eu trabalho. Não parei para pensar como será daqui para frente, mas acho que vou me especializar e fazer alguns cursos para procurar outro emprego porque não sei fazer outra coisa, senão lâmpadas”, disse.
Até a auxiliar de produção, Aldenisa Moreira, que está grávida ficará desempregada. “Eu e meu marido trabalhamos aqui. Tenho mais duas filhas e vamos tentar sobreviver no mercado de trabalho”. Atualmente Aldenisa está afastada porque é dirigente sindical.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Santo André e Mauá só aguarda a posição da DRT (Delegacia Regional de Trabalho) sobre a liminar da empresa que questionou a legalidade da paralisação atual. O presidente do Sindicato, Cícero Firmino, o Martinha, deve comparecer na Capital, nesta terça-feira (02/03), para saber o resultado. Uma assembleia dos trabalhadores está marcada para às 7h30 da quarta-feira (03/03) para definir se organizarão ou não o acampamento.
“Enquanto não houver nada de concreto para os trabalhadores, faremos greve. Agora estamos nas mãos da Justiça”, afirmou Martinha. “A nossa reivindicação é que a Philips crie outro mecanismo de produção, caso isso não seja possível, nós queremos uma indenização para esses trabalhadores e que sejam encaminhados para outros empregos”, falou.
Até agora, 25 metalúrgicos foram demitidos e outros 15 remanejados para outros setores. De acordo com Martinha, em 1990 a fábrica chegou a ter 2 mil trabalhadores.
Trabalhadores - O operador de máquinas, Raimundo Soares, disse que trabalha na empresa há 20 anos, quase metade da sua vida. “Sou casado e tenho um filho, só eu trabalho. Não parei para pensar como será daqui para frente, mas acho que vou me especializar e fazer alguns cursos para procurar outro emprego porque não sei fazer outra coisa, senão lâmpadas”, disse.
Até a auxiliar de produção, Aldenisa Moreira, que está grávida ficará desempregada. “Eu e meu marido trabalhamos aqui. Tenho mais duas filhas e vamos tentar sobreviver no mercado de trabalho”. Atualmente Aldenisa está afastada porque é dirigente sindical.
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