DATA DA PUBLICAÇÃO 06/07/2016 | Economia
Trabalhadores no Hospital Brasil iniciam greve nesta quarta
A categoria está em período de campanha salarial e reivindicam reajuste de 12% nos salários. Foto: Fabiano Ibidi
Categoria deve manter 80% dos profissionais em atendimento durante o período de mobilização
Os trabalhadores no Hospital Brasil iniciaram movimento de greve nas primeiras horas desta quarta-feira (06/07). Um grupo de cerca de 280 funcionários se mantêm paralisado, em revezamento, para garantir o atendimento dos pacientes do equipamento, em Santo André. No total, são 1.500 profissionais atuantes e, por lei, 80% da categoria deve ser mantida em suas funções para não prejudicar o público.
A decisão pela greve acontece em meio ao processo de campanha salarial do SindSaúde ABC (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados e Prestadores de Serviço de Saúde), com data-base em 1° de maio, com reivindicação como 12% de reajuste salarial – 9,83% referente à inflação do período e 2,17 de aumento real – e pagamento de R$ 1 mil de participação nos lucros e resultados.
“A nossa pauta foi entregue a todos os representantes patronais atuantes na Região e estão devidamente comunicados sobre o aviso de greve. Nós iniciamos no Hospital Brasil por se tratar de um dos maiores instalados no ABCD de rede privada e que pratica diversas irregularidades sobre os trabalhadores, como erros na folha de pagamento e mudança na jornada de trabalho sem consentimento da categoria, por exemplo”, disse o presidente do sindicato, Almir Rogério da Silva, o Mizito.
O sindicalista apontou “grandes chances” de a greve ser estendida aos outros dois equipamentos de saúde da Rede D’OR instalados na Região: Hospital Assunção (São Bernardo), Hospital e Maternidade Bartira (Santo André). “Em todos os casos que forem necessárias paralisações vamos cumprir o que determina a lei e não vamos prejudicar o atendimento aos pacientes, porque sabemos que é uma área muito delicada para ser parada de qualquer jeito”, afirmou.
MOVIMENTAÇÃO
Na tarde desta última segunda-feira (04/07), os representantes do SindSaúde ABC estiveram no Hospital Brasil para distribuir folhetos da campanha salarial aos trabalhadores e clientes do sistema de saúde, esclarecendo que “a paralisação das atividades poderiam ocorrer a qualquer momento, já que os patrões não oferecem uma proposta de reajuste aceitável”, mas alegam intimidação por parte dos seguranças do equipamento e policias militares.
Por sua vez, o hospital esclareceu, por meio de nota, que as manifestações feitas pelo sindicato profissional decorrem do processo de negociação sindical da categoria profissional da saúde na Região, e informou que compõe e atua na Comissão de Negociação Patronal e que está aberto ao diálogo para uma negociação com patamares sustentáveis.
A nota complementa, ainda, que o hospital já incorreu na prática de antecipação parcial de reajuste aos colaboradores, conforme prática de todos as unidades hospitalares da região, e que o atendimento aos pacientes e usuários está normalizado.
Os trabalhadores no Hospital Brasil iniciaram movimento de greve nas primeiras horas desta quarta-feira (06/07). Um grupo de cerca de 280 funcionários se mantêm paralisado, em revezamento, para garantir o atendimento dos pacientes do equipamento, em Santo André. No total, são 1.500 profissionais atuantes e, por lei, 80% da categoria deve ser mantida em suas funções para não prejudicar o público.
A decisão pela greve acontece em meio ao processo de campanha salarial do SindSaúde ABC (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Privados e Prestadores de Serviço de Saúde), com data-base em 1° de maio, com reivindicação como 12% de reajuste salarial – 9,83% referente à inflação do período e 2,17 de aumento real – e pagamento de R$ 1 mil de participação nos lucros e resultados.
“A nossa pauta foi entregue a todos os representantes patronais atuantes na Região e estão devidamente comunicados sobre o aviso de greve. Nós iniciamos no Hospital Brasil por se tratar de um dos maiores instalados no ABCD de rede privada e que pratica diversas irregularidades sobre os trabalhadores, como erros na folha de pagamento e mudança na jornada de trabalho sem consentimento da categoria, por exemplo”, disse o presidente do sindicato, Almir Rogério da Silva, o Mizito.
O sindicalista apontou “grandes chances” de a greve ser estendida aos outros dois equipamentos de saúde da Rede D’OR instalados na Região: Hospital Assunção (São Bernardo), Hospital e Maternidade Bartira (Santo André). “Em todos os casos que forem necessárias paralisações vamos cumprir o que determina a lei e não vamos prejudicar o atendimento aos pacientes, porque sabemos que é uma área muito delicada para ser parada de qualquer jeito”, afirmou.
MOVIMENTAÇÃO
Na tarde desta última segunda-feira (04/07), os representantes do SindSaúde ABC estiveram no Hospital Brasil para distribuir folhetos da campanha salarial aos trabalhadores e clientes do sistema de saúde, esclarecendo que “a paralisação das atividades poderiam ocorrer a qualquer momento, já que os patrões não oferecem uma proposta de reajuste aceitável”, mas alegam intimidação por parte dos seguranças do equipamento e policias militares.
Por sua vez, o hospital esclareceu, por meio de nota, que as manifestações feitas pelo sindicato profissional decorrem do processo de negociação sindical da categoria profissional da saúde na Região, e informou que compõe e atua na Comissão de Negociação Patronal e que está aberto ao diálogo para uma negociação com patamares sustentáveis.
A nota complementa, ainda, que o hospital já incorreu na prática de antecipação parcial de reajuste aos colaboradores, conforme prática de todos as unidades hospitalares da região, e que o atendimento aos pacientes e usuários está normalizado.
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